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domingo, 30 de novembro de 2014

Henrique Alves recebeu R$ 8,5 milhões de empresas envolvidas no caso “Petrolão”

Candidato do PMDB ao Governo do RN arrecadou mais de R$ 23 milhões e teve campanha mais cara do Estado

RTJRTRYJ
Ciro Marques
Repórter de Política
O depoimento prestado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmando que o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, era um dos beneficiários dos recursos desviados da maior estatal brasileira, pode não ser o único fato que liga o peemedebista a um dos maiores escândalos de corrupção da história recente do País. Observando a prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do, agora, ex-candidato ao Governo do RN, é possível constatar mais de 10 doações de empresas também citadas no esquema. O montante doado chegou aos R$ 8,5 milhões.
É importante ressaltar que o “Petrolão”, como ficou conhecido o escândalo, ocorreria, justamente, por meio da doação dessas empresas a candidaturas de políticos do PT, PMDB e PP. As empresas doariam um percentual do valor do contrato – superfaturado – firmado com a Petrobras.
E Henrique, que recebeu mais de R$ 23 milhões em doações durante a campanha (o adversário dele, Robinson Faria, que ganhou a disputa, recebeu R$ 11,8 milhões), teve como maior doadora, justamente, a Odebrecht S/A, uma das citadas no “Petrolão” como beneficiária do superfaturamento e pagadora da propina em forma de doação de campanha.
A suspeita sobre a empresa é tamanha, inclusive, que a Odebrecht – que não tem obras de destaque no RN, nem contratos milionários com o poder público local – é investigada em um inquérito à parte pela Polícia Federal, devido aos indícios de “peculato e lavagem de dinheiro” em sua gestão. A marca foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão realizados pela PF no último dia 14, mas não chegou a ter seus executivos presos.
Contudo, a campanha de Henrique não foi financiada apenas por essa empresa dentre as que foram citadas no “Petrolão”. O peemedebista recebeu recursos também da OAS, da Queiroz Galvão, da Galvão Engenharia e da Andrade Gutierrez.
Desses, destaque para a OAS, que chegou a ter quatro executivos seus presos há duas semanas, na nova ação da PF ainda por desdobramento da Operação Lava Jato. A construtora doou R$ 650 mil para a campanha de Henrique Alves no RN.
A Queiroz Galvão, construtora responsável pelas obras de mobilidade urbana em Natal, foi a que mais doou para o peemedebista depois da Odebrecht. Foram pouco mais de R$ 2 milhões doados pela empresa à candidatura de Henrique.
Galvão Engenharia também apareceu na lista, tendo doado R$ 200 mil para a campanha do PMDB na disputa pelo Governo do Estado. A Andrade Gutierrez, que foi citada, assim como Henrique Eduardo Alves, no primeiro depoimento de Paulo Roberto Costa à Polícia Federal, doou R$ 100 mil para “Henrique Governador”.
CHEQUES
Essas doações, vale destacar, foram feitas todas por meio de cheques enviados ao Diretório Estadual do PMDB, presidido pelo próprio Henrique Eduardo Alves. Boa parte deles, inclusive, enviados já no segundo turno, mesmo diante da ameaça de derrota do peemedebista. A Odebrecht, por exemplo, enviou R$ 3 milhões para a campanha de Henrique já na última semana de campanha. Foram quatro cheques enviados do dia 22 ao dia 26 (um de um milhão de reais, dois de quinhentos mil e um de dois milhões).
A Queiroz Galvão demorou ainda mais. Enviou o último cheque, de R$ 90 mil, já no dia 27 de outubro, um dia depois da campanha eleitoral ter terminado – e Henrique, ter perdido a eleição. Os outros cheques, no valor de R$ 1 milhão cada, foram assinados e repassados ao peemedebista em agosto e setembro.
Além disso, destaca-se que, apesar das quantias volumosas, essas não são as únicas doações feitas por essas empresas ao partido. Representam, apenas, os que foram doados e repassados para os cofres do peemedebista que disputou o Governo do RN.
BANCOS E CONSTRUTORA
