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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

henrique pec
Na primeira semana depois das eleições, o Congresso Nacional deu um claro recado à presidente reeleita Dilma Rousseff (PT): derrubou o decreto bolivariano que criava conselhos populares em órgão públicos, convocou ministros e a presidente da Petrobras, Graça Foster, para prestar esclarecimentos em comissões e ensaia desengavetar propostas que causam dor de cabeça ao Planalto, como o chamado Orçamento Impositivo. Para Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados, Dilma precisa saber “conversar e “compartilhar mais” já nos próximos dois meses, quando encerra seu primeiro mandato. “Não pode ser como vinha sendo: o PT escolhendo o que quisesse, principalmente os melhores ministérios, e deixando o resto para os outros. Não pode e não deve ser assim. A presidente Dilma tem dois meses para provar que as coisas não vão ser assim”, afirmou. Depois de onze mandatos na Câmara, Alves foi derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte e ficará sem mandato em janeiro. Nos últimos dias, seu nome passou a figurar na bolsa de apostas do futuro ministério de Dilma, o que ele descarta. Mas, como reza o anedotário político de Brasília, quando se quer um cargo de ministro, o melhor a fazer é dizer justamente o contrário – diz a máxima que, a partir daí, seu nome passará ser lembrado constantemente. Leia a entrevista ao site de VEJA.
Como o senhor viu o apoio de Lula ao seu adversário Robinson Faria (PSD) na disputa ao governo do Rio Grande do Norte? Eu fui surpreendido. O Lula nunca tinha visto o Robinson na vida dele. Esqueceram de avisar que o Robinson que ele apoiou neste ano é o mesmo que há quatro anos ele gravou contra. Se amanhã passar do lado, acho que o Lula nem o reconhece mais. Enquanto eu era líder do PMDB, sempre que havia uma votação importante, o Lula me chamava para conversar e para negociar. Agora, ele grava uma entrevista em um formato de bate-papo elogiando o Robinson, dizendo que ele ia mudar o Rio Grande do Norte. Isso foi decisivo [para a derrota], foram muitas inserções ao longo de vários dias.
O senhor chegou a procurar o PT pedindo que as gravações não se repetissem no segundo turno? Eu procurei o Michel Temer, que na hora telefonou para o Lula pedindo para que não gravasse mais. Tudo bem que a chapa do Robinson estava com o PT para o Senado, mas no plano nacional eu estava com a Dilma. Depois que pedi para pararem, foi quando usaram as propagandas desbragadamente. O Lula não deve ter feito nenhum gesto para pararem de usar. O Temer também procurou o Rui Falcão, mas não adiantou. Ficou uma coisa muito constrangedora. O Lula ia lá toda hora e classificava o outro candidato como a mudança. Mas sou eu que o conheço, eu que o ajudei, que fui o seu parceiro.
Então como fica a relação entre o PT e o senhor depois destas eleições? A Dilma teve outro comportamento. Eu disse que ela poderia ir lá no Estado que todos estaríamos ao lado dela. Mas também disse que ia entender se ela achasse melhor não ir, e ela realmente não foi. Não tenho nada a reclamar dela. Mas, com o Lula, eu vou fazer o quê? Tem de ter maturidade e experiência para virar essa página. Eu reconheço que a participação dele foi muito importante para o resultado eleitoral. Mas, com ressentimentos, ficamos menores. E eu não quero ficar menor com isso.
A derrubada do decreto de Dilma foi um troco ao PT? Essa afirmativa é desinformação ou má-fé. Essa matéria aguardava votação há três meses. Eu decidi pautá-la, fiz um pronunciamento defendendo que o decreto era inconstitucional, tentei diversas vezes que o Aloizio Mercadante o retirasse e apresentasse um projeto de lei com urgência. O que nós queríamos era tirar a vinculação dos conselhos à Presidência da República. Toda votação que se abria, a oposição começava a obstruir enquanto não pautasse o decreto. Na hora que deu para ser votado, a obstrução do PT não teve jeito. Se já era meu desejo que ele fosse votado e derrubado e a pressão estava grande, não teve como ser diferente. A Câmara ia ficar em um impasse sem votar nada? Mas isso não tem nada a ver com situação nenhuma. Eu já falei com a Dilma, dei parabéns pela eleição, e ela sequer tocou neste assunto. A presidente ainda disse que na próxima semana, quando voltar de viagem, gostaria de falar comigo porque ia precisar muito da minha ajuda.
O que o senhor acha que tem de mudar na relação entre Executivo e Legislativo no novo governo? A Dilma nunca foi parlamentar e nunca passou nesta Casa, como todos os outros presidentes passaram e sabem das tensões que temos aqui, da necessidade de dar respostas. Ela exerceu uma função gerencial e se tornou presidente da República. Eu acho que ela precisa conversar mais. Quando convencer, muito bem. Quando não, ser convencida. Acho que ela vai partir para isso, para um modelo diferente do primeiro mandato. Até porque antes ela tinha um contexto eleitoral muito favorável, mas agora não, está dividido. E aqui, pelo radicalismo da campanha, é um prato cheio para o Aécio, porque as coisas vão se tornar ainda mais radicais. Mais do que nunca vai exigir a colaboração do PMDB e ela própria vai ter de conversar mais com o setor produtivo, com representantes empresariais, com o setor sindical e com parlamentares.
Este ano foi marcado por tensões entre a bancada do PMDB e o Planalto. O que o Michel Temer disse sobre o novo governo depois da reeleição? Nada. Mas agora a situação é outra. De fora da janela do Palácio do Planalto há um país dividido. E tem de se ter muito cuidado para que amanhã não haja uma crise. Agora tem de se calçar a sandália da humildade. A Dilma, na reta final das eleições, quando precisou da ajuda do Nordeste, recorreu ao Lula. Até então quase não se via o Lula participar das eleições, ele estava mais focado na disputa de São Paulo. A Dilma tem de compartilhar mais, de participar mais. Não pode ser como vinha sendo, o PT escolhendo o que quisesse, principalmente os melhores ministérios, e deixando o resto para os outros. Não pode e não deve ser assim. A Dilma tem dois meses para provar que as coisas não vão ser assim.
Qual o caminho natural para a presidência da Câmara? Antes uma aliança entre o PT e o PMDB era importante porque juntava muitos votos e quase conseguia maioria. Era um rodízio que se impunha por serem as duas grandes bancadas da Casa. Agora mudou a configuração e essas duas legendas não fazem 140 votos. O fato de elas se entenderem não é nenhuma garantia de que farão o presidente da Casa. Deve-se buscar o candidato que repete o sentimento da Casa, da independência, que procure angariar apoio tanto da base quanto da oposição. Há, hoje, um PMDB que não votou em Dilma. Nessa configuração confusa e muito dividida, acho que o discurso vencedor vai ser de quem falar pelo Parlamento. Eu acho inevitável que o PMDB procure a todos, oposição e governo, e caracterize o discurso de Parlamento.
Há hoje um nome alternativo ao Eduardo Cunha? Não. Ele é a indicação da bancada. O Eduardo tem credibilidade, é respeitado pelos parceiros, pelos adversários e cumpre acordos. É um nome muito forte.
O senhor está na Câmara há 44 anos. Está preparado para não viver mais essa rotina?Preparadíssimo. Eu passei a minha vida inteira morando em hotel sozinho, passava dois ou três dias com a família e viajava. Imagine o que é pegar um avião toda terça e quinta ao longo de todo esse tempo. Agora eu estou preocupado com a minha qualidade de vida. Eu tenho uma empresa de comunicação e vou ficar no comando do PMDB do meu Estado. Continuo na política. Mas quero ter mais qualidade fazendo o que eu gosto.
E a possibilidade de assumir algum ministério? Muitos querem que eu fique em Brasília. Há pressão nesse sentido pela experiência que eu tenho aqui. Eu poderia ficar fazendo um meio de campo entre o Michel Temer e o Eduardo Cunha. Mas a indicação que eu tenho agora é ter uma qualidade de vida melhor.
Então o senhor descarta tornar-se ministro? Descarto. Qualquer ministério. Ministério é pior, porque a gente tem de estar aqui de segunda a sexta. A política sacrifica muito a família. Eu tenho dois filhos que quase não vejo. A gente começa a ver que o tempo está passando e está perdendo algumas oportunidades. Então há coisas que vêm pelo bem. Eu tenho um jornal, uma TV e vou ter participação política, mas vivendo com mais estabilidade.
Quem poderia ser capaz de fazer esse meio campo e melhorar o diálogo com o Parlamento?O Jacques Wagner, ex-governador da Bahia, é uma boa pessoa. Ele é experiente, competente, malandro. Eu acho que ele vai para Relações Institucionais. A Dilma não pode mais correr riscos. O país está dividido.
Veja

