Josias de Souza conta que, de passagem por Berlim, na Alemanha, Lula foi alcançado por microfones. Foi questionado sobre um tema incontornável, a Operação Porto Seguro, cujo cais funcionava na sala ao lado do seu gabinete na sucursal da Presidência em São Paulo. Após duas semanas de ruidoso silêncio, o ex-chefe de Rosemary permitiu-se balbuciar o seguinte comentário: “Eu não fiquei surpreso.” E mais não disse.
Natural que Lula não tenha ficado surpreso. Surpreender-se, estranhar, é começar a entender. Algo que não orna com sua presidência cega. Para um par de pupilas bem abertas, uma assessora mequetrefe que conseguisse acomodar protegidos e familiares em altos postos da República causaria enorme estranheza. Mas Lula, como se sabe, tem visão seletiva. Como pode surpreender-se se não vê nada, se nunca sabe de coisa nenhuma?
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