É claro que Henrique Eduardo Alves não recebeu doações apenas das construtoras envolvidas no escândalo da Petrobras. Para chegar a R$ 23 milhões, o peemedebista precisou da ajuda de muitas outras empresas. A JBS, por exemplo, responsável pela marca Friboi, doou R$ 2,75 milhões para o peemedebista. A Telemont Engenharia e Telecomunicações foi a terceira maior doadora, com R$ 2,03 milhões.
Apesar dessas duas, os principais doadores da campanha de Henrique são de três segmentos bem específicos: bancos, construtoras e empresas da indústria farmacêutica. Dentre os bancos, exemplos são o Bradesco (quase R$ 600 mil); BTG (R$ 300 mil); Itau (R$ 300 mil) e Barrasul (R$ 150 mil). As construtoras, além das citadas no esquema da Petrobras, destaque para a carioca Christiane Nielsen Engenharia (R$ 300 mil) e MAF Projetos e Obras (R$ 200 mil). Da indústria farmacêutica, destaque para a Recofarma (R$ 400 mil) e Macer Droguista (R$ 32 mil).
ALIADA
É importante lembrar que Henrique não foi o único a receber doações de campanha de empresas envolvidas no chamado “Petrolão”. A companheira dele de chapa, Wilma de Faria (PSB), que foi candidata ao Senado Federal, também teve parte da campanha financiada por empresas suspeitas. Foram quase R$ 3,5 milhões doados por elas.
Queiroz Galvão e OAS têm contratos milionários com Governo e PMN
Responsável por garantir mais de R$ 2,6 milhões da campanha milionária de Henrique Alves ao Governo do RN, a Queiroz Galvão e a OAS são “velhas conhecidas” do eleitor natalense e potiguar – e não ganharam fama apenas pelo envolvimento no escândalo da Petrobras. Afinal, as duas construtoras foram as contratadas para realizar grandes obras públicas em Natal para deixá-la pronta para a Copa do Mundo.
O contrato da OAS é mais antigo e data de 2011, quando ela foi a escolhida para construir a Arena das Dunas. Alias, escolhida não seria bem a palavra, afinal, a OAS foi a única que apresentou proposta para construir o estádio – apenas ela e a Queiroz Galvão se inscreveram, mas esta não apresentou proposta alguma.
Competindo sozinha, então, a OAS venceu a licitação e entregou um estádio de R$ 396 milhões. A obra, no entanto, custará mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos estaduais. Afinal, o Governo precisou fazer um financiamento junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pagar o estádio e, devido aos juros, a obra custará essa quantia.
Além disso, a OAS também terá direito de explorar a Arena multiuso durante 30 anos e, caso não tenha o lucro esperado por meio da venda de ingressos e aluguel, o Executivo Estadual pagará o restante que falta para a empresa. O contrato, de tão vantajoso para a OAS, já virou até motivo de inspeção e crítica por parte do Ministério Público de Contas, que não compreende porque o Governo do Estado firmou tal parceria tão pouco rentável.
No caso da Queiroz Galvão, a contratação é mais recente – e menos polêmica. A empresa foi contratada em setembro de 2013, para viabilizar as obras de mobilidade urbana do entorno da Arena das Dunas. Foram cinco túneis e dois viadutos ao redor do estádio. No total, a obra custou R$ 222 milhões para os cofres públicos da Prefeitura de Natal.
É importante lembrar que capital do Estado começou essas obras de forma muito tardia e, quase, perdia o recurso disponibilizado por meio do Governo Federal através da “Matriz da Copa”. A perda só não foi concretizada porque Henrique, como presidente da Câmara Federal, teria utilizado sua influência em Brasília para agilizar o processo e viabilização as ações de mobilidade urbana.
Candidato do PMDB arrecadou R$ 23 milhões e gastou R$ 26 milhões
A campanha de Henrique Eduardo Alves foi a mais rica do Rio Grande do Norte. Contudo, mais do que rica, ela foi também a mais cara do Estado. Explica-se: “Henrique Governador” arrecadou R$ 23 milhões, mas gastou R$ 26 milhões. Ou seja: o peemedebista teve R$ 3 milhões a mais em despesas do que o valor arrecadado durante o período eleitoral.
