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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Policiais civis decidem hoje se paralisam atividades

Escrivães e agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte se reúnem em assembleia hoje, às 18h30 na sede do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol-RN), para decidir se deflagra greve a partir da próxima segunda-feira (5). De acordo com o presidente do Sinpol, Djair Oliveira, a assembleia ocorre devido ao adiamento da audiência que estava marcada para a manhã desta quinta-feira (1º), quando o secretário estadual de Administração e Recursos Humanos, Álber da Nóbrega, iria apresentar uma contraproposta acerca das reivindicações da categoria. A audiência foi remarcada para o dia 5.
As reivindicações do Sinpol envolvem nomeação de concursados, mudança na carga horária dos policiais, modernização da polícia, plano de cargos e implantação de carreira única, além de aprovação do estatuto do Itep e restauração das delegacias.
Os delegados civis do Rio Grande do Norte também se reúnem amanhã (2), às 14h na sede da Associação dos delegados de Polícia Civil do RN (Adepol-RN), em assembleia para votar indicativo de greve. No encontro, a pauta de reivindicações será apresentada ao governo do Estado.

De acordo com a presidente da associação, Ana Cláudia Saraiva Gomes, a greve reivindica a nomeação dos já aprovados em concurso da Polícia Civil, melhores condições de trabalho, a retirada de presos das delegacias, reorganização das classes dos delegados e o corte de pagamento de férias, graitificações de direção e promoções ocorrida no último pagamento, nos dias 30 e 31 de julho.
As greves também são contra medidas tomadas pelo Governo do Estado, que através de dois decretos cortou investimentos na Polícia Civil (nº 23.569), indo de cerca de R$ 8 milhões para R$ 1 milhão por mês, e cedeu o prédio da sede da Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) para funcionamento do arquivo público estadual (nº 23.576). Os decretos foram publicados nos dias 4 e 11 de julho, respectivamente.
No mês passado, agentes, escrivães e delegados fizeram paralisações de 24 horas. Os policiais civis ligados ao Sinpol estão em estado de greve (que não exige o aguardo de 72 horas para informar sobre o indicativo de greve) desde o dia 18 de julho, quando houve assembleia da categoria.

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