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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Agripino na sessão do Plano Real: “FHC entregou um Brasil novo a quem o sucedeu”

Na sessão de homenagem aos 20 anos do Plano Real, nesta terça-feira (25), no Congresso Nacional, o líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), disse que o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda na implantação do Plano (1994), deixou o Brasil com finanças públicas equilibradas e padrão ético respeitável. “FHC entregou a Presidência da República com as finanças equilibradas, com projeção de modernidade, padrão ético respeitável e deu um Brasil novo a quem o sucedeu”, frisou.
Segundo José Agripino, ao contrário do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 /1999-2002), o país enfrenta hoje um momento crítico, de baixa perspectiva de crescimento. “O Brasil de hoje é um país com quadro de crescimento de 1.9% do PIB em quatro anos. Somos uma nação que luta com uma das cargas tributárias mais altas do mundo e com taxas de juros crescentes já que esse é o único remédio do governo para combater a inflação, ao invés de cortar gasto público de má qualidade”, criticou.
Agripino lembrou ainda que, durante os oito anos de governo FHC, representantes de vários ministérios se reuniam com frequência para debater a economia do país com seriedade e compromisso. “O grande fator que difere o Brasil de hoje do de 20 anos é que, durante oito anos, ocorriam as reuniões da Câmara de Política Econômica em que as pessoas trabalhavam harmonicamente, sem disputar umas com as outras, para derrotar a inflação”, ressaltou.
De acordo com o senador, as más escolhas do governo do PT para os rumos da economia nacional fazem com que o país tenha credibilidade zero no cenário internacional. “Somos um país incompetitivo, sem infraestrutura, com carga tributária alta e taxas de juros absurdas. Corremos risco em termos de credibilidade internacional, com investimentos poucos e lentos”, afirmou o senador.

Estiveram presentes na sessão de homenagem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco; o ex-presidente do BNDES, Edmar Bacha, e deputados que participaram da articulação política na época do Plano Real. “Tenho um ditado que anda comigo: ‘cesteiro que faz um cesto faz um cento’. E, no caso do Brasil, quem combateu a inflação foi essa equipe que está aqui. Quero dizer que estamos vivos, de pé, prontos para luta”.

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