Dentre as despesas da campanha de Henrique, destaque para duas: os gastos com marketing e produção de vídeo. A Art & C Marketing Político, empresa da família da mulher do peemedebista, consumiu R$ 1,2 milhão do que foi arrecadado pelo candidato para a campanha. Os valores foram pagos na última semana antes da votação de segundo turno.
A Art & C, no entanto, não representou uma despesa tão grande quanto a da Assaf e Souza Comunicação. A empresa, do marketeiro Adriano de Souza, responsável pela produção dos programas de rádio e televisão de Henrique, custou R$ 3,6 milhões para os cofres da campanha. Desse total, R$ 1,3 milhão foi pagos, apenas, nos últimos quatro dias antes da votação em primeiro turno. Até porque o marketeiro acabou sendo dispensado no início do segundo turno e não participou da reta final da disputa pelo Governo do RN.
E vale destacar que Henrique pagou também a Gillliano Midson de Paiva Souza ME e a Lua Nova Produções LTDA pelos vídeos e programas de televisão que foram ao ar durante a disputa eleitoral. A Gillliano, a campanha de Henrique pagou R$ 300 mil. A Lua Nova, foram mais R$ 650 mil. Somando tudo, pode-se dizer que o peemedebista gastou quase R$ 5 milhões só com propaganda eleitoral na TV e no rádio nesta campanha.
Henrique gastou R$ 1 milhão com pesquisas do Ibope, Consult e Item
A campanha de Henrique Eduardo Alves gastou muito com marketing e produção de programas eleitorais. Contudo, dentre a extensa relação de despesas dele, não é só isso que salta aos olhos. Durante os quase 4 meses de disputa eleitoral, o peemedebista gastou também, e muito, com “pesquisas ou testes eleitorais”. Dentre os institutos recebedores da campanha do candidato a governador, destaque para o Ibope, Consult e Item.
O que mais chamou a atenção desses três, no entanto, foi o Ibope. Afinal, para quem não lembra, foi esse instituto que publicou, no início do segundo turno, uma pesquisa eleitoral que colocou Robinson Faria na frente. Os números acabaram sendo utilizados exaustivamente pelo marketing do adversário, para aumentar o sentimento de vitória em torno dele. A Henrique restou divulgar vídeo pedindo aos eleitores não se deixarem “abalar” pelo levantamento, afirmando que o Ibope “também erra”.
Além do Ibope, Henrique também pagou a Erivaldo Trindade de Araújo (nome de registro do Instituto Item), Consultoria e Pesquisa Técnica (Consult) e Marcia Câmara de Figueiredo (popularmente conhecida como Perfil) por “pesquisas ou testes eleitorais”. A Perfil, por sinal, foi a que mais recebeu da campanha de Henrique, mas foi a única que não divulgou pesquisa aberta durante toda a campanha – Consult e Item fecharam também com veículos de comunicação durante a eleição. De qualquer forma, o fato é que a Perfil recebeu R$ 354 mil de Henrique, em montantes que variaram de R$ 6 mil (no dia 21 de outubro) a R$ 53 mil (no dia 1º de outubro).
A Erivaldo Trindade, também conhecido como Item, recebeu outros R$ 60 mil de Henrique. O instituto, inclusive, gerou polêmica ao divulgar uma pesquisa a pedido de um blog local onde o resultado deu Wilma de Faria (aliada de Henrique) empatada com Fátima Bezerra (aliada de Robinson) na disputa pelo Senado nas vésperas da eleição em primeiro turno. Quando abriram as urnas, a vantagem de Fátima foi de mais de 160 mil votos.
A Consultoria e Pesquisa Técnica, que os eleitores conhecem também como Consult, foram outros R$ 109 mil. Vale lembrar, que a Consult também chegou a divulgar pesquisas de intenção de voto durante o primeiro turno a pedido de veículos de comunicação. E, em todos os levantamentos, o peemedebista Henrique esteve na frente com ampla vantagem.
POLÊMICAS 
Destaque que, neste ano, as pesquisas eleitorais chamaram bastante a atenção pela disparidade de um resultado com outro e, principalmente, pela diferença entre os números previstos e os que se confirmaram nas urnas. Tanto foi assim que Robério Paulino, candidato do PSOL, chegou a ingressar com uma representação no Ministério P úblico solicitando a abertura de inquérito para apurar o caso. Robério não teve mais de 5% das intenções de voto em nenhum levantamento, mas chegou a quase 10% quando as urnas foram abertas. http://jornaldehoje.com.br/