“Plebiscito para reforma política é perda de tempo e de dinheiro”

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Caberá ao Legislativo federal a discussão sobre reforma política. Pelo menos, se depender do doutor em Direito Constitucional e mestre em Direito Eleitoral, Erick Pereira, estava nesta sexta-feira no Rio de Janeiro, onde participa de uma banca de doutorado, foi ouvido pel’O Jornal de Hoje para avaliar a discussão nacional em torno do polêmico tema que se arrasta a décadas em Brasília.
Segundo Erick Pereira, a discussão tem mesmo que ficar a cargo do Legislativo, que é quem tem competência para realizar esse debate. E, se for o caso, depois, “fazer um referendo para ver se a população aprova ou não o que foi decidido”. “O plebiscito seria pura perda de tempo e de dinheiro público”, analisou Pereira.
O plebiscito é uma consulta direta ao cidadão em que ele se manifesta sobre um assunto antes que uma lei sobre o tema seja estabelecida. Também uma consulta pública, o referendo é uma forma do cidadão decidir sobre um determinado tema, sobre uma lei após ela ter sido elaborada e aprovada pelos órgãos competentes do Governo nacional.
Jornal de Hoje

Albert Dickson diz que Henrique perdeu eleição por erro de estratégia

Futuro deputado, atual presidente da Câmara Municipal de Natal afirma que representará três importantes segmentos na Assembleia Legislativa: médicos, evangélicos e de auditores fiscais

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Joaquim Pinheiro
Repórter de Política
Médico oftalmologista, auditor fiscal do tesouro estadual e vereador por 2 mandatos atualmente no exercício da presidência da Câmara Municipal de Natal, Albert Dickson foi eleito deputado estadual com mais de 37 mil votos entre os quais mais de 21 mil na capital do Estado, tornando-se o mais votado da coligação “União pela Mudança” que teve o deputado Henrique Eduardo como candidato a governador, João Maia, vice e Wilma de Faria senadora. Evangélico da Igreja Assembleia de Deus, o futuro deputado mostra-se otimista com a sua nova missão. Nesta entrevista ele fala das suas expectativas para o mandato, como feita sua campanha e a importância de representar os segmentos, médico, evangélico e dos auditores fiscais. Questionado sobre o insucesso eleitoral da chapa majoritária, Albert Dickson entende que houve erro de estratégia. “No caso de Henrique Eduardo faltou dizer  que ele foi um dos que mais trouxeram recursos federais para o Estado. Sobre Wilma de Faria faltou divulgar as obras estruturantes que ela realizou como governadora e o trabalho que realizou na Constituinte”, ressalta. Sobre a sucessão na Assembleia Legislativa, Albert Dickson defende um nome de consenso. Segue a entrevista:
O JORNAL DE HOJE – Quais suas expectativas para o novo mandato de deputado estadual?
ALBERT DICKSON – São boas. Sairemos de uma atuação na capital para ter mais abrangência em todo o Estado. Na campanha percorri todo o Rio Grande do Norte apresentando-me como candidato e constatando os problemas do Estado. Vi muita carência, principalmente no setor de saúde. Entendo que existe dependência nas principais cidades onde deveriam ser criados polos de excelência. Os problemas de média e alta complexidade estão sendo encaminhados para resolver na capital, daí a sobrecarga Hospital Walfredo Gurgel, é o que se convencionou chamar de ambulancioterapia. Na condição de auditor fiscal vamos ajudar à secretaria de Tributação para que seja continuado o trabalho de aperfeiçoamento e capacitação técnica com modernização da malha tributária.
JH – Como foi feita sua campanha a deputado estadual?
AD – Primeiramente com humildade e com a força do trabalho social, médico e auditor fiscal. Isso é uma coisa que gosto de fazer e ajudou muito na minha campanha. Tive também a força dos evangélicos que é muito representativa no Rio Grande do Norte.
JH – O senhor representa 3 importantes segmentos da sociedade, o médico, o evangélico e o dos auditores. O que isso representa?
AD – É importantíssimo para essas categorias. Os auditores fiscais nunca tiveram representantes na Assembleia Legislativa e a partir de agora existirá uma referência no parlamento estadual para defender seus interesses. Vamos fortalecer a bancada médica ao lado de Getúlio Rêgo,  Álvaro Dias e Galeno Torquato, já que 2 colegas médicos não conseguiram se reeleger que foram Leonardo Nogueira e Vivaldo Costa. Antonio Jácome deixa a Assembleia Legislativa porque se elegeu deputado federal. Com relação ao segmento evangélico da mesma forma. Procuraremos ser um dos seus interlocutores ao lado do deputado Jacó Jácome.
JH – O segmento evangélico tem sido cada vez mais presente nos parlamentos. Qual a importância desse fenômeno?
AD – Os evangélicos representam 25 por cento da votação nacional e isso tem grande significação. Existe a informação que 70 por cento desse universo votam em evangélicos, desde que tenha um bom histórico. No Rio Grande do Norte esse número chega a 22 por cento em alguns municípios como Upanema, Serra do Mel e Parnamirim o eleitorado evangélico chega a mais de 35 por cento.
JH – Que avaliação o senhor faz da campanha eleitoral esse ano?
AD – Entendo ter sido propositiva. Houve embates e debates o que é salutar para a democracia. Cada dia mais a população torna-se esclarecida e exigente. Acredito que o saldo foi bastante positivo.
JH – No seu entendimento quais as razões do insucesso eleitoral de Henrique Eduardo para governador e Wilma de Faria para senadora?
AD – No caso de Henrique acho que houve erro de estratégia. O principal era mostrar à população que o candidato do PMDB foi quem mais trouxe recursos para o Estado e tem uma atuação destacada na política nacional que tem contribuído para divulgar o Rio Grande do Norte. Faltou isso, entre outras coisas. Foi um somatório que junto provocou o insucesso do candidato peemedebista. Com relação a Wilma de Faria faltou mostrar as obras estruturantes que ela fez, a exemplo da ponte da Redinha, entre várias outras, além do trabalho realizado pela então deputada constituinte.
JH – O esperar do futuro governo?
AD – Robinson Faria tem a vantagem de ter o respeito da Assembleia Legislativa e um bom relacionamento por ter sido presidente em 3 oportunidades. Ele terá que colocar em prática o que prometeu, principalmente trabalhar pela melhoria da qualidade de vida da população norte-rio-grandense. Através da bancada federal tentar aumentar a vinda de recursos para o Estado, melhorando os índices na saúde, educação e segurança.
JH – O eleitor mudou de comportamento nessa eleição?
AD – Antigamente haviam líderes no interior que comandava o voto. Isso agora está diferente. Acabou-se o voto de cabresto e os chamados currais eleitorais. O eleitor está mais consciente e mais crítico.
JH – Qual sua posição com relação à sucessão da Assembleia Legislativa?
AD – Teremos quase 2 meses de conversas e entendimentos. Esperamos que a votação ocorra sem interferência externa, respeitando o voto de todos. O ideal seria um consenso. O meu partido, o PROS, certamente terá candidato que é o atual presidente Ricardo Motta.http://jornaldehoje.com.br/

