Agentes da Polícia Federal apreenderam na manhã desta quinta-feira um caminhão da Prefeitura de Ielmo Marinho repleto de cestas básicas que estavam sendo distribuídas por servidores do município a moradores do distrito de Canto de Moça.
A suspeita, levantada pela coligação "Esperança do Povo", que tem Cássio Castro (PMDB) como candidato a prefeito, é de que a distribuição se prestava a uma operação disfarçada de compra de votos.
Representantes da Prefeitura ainda tentaram demover os policiais de efetuar a apreensão, alegando que a ação fazia parte de um programa oficial de combate à seca.
Em vão.
Os agentes não se convenceram e registraram o flagrante.
Um inquérito foi aberto e, ainda nesta tarde, auxiliares da Prefeitura de Ielmo Marinho estarão na sede da Superintendência Regional da PF prestando depoimentos sobre o caso.
O advogado Kennedy Diógenes, do escritório Diógenes, Marinho e Dutra Advogados, que representa a coligação de Cássio Castro, afirma que não há fundamento na explicação apresentada pela Prefeitura, de que a distribuição das cestas atendia a um programa oficial.
O advogado Kennedy Diógenes, do escritório Diógenes, Marinho e Dutra Advogados, que representa a coligação de Cássio Castro, afirma que não há fundamento na explicação apresentada pela Prefeitura, de que a distribuição das cestas atendia a um programa oficial.
"O orçamento do município não tem nenhuma previsão de recursos para o programa alegado. Tampouco há convênios com o governo federal para essa finalidade. O programa simplesmente não existe", salienta o advogado.fonte tempo de renovar
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