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos 2016 são lançadas no Rio

ouro_100mrasosO Banco Central lança nesta sexta-feira (28) as nove primeiras moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de Paraolímpicos de 2016. Serão uma de ouro, quatro de prata e quatro de circulação comum. Até o início das competições, serão lançadas 36 moedas. As peças homenageiam pontos turísticos do Rio, fauna, flora e música com referências ao esporte.
Neste primeiro lançamento, atletismo e natação – dois dos esportes em que o Brasil mais conquistou medalhas – estarão representados nas moedas. Golfe e paratriatlo, que passam a fazer parte dos Jogos Olímpicos, também terão suas peças.

Hoje é dia Black Friday na Petrobras. rsrsrs

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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PF tenta prender dois irmãos do ministro da Agricultura por envolvimento em esquema de concessão de lotes

Irmãos do ministro Neri Geller são procurados pela PF (Foto: http://www.ptmt.com.br/)Irmãos do ministro Neri Geller são procurados pela PF (Foto: http://www.ptmt.com.br/)
A Polícia Federal deflagrou hoje, 27, a Operação Terra Prometida que tem como objetivo desarticular organização criminosa responsável por fraudes na concessão de lotes destinados à reforma agrária. Estima-se que mil lotes da União estejam em situação ilegal. O prejuízo aos cofres públicos pode alcançar R$ 1 bilhão. Entre os envolvidos no esquema estão Odair e Milton Geller, irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller

Aproximadamente 350 policiais federais estão dando cumprimento a 227 mandados judiciais: 52 de prisão preventiva, 146 de busca e apreensão, além de 29 medidas proibitivas. Os mandados estão sendo cumpridos no Mato Grosso (nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nova Mutum, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sorriso, Tapurah e Campo Verde), Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dentre os alvos há oito servidores públicos. Estima-se que 80 fazendeiros estejam envolvidos no esquema.
A investigação apurou que o grupo criminoso, formado por fazendeiros, empresários e grupos do agronegócio, procurava obter uma verdadeira “reconcentração fundiária” de terras da União que haviam sido destinadas à reforma agrária. Com ações ardilosas, uso da força física e até de armas, compravam a baixo preço ou invadiam essas áreas.
Para a manutenção do comércio ilegal e reconcentração de terras da reforma agrária, no decorrer dos últimos dez anos, a organização criminosa fez uso de documentos falsos, ações de vistoria simuladas, termos de desistência fraudados e dados inverídicos incluídos no Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (SIPRA/INCRA), propiciando que grandes latifundiários, grupos de agronegócio e até empresas multinacionais ocupassem ilicitamente terras da União destinadas à reforma agrária.
A PF verificou também que o esquema contava com o auxílio de servidores corrompidos do INCRA, integrantes de entidades de classe, bem como servidores de Câmaras de Vereadores e de Prefeituras Municipais.
Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, por crimes de invasão de terras da União, contra o meio ambiente, falsidade documental, estelionato e corrupção ativa e passiva. As penas podem chegar a até 12 anos de reclusão.
Fonte: Agência de Notícias - Polícia Federal