‘Dilma Rousseff tem dois meses para mudar o estilo de governar’, avisa Alves

Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves afirma que a presidente reeleita tem de adotar nova forma de negociação com o Congresso imediatamente e descarta assumir um ministério no ano que vem

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Na primeira semana depois das eleições, o Congresso Nacional deu um claro recado à presidente reeleita Dilma Rousseff (PT): derrubou o decreto bolivariano que criava conselhos populares em órgão públicos, convocou ministros e a presidente da Petrobras, Graça Foster, para prestar esclarecimentos em comissões e ensaia desengavetar propostas que causam dor de cabeça ao Planalto, como o chamado Orçamento Impositivo. Para Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados, Dilma precisa saber “conversar e “compartilhar mais” já nos próximos dois meses, quando encerra seu primeiro mandato. “Não pode ser como vinha sendo: o PT escolhendo o que quisesse, principalmente os melhores ministérios, e deixando o resto para os outros. Não pode e não deve ser assim. A presidente Dilma tem dois meses para provar que as coisas não vão ser assim”, afirmou. Depois de onze mandatos na Câmara, Alves foi derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte e ficará sem mandato em janeiro. Nos últimos dias, seu nome passou a figurar na bolsa de apostas do futuro ministério de Dilma, o que ele descarta. Mas, como reza o anedotário político de Brasília, quando se quer um cargo de ministro, o melhor a fazer é dizer justamente o contrário – diz a máxima que, a partir daí, seu nome passará ser lembrado constantemente. Leia a entrevista ao site de VEJA.
Como o senhor viu o apoio de Lula ao seu adversário Robinson Faria (PSD) na disputa ao governo do Rio Grande do Norte? Eu fui surpreendido. O Lula nunca tinha visto o Robinson na vida dele. Esqueceram de avisar que o Robinson que ele apoiou neste ano é o mesmo que há quatro anos ele gravou contra. Se amanhã passar do lado, acho que o Lula nem o reconhece mais. Enquanto eu era líder do PMDB, sempre que havia uma votação importante, o Lula me chamava para conversar e para negociar. Agora, ele grava uma entrevista em um formato de bate-papo elogiando o Robinson, dizendo que ele ia mudar o Rio Grande do Norte. Isso foi decisivo [para a derrota], foram muitas inserções ao longo de vários dias.
O senhor chegou a procurar o PT pedindo que as gravações não se repetissem no segundo turno? Eu procurei o Michel Temer, que na hora telefonou para o Lula pedindo para que não gravasse mais. Tudo bem que a chapa do Robinson estava com o PT para o Senado, mas no plano nacional eu estava com a Dilma. Depois que pedi para pararem, foi quando usaram as propagandas desbragadamente. O Lula não deve ter feito nenhum gesto para pararem de usar. O Temer também procurou o Rui Falcão, mas não adiantou. Ficou uma coisa muito constrangedora. O Lula ia lá toda hora e classificava o outro candidato como a mudança. Mas sou eu que o conheço, eu que o ajudei, que fui o seu parceiro.
Então como fica a relação entre o PT e o senhor depois destas eleições? A Dilma teve outro comportamento. Eu disse que ela poderia ir lá no Estado que todos estaríamos ao lado dela. Mas também disse que ia entender se ela achasse melhor não ir, e ela realmente não foi. Não tenho nada a reclamar dela. Mas, com o Lula, eu vou fazer o quê? Tem de ter maturidade e experiência para virar essa página. Eu reconheço que a participação dele foi muito importante para o resultado eleitoral. Mas, com ressentimentos, ficamos menores. E eu não quero ficar menor com isso.
A derrubada do decreto de Dilma foi um troco ao PT? Essa afirmativa é desinformação ou má-fé. Essa matéria aguardava votação há três meses. Eu decidi pautá-la, fiz um pronunciamento defendendo que o decreto era inconstitucional, tentei diversas vezes que o Aloizio Mercadante o retirasse e apresentasse um projeto de lei com urgência. O que nós queríamos era tirar a vinculação dos conselhos à Presidência da República. Toda votação que se abria, a oposição começava a obstruir enquanto não pautasse o decreto. Na hora que deu para ser votado, a obstrução do PT não teve jeito. Se já era meu desejo que ele fosse votado e derrubado e a pressão estava grande, não teve como ser diferente. A Câmara ia ficar em um impasse sem votar nada? Mas isso não tem nada a ver com situação nenhuma. Eu já falei com a Dilma, dei parabéns pela eleição, e ela sequer tocou neste assunto. A presidente ainda disse que na próxima semana, quando voltar de viagem, gostaria de falar comigo porque ia precisar muito da minha ajuda.
O que o senhor acha que tem de mudar na relação entre Executivo e Legislativo no novo governo? A Dilma nunca foi parlamentar e nunca passou nesta Casa, como todos os outros presidentes passaram e sabem das tensões que temos aqui, da necessidade de dar respostas. Ela exerceu uma função gerencial e se tornou presidente da República. Eu acho que ela precisa conversar mais. Quando convencer, muito bem. Quando não, ser convencida. Acho que ela vai partir para isso, para um modelo diferente do primeiro mandato. Até porque antes ela tinha um contexto eleitoral muito favorável, mas agora não, está dividido. E aqui, pelo radicalismo da campanha, é um prato cheio para o Aécio, porque as coisas vão se tornar ainda mais radicais. Mais do que nunca vai exigir a colaboração do PMDB e ela própria vai ter de conversar mais com o setor produtivo, com representantes empresariais, com o setor sindical e com parlamentares.
Este ano foi marcado por tensões entre a bancada do PMDB e o Planalto. O que o Michel Temer disse sobre o novo governo depois da reeleição? Nada. Mas agora a situação é outra. De fora da janela do Palácio do Planalto há um país dividido. E tem de se ter muito cuidado para que amanhã não haja uma crise. Agora tem de se calçar a sandália da humildade. A Dilma, na reta final das eleições, quando precisou da ajuda do Nordeste, recorreu ao Lula. Até então quase não se via o Lula participar das eleições, ele estava mais focado na disputa de São Paulo. A Dilma tem de compartilhar mais, de participar mais. Não pode ser como vinha sendo, o PT escolhendo o que quisesse, principalmente os melhores ministérios, e deixando o resto para os outros. Não pode e não deve ser assim. A Dilma tem dois meses para provar que as coisas não vão ser assim.
Qual o caminho natural para a presidência da Câmara? Antes uma aliança entre o PT e o PMDB era importante porque juntava muitos votos e quase conseguia maioria. Era um rodízio que se impunha por serem as duas grandes bancadas da Casa. Agora mudou a configuração e essas duas legendas não fazem 140 votos. O fato de elas se entenderem não é nenhuma garantia de que farão o presidente da Casa. Deve-se buscar o candidato que repete o sentimento da Casa, da independência, que procure angariar apoio tanto da base quanto da oposição. Há, hoje, um PMDB que não votou em Dilma. Nessa configuração confusa e muito dividida, acho que o discurso vencedor vai ser de quem falar pelo Parlamento. Eu acho inevitável que o PMDB procure a todos, oposição e governo, e caracterize o discurso de Parlamento.
Há hoje um nome alternativo ao Eduardo Cunha? Não. Ele é a indicação da bancada. O Eduardo tem credibilidade, é respeitado pelos parceiros, pelos adversários e cumpre acordos. É um nome muito forte.
O senhor está na Câmara há 44 anos. Está preparado para não viver mais essa rotina?Preparadíssimo. Eu passei a minha vida inteira morando em hotel sozinho, passava dois ou três dias com a família e viajava. Imagine o que é pegar um avião toda terça e quinta ao longo de todo esse tempo. Agora eu estou preocupado com a minha qualidade de vida. Eu tenho uma empresa de comunicação e vou ficar no comando do PMDB do meu Estado. Continuo na política. Mas quero ter mais qualidade fazendo o que eu gosto.
E a possibilidade de assumir algum ministério? Muitos querem que eu fique em Brasília. Há pressão nesse sentido pela experiência que eu tenho aqui. Eu poderia ficar fazendo um meio de campo entre o Michel Temer e o Eduardo Cunha. Mas a indicação que eu tenho agora é ter uma qualidade de vida melhor.
Então o senhor descarta tornar-se ministro? Descarto. Qualquer ministério. Ministério é pior, porque a gente tem de estar aqui de segunda a sexta. A política sacrifica muito a família. Eu tenho dois filhos que quase não vejo. A gente começa a ver que o tempo está passando e está perdendo algumas oportunidades. Então há coisas que vêm pelo bem. Eu tenho um jornal, uma TV e vou ter participação política, mas vivendo com mais estabilidade.
Quem poderia ser capaz de fazer esse meio campo e melhorar o diálogo com o Parlamento? O Jacques Wagner, ex-governador da Bahia, é uma boa pessoa. Ele é experiente, competente, malandro. Eu acho que ele vai para Relações Institucionais. A Dilma não pode mais correr riscos. O país está dividido. Fonte: Veja

