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sábado, 25 de outubro de 2014

FÁTIMA BEZERRA: “ELEITOR DO RN JÁ SE DEFINIU. A VITÓRIA DE ROBINSON FARIA”

Senadora eleita pelo Rio Grande do Norte, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) disse hoje que, diante das últimas pesquisas, a expectativa é de vitória do candidato do PSD a governador, Robinson Faria, nas urnas deste domingo. Em entrevista à Rádio Cidade, a petista declarou que, neste momento do segundo turno, o povo já fez sua escolha e irá confirmar Robinson governador e Dilma Rousseff (PT) presidente da República nas urnas. “Eu não sou pessoa de subestimar adversário, de maneira nenhuma. Mas nossa expectativa é de vitória”, disse Fátima, complementando em seguida: “Estou muito confiante e acho que o povo do Rio Grande do Norte já fez a sua escolha. O que nós esperamos agora é, se Deus quiser, no dia 26, a confirmação desse sentimento popular em prol da candidatura de Robinson a governador, bem como a candidatura de Dilma a presidente”.
Ao analisar a reta final da campanha, Fátima afirmou que ho
uve movimento crescente de fortalecimento da candidatura de Robinson. “Recebemos muitos apoios políticos nesse segundo turno, de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores e demais lideranças políticas”, frisou. Ela disse que a aliança saiu vitoriosa no primeiro turno com a vitória dela para o Senado contra a candidata do acordão, a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB). E que agora, no segundo turno, o povo irá confirmara a vitória definitiva da aliança, elegendo Robinson governador. “Saímos do primeiro turno vitoriosos, sem dúvida nenhuma. Além de ganhar a disputa para o Senado, e isso não é qualquer coisa, o povo, com muita sabedoria, mandou Robinson para o segundo turno”, destacou.
Agora, disse Fátima, a aliança chega ao segundo turno na condição de favorita. “Porque as pesquisas que foram divulgadas até o presente momento apresentam o nosso candidato Robinson governador na frente”, disse. “Se você pegar a pesquisa da Certus, no primeiro turno o candidato adversário tinha quase sete pontos na frente de Robinson”, enfatiza, destacando que as duas pesquisas divulgadas no segundo turno colocam Robinson na frente. “Viramos o jogo. Agora é trabalhar incansavelmente até domingo”, afirma Fátima, conclamando a militância a não esmorecer. “Até por que eu tenho alertado muito a militância, os nossos apoiadores: nada de salto alto. Essa campanha foi assim no primeiro turno, está sendo assim e será assim até domingo. Incansavelmente. Trabalhando incansavelmente”.
“Campanha que parte para o campo do ataque, perde o apreço popular”
Ao falar sobre a agressividade da campanha de Henrique Alves contra Robinson neste segundo turno Fátima afirmou se tratar de uma estratégia equivocada do opositor. “Acho essa estratégia equivocada. A população não acolhe esse tipo de estratégia. Muito pelo contrário. A campanha que parte para o campo do ataque, da agressão, só faz é perder o sentimento popular. Porque o que o povo quer, afinal de contas, é ouvir propostas, projetos, conhecer a história de seu candidato, sua trajetória e saber qual é o projeto, quais são as propostas que ele tem a apresentar para que nós possamos ter um futuro promissor para a população do RN”.
Fátima afirmou que, nesse aspecto de propostas, Robinson representa a mudança. “Robinson tem se concentrado exatamente nessa direção”, declarou, acrescentando que a campanha adversária, ao partir para ataques e mentiras, desrespeita o eleitor. “Esse tipo de campanha eu acho que é um desrespeito ao eleitor e está aí a própria Justiça Eleitoral também desaprovando esse tipo de campanha, tanto é que o nosso candidato tem ganhado todos os direitos de respostas”, declarou.
Senadora se emociona ao falar das dificuldades da campanha
A deputada Fátima se emocionou ao conceder entrevista à Rádio Cidade, esta manhã. Foi às lágrimas ao lembrar as dificuldades que teve de enfrentar para efetivar o projeto de chegar ao Senado da República. “O Rio Grande do Norte sabe que não foi simples para mim, tomar essa decisão”, disse a senadora eleita, lembrando que em determinado momento o PT ficou num isolamento político grande no Estado. “E as pessoas chegavam para mim, e diziam: ‘Mas, Fátima, você tem um mandato de deputada federal assegurado’. Porque se eu tivesse ido para deputado federal eu teria renovado esse mandato. E as pessoas diziam que não poderíamos perder esse mandato, que esse mandato é importante para a educação, importante para o nosso Estado”, disse, voz embargada.
Fátima não parou aí. Relatou que ao abrir mão de uma reeleição certa, teria a dificuldade de se lançar numa disputa “que era só uma vaga, enfrentado de uma forma gigantesca o que popularmente o povo chamou de ‘acordão’, mais de 18 partidos, enfrentado figuras políticas como invencíveis, como imbatíveis, uma aliança que reuniu as forças, do ponto de vista político, mais tradicionais, mais poderosas do Rio Grande do Norte, todos os ex-governadores praticamente a classe política toda lá, um aparato financeiro grande, aparato midiático. As pessoas diziam, Fátima isso é uma luta muito desigual, mas, enfim, ouvi o sentimento popular e eu disse que o que me alimentava de enfrentar esse desafio era a esperança que eu tinha que a minha candidatura galvanizasse o sentimento popular e isso aconteceu”, disse a petista, ressaltando o papel fundamental da juventude, tendo à frente os estudantes do IFRN, da Universidade e nem geral.
Fátima destacou, por fim, disputar o Senado foi luta desafiadora. “Não tenho nenhuma dúvida que essa foi a luta mais difícil, a campanha que mais vai me marcar e as lições que ela deixou, porque eu cheguei, foi eleita senadora porque o povo do Rio Grande do Norte imprimiu um protagonismo político a esta luta, dando uma lição de coragem, uma lição de ousadia e resistência”, afirmou, destacando, ainda, a participação de Robinson Farias e a aliança com PSD e o PCdoB, que tem como candidato a vice-governador o deputado estadual Fábio Dantas. “Essa aliança foi fundamental, muito importante para chegarmos aonde chegamos. Robinson foi subestimado, foi desacreditado, diziam que Robinson não chegaria ao primeiro turno. Aliás, diziam que ele não teria coragem nem de ser candidato. Quero colocar aqui que o PSD no plano nacional é nosso parceiro e em nenhum momento vacilou na defesa do apoio na reeleição da presidenta Dilma, seja quando ela tivesse em uma condição mais confortável, ou menos confortável”, destacou.

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