Dilma convida Henrique Alves para lugar de Garibaldi Filho na Previdência Social

Dilma convida Henrique Alves para lugar de Garibaldi Filho na Previdência Social

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O “abacaxi” deve passar das mãos de Garibaldi Alves Filho para as de Henrique Eduardo Alves. Comparada uma “fruta espinhosa”, o Ministério da Previdência Social deverá ser comandado pelo atual presidente da Câmara dos Deputados. Isso é: se o interesse da presidente da República, Dilma Rousseff, do PT, for atendido. O problema é que o PMDB, partido de Henrique, é resistente a indicação. A sigla quer Alves no Ministério da Integração Nacional, e não na Previdência.
Toda essa informação foi publicada na manhã de hoje, pelo jornal O Globo. Com a indicação de Henrique, a intenção da presidente da República reeleita seria acabar com uma crise formada pela indicação de Katia Abreu (PMDB/TO) para o Ministério da Agricultura. A pasta é, normalmente, ocupada pelo indicado da Câmara Federal mas, desta vez, a decisão partiu da própria Dilma.
Criado o mal estar, agora a presidente tenta desfazê-lo dando para a Câmara a indicação do Ministério da Previdência Social, que historicamente é ocupado por um senador. Como Garibaldi Filho já enviou uma carta para a Esplanada informando o desejo de deixar a pasta, ela passaria a ser ocupada pelo primo dele, o atual presidente da Câmara.
“A equação, no entanto, não é tão simples de resolver, porque os deputados concordam com a nomeação de Alves, mas para o Ministério da Integração Nacional. A Previdência é historicamente considerada um ‘abacaxi’, já que as medidas mais importantes dos ministros da pasta são geralmente cortes impopulares de benefícios”, escreveu a matéria d’O Globo. É importante lembrar que a própria comparação entre Previdência Social e “abacaxi” foi feita pelo atual ministro Garibaldi Filho, em 2011, quando assumiu a pasta.
Ainda segundo a reportagem, ao sinalizar que dará a Henrique Alves uma vaga na Esplanada, Dilma contraria o que vinha dizendo aos seus auxiliares logo após as eleições: que não faria um Ministério de derrotados nas disputas estaduais. Mas ela já indicou o senador Armando Monteiro (PTB), que perdeu o governo de Pernambuco, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
“Mais dois senadores peemedebistas que perderam eleições para o governo nos seus estados trabalham para garantir um espaço no Ministério: o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), e o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE)”, acrescentou a matéria. E, além dele, Henrique também foi derrotado na disputa pelo Governo do Estado. O peemedebista, favorito absoluto nas pesquisas, perdeu para Robinson Faria, do PSD, que teve o apoio, justamente, do PT na disputa local.
ARTICULAÇÃO
O Globo revela que numa conversa entre Dilma e Temer, teria ficou acertado que, em princípio, o PMDB ficaria com seis ministérios no próximo governo: três indicados pelos senadores, e outros três indicados pela bancada da Câmara ou pela direção do partido.  Dilma conseguiu de Renan Calheiros o acordo de que Kátia Abreu, que vinha sendo considerada cota pessoal da presidente, seja uma indicação dos peemedebistas do Senado. “Dilma deixou claro a Renan que a nomeação de Kátia para a Agricultura é ‘muito importante’ para ela e que, apesar das reações contrárias que surgiram após o vazamento da indicação, não deverá mudar de ideia”, acrescentou a matéria.
NEGATIVA
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que Henrique Alves é citado como potencial nome para ocupar um ministério na próxima gestão Dilma Rousseff. Por sinal, nem a ocupação do Ministério da Previdência Social é mais novidade, ainda mais depois que a saída de Garibaldi Alves Filho ganhou força – logo após o segundo turno da eleição.
Henrique, no entanto, sempre foi resistente a ficar no governo federal. “Muitos querem que eu fique em Brasília. Há pressão nesse sentido pela experiência que eu tenho aqui. Eu poderia ficar fazendo um meio de campo entre o Michel Temer e o Eduardo Cunha. Mas a indicação que eu tenho agora é ter uma qualidade de vida melhor”, afirmou ele em entrevista logo após a derrota na disputa pelo governo.
“Descarto. Qualquer ministério. Ministério é pior, porque a gente tem de estar aqui de segunda a sexta. A política sacrifica muito a família. Eu tenho dois filhos que quase não vejo. A gente começa a ver que o tempo está passando e está perdendo algumas oportunidades. Então há coisas que vêm pelo bem. Eu tenho um jornal, uma TV e vou ter participação política, mas vivendo com mais estabilidade”, acrescentou ele, de forma mais enfática. JORNAL DE HOJE