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Veja aponta Henrique como substituto de Garibaldi na Previdência

henrique e garibaldi juntinhos
Sem função parlamentar em 2015, depois da derrota nas eleições para governador do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves vem sendo sondado pelo governo para assumir a pasta da Previdência, que é comandada pelo seu tio, Garibaldi Alves. A aliados, o atual presidente da Câmara disse que, por ora, não aceitará o cargo. Voltará para Natal para cuidar dos negócios da família e militar pelo partido.
Dar a Previdência a Henrique Alves é a estratégia do governo para acalmar os ânimos do peemedebista depois da derrota que sofreu em seu estado natal. Alves ficou irado depois que o ex-presidente Lula apareceu apoiando seu adversário Robinson Faria (PSD-RN).

Álvaro Dias topa disputar eleição contra Ricardo Motta para Assembleia

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Terminado o período eleitoral, no último domingo (26), as discussões giram em torno da sucessão na presidência da Assembleia Legislativa. De um lado, o atual presidente da Casa, Ricardo Motta, foi campeão de votos na sua coligação e é candidato natural.
E do outro lado ele já tem adversários que toparam o desafio de disputar o comando do Legislativo estadual. Um para ser mais exato: Álvaro Dias, que já foi presidente da Assembleia, e retoma seu mandato a partir de janeiro. Muitos analistas esperavam uma eleição de consenso, mas promete uma intensa mobilização.

Derrotado em Pau dos Ferros, Getúlio assume: “Eleitor não obedece mais às lideranças”

Após prometer “lapada” de Henrique no 2º turno, deputado reavalia a influência das lideranças políticas e ressalta o “voto autônomo”

