Veja fotos dos presos que fugiram da Cadeia Pública de Nova Cruz, RN
Dois presos fugiram na madruga desta terça (20) usando uma 'teresa'.
Agentes penitenciários do GOE foram chamados para fazer recontagem.
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| Severino Rodrigues da Silva e Anderson dos Santos Souza escaparam usando uma ‘teresa’ (Foto: Divulgação/Coape) |
A Coordenadoria de Administrição
Penitenciária (Coape) divulgou fotos dos dois detentos que fugiram do Cadeia
Pública de Nova Cruz, município distante 90 quilômetros de Natal,
na madrugada desta terça-feira (20). De acordo com o Durval Franco, coordenador
da Coape, os presos foram identificados como Severino Rodrigues da Silva e
Anderson dos Santos Souza. Segundo a PM, os presos usaram uma ‘teresa’ (uma
espécie de corda feita com lençóis) para escapar da cadeia.
De acordo com Felipe Bruno, diretor da
unidade, esse foi o primeiro registro de fuga na Cadeia Pública de Nova Cruz,
inaugurada em março de 2010. "A unidade sempre foi reconhecida como
modelo, é tanto que nunca foram apreendidos celulares e nem drogas. Porém,
depois dessa onda rebeliões, parte do patrimônio público foi depredado",
disse o diretor. Segundo ele, um processo de licitação já foi iniciado para
reparar os danos sofridos pela unidade.
O Grupo
de Operações Especiais (GOE), que pertence ao sistema prisional, foi acionado
para uma intervenção. Uma contagem foi realizada ainda na manhã desta terça e
confirmou a fuga de dois presos.
Durante a
madrugada, guariteiros viram os dois detentos fora da cadeia. De acordo com a
Polícia Militar, buscas estão sendo feitas na região de mata nas proximidades
da unidade prisional.
O
presídio de Nova Cruz possui
capacidade para 224 presos, mas tem atualmente mais de 250 apenados. A cadeia é
uma das 12 unidades do estado que estão proibidas pela Justiça de receber novos
detentos.
A lista
inclui:
-
Presídio Provisório Raimundo Nonato Fernandes (Cadeia Pública de Natal), em
Natal;
- Centro de Detenção Provisória de Pirangi, em Natal;
- Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta;
- Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta;
- Penitenciária Estadual Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega (Pereirão), em Caicó;
- Penitenciária Estadual de Parnamirim, em Parnamirim;
- Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, em Parnamirim;
- Centro de Detenção Provisória de Nova Parnamirim, em Parnamirim;
- Centro de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim, em Parnamirim;
- Cadeia Pública de Caraúbas, em Caraúbas;
- Centro de Detenção Provisória de Santa Cruz, em Santa Cruz.
- Centro de Detenção Provisória de Pirangi, em Natal;
- Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta;
- Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta;
- Penitenciária Estadual Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega (Pereirão), em Caicó;
- Penitenciária Estadual de Parnamirim, em Parnamirim;
- Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, em Parnamirim;
- Centro de Detenção Provisória de Nova Parnamirim, em Parnamirim;
- Centro de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim, em Parnamirim;
- Cadeia Pública de Caraúbas, em Caraúbas;
- Centro de Detenção Provisória de Santa Cruz, em Santa Cruz.
Sistema em calamidade
O sistema penitenciário potiguar está em calamidade pública desde o dia 17 de março após uma onda de rebeliões que atingiu pelo menos 14 das 33 unidades prisionais do estado. O decreto, renovado em setembro, tem validade até março de 2016.
O sistema penitenciário potiguar está em calamidade pública desde o dia 17 de março após uma onda de rebeliões que atingiu pelo menos 14 das 33 unidades prisionais do estado. O decreto, renovado em setembro, tem validade até março de 2016.
De acordo
com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), já foram gastos mais de R$ 5.6
milhões nas reformas das unidades depredadas. A secretaria reconhece que o
sistema penitenciário dop RN é ultrapassado e precisa de uma modernização com
mais eficiência e tecnologia nos processos. G1/RN
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