PROCURADORA DA REPÚBLICA CONVIDA ROBINSON FARIA A CONHECER UNIDADES PRISIONAIS

A procuradora da República Cibele Benevides Guedes da Fonseca enviou ao governador recém-eleito do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, um ofício no qual revela as dificuldades enfrentadas pelo Conselho Penitenciário do Estado. A ideia da procuradora é fazer com que o futuro governador conheça de perto não só a estrutura do conselho, presidido por ela, como também as unidades prisionais do estado.
“Ressalte-se que compete, ainda, ao Conselho Penitenciário, por força da Lei de Execuções Penais, a incumbência de visitar as unidades prisionais do Estado e fiscalizar o seu funcionamento, motivo pelo qual convidamos, também, Vossa Excelência, a visitar, conosco, em dia e hora que Vossa Excelência preferir, qualquer uma das unidades prisionais estaduais do Rio Grande do Norte, para que possa ter uma ideia do caos, do desrespeito e da violação a todas as normas constitucionais e internacionais sobre dignidade da pessoa humana”, destaca trecho do convite.
O Conselho Penitenciário é um órgão colegiado que tem função consultiva (emitir pareceres em pedidos de indulto e livramento condicional) e fiscalizadora, na inspeção de estabelecimentos penais. Atualmente, encontra-se localizado em um prédio antigo no bairro da Ribeira. “Os conselheiros enfrentam péssimas condições de trabalho. O prédio não possui habite-se, é inseguro, e está sem manutenção por parte da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania”, explica a procuradora.
O ofício enviado ao futuro governador do estado ressalta ainda a importância da eficiência do sistema prisional. “Jamais haverá solução para a violência ou segurança pública se não houver um sistema prisional eficiente, que de fato possa recuperar/ressocializar ao menos uma parte dos presos. Sem a eficiência desse serviço público – veja-se que a eficiência na Administração consagrou-se como princípio constitucional – o que o Estado do Rio Grande do Norte faz é fomentar o retorno ao crime por parte de quem é recolhido ao seu sistema prisional”, conclui.
JORNAL DE HOJE

TENENTE STYVENSON: A CELEBRIDADE DA LEI REPRESENTANDO BEM O RIO GRANDE DO NORTE

Nesta quinta-feira (27), foi convidado especial do programa Encontro, da jornalista Fátima Bernardes, na TV Globo. Styvenson falou sobre seu trabalho e sobre a importância da Lei Seca em todo o Brasil.
Os que odeiam o tenente, pelos motivos que a gente já sabe, vão dizer que ele está “se achando”, que está “se amostrando”, que é um absurdo ele está famoso simplesmente por cumprir seu papel.
Pois eu, como jornalista e repórter policial, fico extremamente feliz ao ver um conterrâneo nosso, sendo instrumento de divulgação e aplicação da lei. O tenente Styvenson foi pra TV Globo não se promover, mas mostrar que no Rio Grande do Norte existem policiais que fazem seu trabalho de maneira séria.
Há muito tempo um exemplo positivo do nosso Estado não ganhava destaque nacional. Já escrevi isso aqui uma vez e vou repetir: Quem critica, fala mal do tenente Styvenson ou das fiscalizações da polícia são aqueles que não querem ser incomodados por estarem dirigindo sob efeito de álcool e colocando vidas em risco. São aqueles que acham que estão acima da lei. São aqueles que só olham para o próprio umbigo e não respeita os outros.
Ótimo que o tenente Styvenson esteja na Fátima Bernardes mostrando para o Brasil inteiro que a polícia pode e deve sim ter respeito da sociedade. Mostrando também para os próprios policiais do país que ainda vale a pena ser honesto e não ter medo de um juiz (que não é Deus), por exemplo, que processa o guarda que tenta enquadrá-lo na lei.
PORTAL BO