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Joaquim Pinheiro e Ciro Marques
Repórteres de Política
O deputado estadual reeleito, Getúlio Rêgo (DEM), estava confiante no poder dele como liderança política e prometeu a Henrique Eduardo Alves (PMDB) a vitória dele em Pau dos Ferros. A derrota do peemedebista no primeiro e no segundo turno no município, porém, parece que fez o democrata repensar a situação. Agora, Getúlio já afirma que o eleitor está mais autônomo e não se deixa influenciar tanto como ocorria anteriormente.
“A eleição de 2014 foi diferente. A população não se pauta mais por lideranças políticas”, afirmou Getúlio Rêgo, reeleito para o 9º mandato na Assembleia Legislativa. Para o democrata, os políticos hoje não podem mais “se arvorar” como proprietários de voto. “O que se viu foi uma total autonomia do eleitor”, observou.
Getúlio Rêgo é uma prova dessa situação de autonomia do eleitor. Após declarar apoio a Henrique, em meio à polêmica união de “adversários em Pau dos Ferros”, o democrata trabalhou ao lado do filho, o ex-prefeito da cidade, Leonardo Rêgo, e do atual chefe do Executivo, Fabrício Torquato. Mesmo assim, no primeiro turno, o peemedebista perdeu para Robinson Faria (PSD) por uma diferença de cerca de 200 votos.
A situação mexeu com o “brio” de Getúlio Rêgo – e de Leonardo também – e a situação ficou ainda mais grave com o anúncio de Fabrício Torquato de que apoiaria Robinson. “Henrique vai dar uma lapada em Robinson em Pau dos Ferros”, afirmou Getúlio Rêgo, avisando que iria redobrar os esforços para garantir uma vitória expressiva do peemedebista na cidade.
O que aconteceu, no entanto, é a prova da autonomia do eleitor – ou, como Robinson afirmou, do “voto livre”. O candidato apoiado por Getúlio, por Leonardo e pelo lado peemedebista caiu de 5,7 mil votos, para pouco mais de 5 mil. Robinson, por sua vez, subiu de 5,9 mil, para 9,4 votos.
Líder de Rosalba, Rêgo reconhece descontrole no Governo: “Henrique livrou-se de grande problema”
Reconhecer que as lideranças políticas não influenciam mais “tanto assim” os votos dos eleitores não foi o único reconhecimento importante feito pelo deputado Getúlio Rêgo em contato com O Jornal de Hoje. O parlamentar afirmou, também, que a atual gestão estadual gasta mais do que arrecada e, por isso, não consegue honrar com seus principais compromissos, como o pagamento dos servidores. Detalhe: Getúlio Rêgo é o líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa e o principal defensor de Rosalba Ciarlini (DEM) nos últimos três anos e 10 meses de gestão.
“O Rio Grande do Norte está sem condições de pagar o funcionalismo porque gasta mais do que arrecada”, constatou Getúlio Rêgo, afirmando que, particularmente, espera que o futuro governador Robinson Faria nomeie uma boa equipe e seja bem sucedido, já que no seu entendimento o cenário real não é bom.
Por isso, inclusive, Getúlio Rêgo deu a entender que foi melhor assim, ao falar da derrota de Henrique e das dificuldades que o peemedebista teria ao gerir o Rio Grande do Norte. “Entendo que Henrique Eduardo livrou-se de um grande problema”, afirmou Getúlio Rêgo e ainda ironizou: “Quero ver Mineiro pedindo aumento para os professores a partir do próximo ano”.
A declaração, claro, se referiu ao deputado Fernando Mineiro, do Partido dos Trabalhadores, que durante o Governo Rosalba Ciarlini cobrou o aumento do salário dos professores e, agora, será aliado da gestão Robinson Faria, tendo que, em tese, manter a postura de cobrança e exigir melhorias para a Educação, mesmo ciente da crise financeira da gestão estadual.
A crise essa, inclusive, só seria amenizada se for firmado um “pacto político” pela governabilidade estadual. Só assim, segundo Getúlio Rêgo, será “gerada a governabilidade”.
http://jornaldehoje.com.br/

DISSON LISBOA É CONDENADO PELO TJ E PODERÁ FICAR IMPEDIDO DE SER EMPOSSADO DEPUTADO ESTADUAL


Condenado por órgão colegiado (Turma do TJRN)nesta terça-feira 28 de Outubro, ao não prover a apelação que visava absolve-lo do crime tipificado no artigo 89, caput, da Lei 8.666/93, o Deputado Eleito Disson Lisboa, poderá não tomar posse por estar configurado na hipótese do Art. 1, I, “e”, 1 da Lei Complementar 64/90 – ficha suja
Art. 1º São inelegíveis:
I – para qualquer cargo:
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes:
1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público;

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Guarda Municipal assina convênio para realizar rondas ostensivas em escolas de Natal

Foto divulgação

A Guarda Municipal de Natal, através da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, assinou um convênio para, a partir de agora, realizar rondas ostensivas e preventivas nas escolas municipais. A parceria feita com a Secretaria Municipal de Educação deverá reforçar a segurança e, principalmente, resgatar a tranquilidade para alunos, pais e professores.
Secretário Paulo César durante solenidade com o prefeito Carlos Eduardo.

“Além do trabalho de rondas ostensivas, será feito um trabalho de monitoramento e segurança preventiva, com palestras para os alunos. Então, ganha a sociedade, ganha o cidadão natalense. Podem ter certeza que todos que fazem a Secretaria de Segurança darão o máximo para alcançar os objetivos do projeto”, disse o secretário Paulo César Ferreira da Costa.

De acordo com ele, a Ronda Escolar da Guarda Municipal terá como foco evitar a circulação de drogas no ambiente das escolas, bem como inibirá a atuação de assaltantes nas imediações e até mesmo dará mais segurança aos educadores.

O prefeito Carlos Eduardo falou da importância do projeto. “A gente reconhece que a Guarda Municipal já vem desempenhando um grande trabalho na proteção ao patrimônio da Prefeitura e do povo de Natal, bem como até atuado na área das escolas. Mas com esse convenio isso será reforçado. É importante frisar que o principal redutor da violência é a educação, então, a garantia de mais segurança nas escolas será fator decisivo”, declarou.

Com a assinatura do convênio entre a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social e a Secretaria Municipal de Educação, os guardas municipais que estiverem de folga irão integrar a ronda ostensiva nas escolas, recebendo diárias operacionais pelos serviços prestados.

Fonte: Portal BO

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Em entrevistas, Robinson reafirma compromissos assumidos durante campanha


robinson entrevistas
Um dia após a vitória nas urnas na eleição de governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD) reafirmou os compromissos assumidos em campanha. Em entrevistas nesta segunda-feira (27) a TV Cabugi, Tv Ponta Negra, Tribuna do Norte, Folha de São Paulo, Valor Econômico e Estadão, Robinson falou dos projetos para o Estado e agradeceu os 877.286 votos. “Reafirmo o nosso compromisso de trabalho e empenho em cuidar das pessoas, oferecendo um serviço público de qualidade com bons resultados para a população na saúde, segurança, educação e promovendo o desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte”, destacou.
Em entrevista na TV Cabugi, o governador eleito para administrar o Estado nos próximos quatro anos, iniciando em janeiro de 2015, falou sobre os desafios na gestão estadual. “Vamos priorizar o pagamento em dia do funcionalismo público e a eficiência da máquina pública em todo o Estado”, frisou. Robinson foi entrevistado também na TV Ponta Negra e reafirmou compromissos com a saúde, educação. “Vamos construir um novo hospital de Traumas em Natal e Centros de Diagnósticos em Natal e Mossoró, cuidando da prevenção e tratamento de doenças e garantindo mais qualidade de vida a população”, justificou.

Fátima diz que mandato no Senado será “aliado incansável do RN”

robinson fatima vitoria
A senadora eleita Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, destacou neste domingo (26) que as vitórias de Dilma Rousseff, na presidência, e de Robinson Faria, no Governo, representaram o sentimento dos brasileiros de avançar ainda mais no país e, no caso dos potiguares, de promover o Estado para o trilho do desenvolvimento nacional. Ela destacou que Robinson terá seu mandato no Senado como um “aliado incansável” em favor do RN.
Fátima acompanhou o governador eleito na coletiva após o resultado da apuração das urnas, na noite de domingo. Ambos seguiram em carreata pela zona sul da capital, percurso finalizado no Ponto 7 em Ponta Negra, onde uma multidão os aguardava. A senadora afirmou que os norte-rio-grandenses podem esperar a continuidade do trabalho que permeou os 12 anos de deputada federal. “Me dedicarei ao meu estado com a mesma seriedade e comprometimento”, frisou.

