A juíza da 6ª Vara Criminal, Emanuella Cristina Pereira Fernandes, tem prazo máximo de cinco dias para se pronunciar sobre a denúncia feita pelo Ministério Público referente ao esquema fraudulento em torno da inspeção veicular no Rio Grande do Norte, desbaratado no mês passado pela Operação Sinal Fechado. Os Promotores de Defesa do Patrimônio Público entregaram a denúncia na última sexta-feira, apontando 34 pessoas envolvidas, entre elas, os ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira, o suplente do senador José Foi liberada ontem, por decisão da própria juíza, no site do Tribunal de Justiça, a denúncia (processo nº 0135747-04.2011.8.20.0001) da promotoria. No material, o MP inclui novos personagens no esquema fraudulento da Inspar. É o caso da diretora geral da Delphi Engenharia Cintya Delfino e do seu ex-marido Eduardo de Oliveira Patrício. Na busca e apreensão, de acordo com os promotores, foram colhidas provas de que Eduardo foi intermediário no pagamento de vantagem indevida de George Olímpio para Wilma de Faria, no valor de R$ 140 mil, como doação na campanha eleitoral em 2010, através da Delphi. O contrato entre as empresas de Olímpio e Eduardo teria sido assinado por Cinthya, que também é sócia da empresa de engenharia."Enfim, Eduardo Patrício travou diversos diálogos com membros da organização criminosa traçando estratégias para não perder o contrato de concessão do Consórcio Inspar", aponta a denúncia.Ao longo da denúncia os promotores do Patrimônio Público explicam ao Judiciário como era a participação de cada um dos 34 denunciados no esquema da Inspar. Um dos interrogatórios mais citados nas páginas do documento é o de Nilton José de Meira, realizado pelo Ministério Público, após sua prisão no dia 24 de novembro, no Paraná. Ele é sócio da Planet Busines, empresa paranaense que celebrou contrato emergencial fraudulento com o Detran em dezembro de 2010. Nilton é acusado de repassar parte dos lucros da empresa para George pagar propina a agentes públicos e fazer lavagem de dinheiro. Agripino, ex-deputado federal João Faustino e o advogado e proprietário da Inspar, George Olímpio.
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