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sábado, 25 de julho de 2015

Delegado e mais oito são indiciados por desvios de recursos em fundo de pensão

Delegado Olavo Dantas e a advogada Thayna Moura, indiciadosDelegado Olavo Dantas e a advogada Thayna Moura, indiciados
Na última quinta-feira (23), os delegados Aldo Ribeiro e Laerte Jardim Brasil concluíram e remeteram à Justiça o inquérito policial fruto da "Operação Prata da Morte", que colocou na cadeia nove pessoas envolvidas no desvio de recursos do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do Rio Grande do Norte (Ipern). Entre os denunciados está o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior, suspeito de ser o mentor do esquema fraudulento que desviou mais de R$ 200 mil dos cofres públicos.

Segundo as investigações, a quadrilha foi denunciada por fraudar a pensão por morte de um ex-auditor fiscal do Estado. O delegado Olavo Dantas, que está preso desde o dia 8 de julho deste ano, foi indiciado por nove crimes: peculato, associação criminosa, favorecimento pessoal, falsificação de documento particular, uso de documento falso, falsidade ideológica, estelionato, advocacia administrativa e coação do curso do processo. O delegado nega as acusações.
Outra suspeita denunciada à Justiça foi a advogada Thayana de Moura Macedo, que está em prisão domiciliar por falta de celas especiais nos presídios potiguares femininos. Ela foi indiciada em seis crimes: peculato, associação criminosa, favorecimento pessoal, uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato. Em depoimento à polícia, Thayna Moura confessou participação na fraude e apontou o delegado Olavo Dantas como mentor do esquema fraudulento.
ENTENDA
No último dia 8 de junho, uma equipe da Delegacia Especializada de Investigação dos Crimes contra a Ordem Tributária (Deicot) deflagrou a "Operação Prata da Morte", que culminou com a prisão de cinco pessoas suspeitas de fazerem parte de uma associação criminosa que fraudava o recebimento de pensões por morte de funcionários públicos do Rio Grande do Norte vinculados ao Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do RN (Ipern). Entre os presos estão o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior, da Polícia Civil, e a advogadaThayna de Moura Macedo.

A investigação, conduzida pelos delegados Laerte Jardim e Aldo Ribeiro, teve início após a polícia receber uma informação através do WhatsApp do Disk Denúncia que dava conta de que o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior teria procurado José Laércio Ferreira de Melo e feito a proposta de fraudar uma documentação para que o Laércio e seus familiares pudessem receber a pensão deixada pelo seu pai, o auditor fiscal falecido Gonçalo Pereira de Melo.
Consta nas investigações, que a proposta teria sido aceita e o plano executado. Além da pensão, os denunciados teriam recebido ainda R$ 240 mil que estavam depositados na conta do falecido.http://omossoroense.uol.com.br/

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