Na Região Potengi, Robinson venceu em 8 município; Henrique, em 3

O governador eleito, Robinson Faria (PSD) também foi vitorioso na Região Potengi. Dos 11 municípios, Robinson venceu em 8 (Barcelona, Bom Jesus, Ielmo Marinho, Santa Maria, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé e Senador Elói de Souza), Henrique (PMDB) venceu apenas em 3 (Lagoa de Velhos, Riachuelo e Ruy Barbosa).

Somando os votos dos 11 municípios do Potengi, Robinson obteve 28.553 votos (53,80%), e Henrique obteve 24.516 votos (46,20%). A maioria do governador eleito no Potengi foi de 4.037 votos, em percentual a maioria foi de 7,60%.

Foi a virada de Robinson no 2º turno no Potengi, pois no 1º turno, havia perdido com desvantagem de 511 votos. Do 1º para o 2º turno, Robinson reverteu em Barcelona, Bom Jesus e São Pedro, Henrique conseguiu reverter em Lagoa de Velhos.

A maior vantagem na Região: Pró-Robinson foi em São Paulo do Potengi com a maioria de 1.857 votos (19,26%), e Pró-Henrique foi em Ruy Barbosa com maioria de 692 votos (27,18%).

A vitória mais apertada na Região: Pró-Robinson foi em Bom Jesus com maioria de 136 votos (2,54%), e Pró-Henrique foi em Lagoa de Velhos, com maioria de apenas 29 votos (2,24%).

Vale destacar que na Região Potengi, entre os prefeitos, Robinson contava apenas com os apoios de 3 prefeitos: Naldinho (São Paulo do Potengi), Bruno Patriota (Ielmo Marinho), e a que aderiu já no 2º turno, Robenice (São Pedro). Enquanto que Henrique, contava com os apoios de prefeitos de 8 municípios: Neto Mafra e Zamith (Barcelona), Júnior (Bom Jesus), Igor Araújo (Lagoa de Velhos), Mara (Riachuelo), Nica (Ruy Barbosa), Celina (Santa Maria), Gutemberg (São Tomé) e Kerginaldo (Senador Elói de Souza). http://www.blogdosilverioalves.com/

‘FAREMOS UM GOVERNO TÉCNICO’, DIZ ROBINSON FARIA APÓS SER ELEITO NO RN

O candidato eleito governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), falou sobre a vitória em uma coletiva de imprensa na residência onde mora, no bairro de Petropólis, na Zona Leste de Natal. Emocionado, ele agradeceu aos eleitores e aos partidos que o apoiaram e afirmou que fará “um governo técnico”, com a base em um secretariado formado por especialistas.
“Faremos um governo técnico. Estou totalmente livre para premiar a competência. O fator decisivo para integrar a minha equipe não será bandeira partidária. Será a competência. No meu governo não terá essa história de um tempo para arrumar a casa. Vou trabalhar desde o primeiro dia para fazer um governo inovador, ousado, moderno e restabelecer o diálogo com a sociedade”, declarou o novo governador.
O candidato destacou a presença do Partido dos Trabalhadores (PT) como aliado em sua campanha, sobretudo o apoio da senadora eleita no Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, que também ocupará o cargo pela primeira vez.
“Reconheço a importância do PT na minha eleição. Foi uma campanha desigual. O outro candidato teve recursos, alianças, mas não teve o povo no palanque. Fizemos uma campanha pautada na cidadania, no espírito público, que mostrou a inteligência do povo potiguar”, disse Robinson.
Campanha
Desde o início da campanha Robinson Faria afirmava que sua candidatura era “uma chance à democracia no Rio Grande do Norte” para que o estado não tivesse uma “eleição de um candidato só”. A candidatura teve o apoio de oito partidos. O principal adversário foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que contou com o apoio de dezoito partidos.
Propostas
Durante toda a campanha Robinson Faria prometeu tratar a segurança pública como prioridade. Dentre as propostas, está a integração das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), e a implantação da “polícia comunitária” para assegurar uma polícia próxima do cidadão, que utiliza a força de forma legal e proporcional, por meio do irrestrito respeito aos direitos humanos, a qualificação em consonância com a utilização de tecnologia avançada e a interação com a comunidade.
Ele defende ainda o fim do desvio de função na segurança pública que não objetiva apenas fazer os agentes retornarem às suas instituições de origem, mas assegurar que desempenhem as atribuições para as quais foram concursados nas suas próprias instituições.

sábado, 25 de outubro de 2014

ROBINSON REPUDIA ATAQUES: ‘A MÁSCARA CAIU. ELE VOLTOU A SER O HENRIQUE ALVES DE SEMPRE’

