Contra o governador do Rio, manifestantes ajudam a criar congestionamento de 300km em São Paulo. No Rio, outro protesto contra Cabral interrompeu show da Jornada Mundial da Juventude. Baixa popularidade e medo de manifestações fazem PT cancelar eventos para comemorar os dez anos no governo.
Uso de discursos populares, proximidade com fiéis e simpatia do Pontífice argentino conquistam brasileiros. Numa Jornada com problemas, à qual o próprio prefeito Eduardo Paes deu nota zero, Francisco é a grande estrela
A escolha de Jorge Mario Bergoglio para Papa da Igreja Católica deixou muito brasileiro ressabiado. Quatro meses depois, em visita ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude, evento que sofre com desorganização gigante — caos no transporte público e mudanças de locais de cerimônias em cima da hora, fatos que fizeram o prefeito Eduardo Paes dar nota zero à organização da festa —, o Papa Francisco virou uma unanimidade por sua empatia e comunicação com o público, algo que não se via desde João Paulo II. Circulou pela cidade num carro popular de vidros abertos em dia de mau tempo, sorrindo e beijando criancinhas. Quebrou protocolos e disse que gostaria de entrar em casas de Varginha para tomar cafezinho, mas não cachaça. E lembrou do hábito dos brasileiros de colocar mais água no feijão para partilhar comida, deixando fiéis histéricos. Após a Via Sacra, ontem, trezentos manifestantes protestaram na Avenida Atlântica, assustando peregrinos, mas foram isolados pela Força Nacional.
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