O candidato do PSD a governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), se disse indignado com as baixarias do candidato do PMDB, Henrique Alves, utilizadas na reta final da campanha com o intuito de reverter o quadro desfavorável nas pesquisas. Atingido em sua honra, o vice-governador afirmou que o adversário quis passar, no início da campanha, imagem de líder maduro, ao destacar que faria uma campanha de alto nível. Entretanto, de acordo com Robinson, essa máscara caiu, provando que a postura inicial de Henrique era apenas de um personagem.
“Minha indignação é quanto à mudança da condução da campanha do opositor, o desespero. Bastou a pesquisa sinalizar nossa vitória, começou o festival de baixarias. Isso me causa indignação e perplexidade. A população não queria que a campanha fosse nesse nível. Todos os dias são mentiras, acusações, calúnias. A população não suporta mais esse tipo de atitude. Eu mesmo esperava que o candidato tivesse outra conduta. Até pelo cargo que ele ocupa, de presidente da Câmara dos Deputados, um dos mais importantes do Brasil. Jamais imaginei que ele pudesse ter posto a campanha nesse nível de tantas baixarias”, disse Robinson.
Na reta final da campanha eleitoral deste ano, Henrique apresenta sob forma de “escândalo” o fato de Robinson possuir 98 apartamentos no residencial Caravelas, em Parnamirim, que faz parte do Minha Casa, Minha Vida. A defesa de Robinson explicou que não há nada de irregular nisso. Ele era proprietário do terreno onde foram construídos os apartamentos e ficou com parte dos imóveis como permuta. Um contrato, inclusive, “totalmente legal”, segundo a defesa. A justiça já se pronunciou a respeito, acatando a defesa de Robinson e determinando direito de resposta no programa de Henrique. O juiz eleitoral Cícero Macedo, na sua decisão, disse que “a inverdade contida na propaganda busca passar, com informações distorcidas, uma imagem negativa e maculadora da honra e imagem do candidato Robinson Faria”.
PERSONAGEM
Robinson criticou duramente a conduta de Henrique. Para o candidato do PSD, que, segundo a última pesquisa Ibope, tem 54% dos votos contra 46% do opositor, o nível da campanha de Henrique mostra a face real do peemedebista. “Henrique falou no começo da campanha que era um novo Henrique, que tinha feito reflexão, que tinha sepultado o passado. Só que era um personagem; não era real. O verdadeiro Henrique é esse. Radical, acusando, promovendo baixarias, usando os veículos de comunicação ligados a ele para atacar os adversários. Esse é o verdadeiro Henrique. O Henrique do começo da campanha era uma farsa. Minha indignação é essa. Esperava uma campanha do mais alto nível. E ele voltou àquelas práticas políticas velhas, antigas, ultrapassadas, e que o povo não quer mais”, observou ainda o vice.
Na visão de Robinson, Henrique subestimou que tinha um adversário que poderia crescer. “Ele se achava vitorioso, e quis passar para o povo a posição de um líder maduro. Mas era apenas um personagem. Bastou a campanha passar para o segundo turno que a máscara caiu. E ele voltou a ser o velho Henrique de sempre. Ou seja, Henrique não mudou, não vai mudar, nem é mudança”, finalizou Robinson.
Mineiro: “Índice de baixaria é o indicador de derrota medido pelo Instituto do Desespero”
O deputado estadual reeleito Fernando Mineiro (PT) declarou na manhã desta quarta-feira que o nível de baixaria na campanha de Henrique Alves (PMDB) é um indicador da derrota eleitoral do candidato no próximo domingo. Segundo Mineiro, o desespero do peemedebista é compreensível, vez que contava com vitória no primeiro turno da eleição, e agora se vê na iminência de uma derrota no segundo turno. “Acho que esse processo de baixarias acabou servindo para tirar a máscara de quem dizia que faria uma campanha propositiva. No meu ponto de vista, o índice de baixaria é o indicador de derrota, medido pelo instituto do desespero. Quanto maior o nível de baixaria, menor é o voto do eleitor”, afirmou o petista, que coordena a campanha eleitoral de Robinson em Natal.
Mineiro torce para que o nível da campanha melhore, mas destacou não ter ficado surpreso com o chamado “marketing do esgoto”, usado na campanha de Henrique para tentar reverter o quadro eleitoral adverso mostrado pela pesquisa Ibope (56% para Robinson e 46% para Henrique). “Sobre o nível da campanha, espero que não prevaleça tão baixo. É desespero, compreensível, para quem cantava em verso e prosa que ganharia a eleição numa barbada. Eu sou um cara compreensível, compreendo a agonia das pessoas”, disse o petista, destacando que, embora não tenha ficado surpreso, o fato é que, “na iminência da derrota, o adversário usa de todas as armas, o que só aprofunda a derrota”.
Ao partir para expedientes sensacionalistas e falaciosos no programa de rádio e TV, tentando criar escândalos inexistentes, como o dos apartamentos da MRV, Henrique encarna o que representa como político, segundo Mineiro. “Eu disse que Henrique era a síntese dos últimos 40 anos de campanha no RN. Esse tipo de coisa é uma das características desse passado. Ele representa esse passado, é da cultura dele”, observou.
Para o petista, Robinson vencerá a eleição no próximo domingo porque o uso de estratégias como a utilizada por Henrique “só faz diminuir a votação de Henrique”. E insiste: “O índice de baixaria é inversamente proporcional ao índice de votos. Quanto maior a baixaria, menor o voto. Não me baseio por pesquisa para medir isso, mas pelo instituto desespero”, afirmou, destacando que, apesar disso, na reta final, a disputa será voto a voto. “Nada de já ganhou, apesar de todos os indicativos. Venceremos a eleição, tanto local, como nacional. Vamos ganhar em Natal, devido ao debate e à discussão e ao convencimento das pessoas. Voto a voto até o último momento e vamos ganhar”, frisou.

FÁTIMA BEZERRA: “ELEITOR DO RN JÁ SE DEFINIU. A VITÓRIA DE ROBINSON FARIA”

Senadora eleita pelo Rio Grande do Norte, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) disse hoje que, diante das últimas pesquisas, a expectativa é de vitória do candidato do PSD a governador, Robinson Faria, nas urnas deste domingo. Em entrevista à Rádio Cidade, a petista declarou que, neste momento do segundo turno, o povo já fez sua escolha e irá confirmar Robinson governador e Dilma Rousseff (PT) presidente da República nas urnas. “Eu não sou pessoa de subestimar adversário, de maneira nenhuma. Mas nossa expectativa é de vitória”, disse Fátima, complementando em seguida: “Estou muito confiante e acho que o povo do Rio Grande do Norte já fez a sua escolha. O que nós esperamos agora é, se Deus quiser, no dia 26, a confirmação desse sentimento popular em prol da candidatura de Robinson a governador, bem como a candidatura de Dilma a presidente”.
Ao analisar a reta final da campanha, Fátima afirmou que ho
uve movimento crescente de fortalecimento da candidatura de Robinson. “Recebemos muitos apoios políticos nesse segundo turno, de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores e demais lideranças políticas”, frisou. Ela disse que a aliança saiu vitoriosa no primeiro turno com a vitória dela para o Senado contra a candidata do acordão, a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB). E que agora, no segundo turno, o povo irá confirmara a vitória definitiva da aliança, elegendo Robinson governador. “Saímos do primeiro turno vitoriosos, sem dúvida nenhuma. Além de ganhar a disputa para o Senado, e isso não é qualquer coisa, o povo, com muita sabedoria, mandou Robinson para o segundo turno”, destacou.
Agora, disse Fátima, a aliança chega ao segundo turno na condição de favorita. “Porque as pesquisas que foram divulgadas até o presente momento apresentam o nosso candidato Robinson governador na frente”, disse. “Se você pegar a pesquisa da Certus, no primeiro turno o candidato adversário tinha quase sete pontos na frente de Robinson”, enfatiza, destacando que as duas pesquisas divulgadas no segundo turno colocam Robinson na frente. “Viramos o jogo. Agora é trabalhar incansavelmente até domingo”, afirma Fátima, conclamando a militância a não esmorecer. “Até por que eu tenho alertado muito a militância, os nossos apoiadores: nada de salto alto. Essa campanha foi assim no primeiro turno, está sendo assim e será assim até domingo. Incansavelmente. Trabalhando incansavelmente”.
“Campanha que parte para o campo do ataque, perde o apreço popular”
Ao falar sobre a agressividade da campanha de Henrique Alves contra Robinson neste segundo turno Fátima afirmou se tratar de uma estratégia equivocada do opositor. “Acho essa estratégia equivocada. A população não acolhe esse tipo de estratégia. Muito pelo contrário. A campanha que parte para o campo do ataque, da agressão, só faz é perder o sentimento popular. Porque o que o povo quer, afinal de contas, é ouvir propostas, projetos, conhecer a história de seu candidato, sua trajetória e saber qual é o projeto, quais são as propostas que ele tem a apresentar para que nós possamos ter um futuro promissor para a população do RN”.
Fátima afirmou que, nesse aspecto de propostas, Robinson representa a mudança. “Robinson tem se concentrado exatamente nessa direção”, declarou, acrescentando que a campanha adversária, ao partir para ataques e mentiras, desrespeita o eleitor. “Esse tipo de campanha eu acho que é um desrespeito ao eleitor e está aí a própria Justiça Eleitoral também desaprovando esse tipo de campanha, tanto é que o nosso candidato tem ganhado todos os direitos de respostas”, declarou.
Senadora se emociona ao falar das dificuldades da campanha
A deputada Fátima se emocionou ao conceder entrevista à Rádio Cidade, esta manhã. Foi às lágrimas ao lembrar as dificuldades que teve de enfrentar para efetivar o projeto de chegar ao Senado da República. “O Rio Grande do Norte sabe que não foi simples para mim, tomar essa decisão”, disse a senadora eleita, lembrando que em determinado momento o PT ficou num isolamento político grande no Estado. “E as pessoas chegavam para mim, e diziam: ‘Mas, Fátima, você tem um mandato de deputada federal assegurado’. Porque se eu tivesse ido para deputado federal eu teria renovado esse mandato. E as pessoas diziam que não poderíamos perder esse mandato, que esse mandato é importante para a educação, importante para o nosso Estado”, disse, voz embargada.
Fátima não parou aí. Relatou que ao abrir mão de uma reeleição certa, teria a dificuldade de se lançar numa disputa “que era só uma vaga, enfrentado de uma forma gigantesca o que popularmente o povo chamou de ‘acordão’, mais de 18 partidos, enfrentado figuras políticas como invencíveis, como imbatíveis, uma aliança que reuniu as forças, do ponto de vista político, mais tradicionais, mais poderosas do Rio Grande do Norte, todos os ex-governadores praticamente a classe política toda lá, um aparato financeiro grande, aparato midiático. As pessoas diziam, Fátima isso é uma luta muito desigual, mas, enfim, ouvi o sentimento popular e eu disse que o que me alimentava de enfrentar esse desafio era a esperança que eu tinha que a minha candidatura galvanizasse o sentimento popular e isso aconteceu”, disse a petista, ressaltando o papel fundamental da juventude, tendo à frente os estudantes do IFRN, da Universidade e nem geral.
Fátima destacou, por fim, disputar o Senado foi luta desafiadora. “Não tenho nenhuma dúvida que essa foi a luta mais difícil, a campanha que mais vai me marcar e as lições que ela deixou, porque eu cheguei, foi eleita senadora porque o povo do Rio Grande do Norte imprimiu um protagonismo político a esta luta, dando uma lição de coragem, uma lição de ousadia e resistência”, afirmou, destacando, ainda, a participação de Robinson Farias e a aliança com PSD e o PCdoB, que tem como candidato a vice-governador o deputado estadual Fábio Dantas. “Essa aliança foi fundamental, muito importante para chegarmos aonde chegamos. Robinson foi subestimado, foi desacreditado, diziam que Robinson não chegaria ao primeiro turno. Aliás, diziam que ele não teria coragem nem de ser candidato. Quero colocar aqui que o PSD no plano nacional é nosso parceiro e em nenhum momento vacilou na defesa do apoio na reeleição da presidenta Dilma, seja quando ela tivesse em uma condição mais confortável, ou menos confortável”, destacou.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

AÉCIO LIDERA COM NOVE PONTOS DE VANTAGEM SOBRE DILMA.

Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra que o candidato do PSDB chega à reta final da campanha com 54,6% das intenções de voto, enquanto a petista soma 45,4%.

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada a partir da terça-feira 21 reafirma a liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff nos últimos dias da disputa pela sucessão presidencial. Segundo o levantamento que entrevistou 2 mil eleitores de 24 Estados, o tucano soma 54,6% dos votos válidos, contra 45,4% obtidos pela presidenta Dilma Rousseff. Uma diferença de 9,2 pontos percentuais, o que equivale a aproximadamente 12,8 milhões de votos. A pesquisa também constatou que a dois dias das eleições 11,9% do eleitorado ainda não decidiu em quem votar. “Como no primeiro turno, deverá haver uma grande movimentação do eleitor no próprio dia da votação”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Se for considerado o número total de votos, a pesquisa indica que Aécio conta com o apoio de 48,1% do eleitorado e a candidata do PT 40%.
De acordo com Guedes, a pesquisa realizada em cinco regiões do País e em 136 municípios revela que o índice de rejeição à candidatura de Dilma Rousseff se mantém bastante elevado para quem disputa. 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição contra o tucano Aécio Neves é de 33,7%. Segundo o diretor do Sensus, a taxa de rejeição pode indicar a capacidade de crescimento de cada um dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade de crescimento. Outro indicador apurado pela pesquisa Istoé/Sensus diz respeito á votação espontânea, quando nenhum nome é apresentado para o entrevistado. Nessa situação, Aécio também está à frente de Dilma, embora a petista esteja ocupando a Presidência da República desde janeiro de 2011. O tucano é citado espontaneamente por 47,8% dos eleitores e a petista por 39,4%. 0,2% citaram outros nomes e 12,8% disseram estar indecisos ou dispostos a votar em branco.
Para conquistar os indecisos as duas campanhas apostam as últimas fichas nos principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. O objetivo do PSDB e ampliar a vantagem obtida em São Paulo no primeiro turno e procurar virar o jogo em Minas e no Rio. Em São Paulo, Aécio intensificou a campanha de rua, com a participação constante do governador reeleito, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De acordo com as pesquisas realizadas pelo comando da campanha de Aécio, em Minas o tucano já estaria na frente de Dilma e a vantagem veio aumentando dia a dia na última semana. Processo semelhante ocorreu em Pernambuco, depois de Aécio receber o apoio explícito da família de Eduardo Campos e do governador eleito, Paulo Câmara. Os mesmos levantamentos indicam que no Rio de Janeiro a candidatura do senador mineiro vem crescendo, mas ainda não ultrapassou a presidenta. Para reverter esse quadro, Aécio aposta no apoio de lideranças locais, basicamente de Romário, senador eleito pelo PSB, que deverá acompanhá-lo nos últimos atos de campanha. Para consolidar a liderança, Aécio tem usado os últimos programas no horário eleitoral gratuito para apresentar-se ao eleitor como o candidato da mudança contra o PT. Isso porque, as pesquisas internas mostram a maior parte do eleitor brasileiro se manifesta com o desejo de tirar o partido do governo.
No comando petista, embora não haja um consenso sobre qual a melhor opção a ser colocada em prática nos dois últimos dias de campanha, a ordem inicial é a de continuar a apostar na estratégia de desconstrução do adversário. Nas duas últimas semanas, o que se constatou é que, ao invés de usar parlamentares eleitos para esse tipo de ação – como costumava fazer o partido em eleições passadas -- os petistas escalaram suas principais lideranças para a missão, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a própria candidata. Os petistas apostam no problema da falta d’água para tirar votos de Aécio em São Paulo e numa maior presença de Dilma em Minas para procurar se manter á frente do tucano no Estado.

PESQUISA ISTOÉ/Sensus
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR-01166/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – De 21 a 24 de outubro
Margem de erro - +/- 2,2%
Confiança – 95%