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

José Dias defende reeleição de Ricardo Motta na Assembleia

jose dias TN
O deputado estadual José Dias, provável   líder do futuro Governo na Assembleia Legislativa, defendeu a reeleição do atual presidente da Casa, Ricardo Motta (PROS). José Dias se reelegeu para o oitavo mandato parlamentar.  Além de correligionário, é interlocutor privilegiado do governador Robinson Faria (PSD).
Entrevistado por Felinto Rodrigues e Robson Carvalho no programa Repórter 98, da Rádio 98 FM de Natal, José Dias afirmou que, hoje, “o nome que une mais a Casa é o de Ricardo Motta e o governo lançar candidato seria prejudicial ao próprio governo”. Na visão de José Dias, não tem sentido a bancada que se elegeu apoiando a candidatura de Robinson Faria e que é minoritária com seis parlamentares -, gerar divisão na Assembleia Legislativa quando o momento é de diálogo sem necessidade de interferência do Executivo, enfatizou o deputado PSD.

“Ficha suja não vai ocupar cargo no meu Governo”, diz Robinson Faria

robinson TV
O governador eleito Robinson Faria, do PSD, afirmou na manhã de hoje que não nomeará “ficha suja” para o seu governo e que cumprirá o compromisso anunciado reiteradas vezes de que o seu governo será eminentemente técnico. Em entrevista à InterTV Cabugi, Robinson Faria falou sobre prioridades e vários outros assuntos e ações que pretende implementar, enfatizando ainda que vai dar um choque de gestão nos setores de segurança pública e de saúde do Estado, que considera os mais vulneráveis e de maior clamor popular. Pretende inicialmente colocar mais policiais nas ruas, inclusive examinar a possibilidade de convocar concursados para aumentar o efetivo da polícia e iniciar imediatamente um processo de valorização através do cumprimento das conquistas das categorias, civil e militar.
Em contato com O Jornal de Hoje, Robinson explicou que a atitude de não nomear políticos condenados por corrupção faz parte de um compromisso assumido durante a campanha no sentido de realizar um governo inovador. “A inovação de um governo começa pelas atitudes e quem tiver ficha suja não irá ocupar cargo no meu governo. É uma medida moralizadora para termos um governo transparente e composto por pessoas de perfil técnico e conduta ilibada. É o que a sociedade espera”, explicou.

A justiça não é mais para puta, pobre e preto. Vai além

A Justiça de três, quatro anos para cá, não é mais uma Justiça dos três Ps, de puta, de preto e de pobre. Ela está indo em cima do agente político e de corruptor”.
Autor da frase: Procurador-geral da República Rodrigo Janot, sobre o mensalão e o petrolão.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ação da operação ‘Pecado Capital’ aponta pagamento de propinas à cúpula do Inmetro

Auditor-chefe e diretor administrativo-financeiro teriam recebido propina e até mesmo uma lancha para fechar os olhos às irregularidades cometidas no Ipem/RN

GilsonHD
Uma nova denúncia do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) revela o pagamento de propina a integrantes da cúpula do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), durante a gestão de Rychardson de Macedo à frente do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN), entre 2007 e 2010. De acordo com as investigações, dois integrantes da direção do Inmetro recebiam benefícios e, em troca, permitiam a continuidade do esquema montado no RN com participação do deputado Gilson Moura e dos advogados Lauro Maia e Fernando Caldas Filho.
Foram denunciados o diretor administrativo-financeiro do Inmetro, Antônio Carlos Godinho Fonseca, e o auditor-chefe do instituto, José Autran Teles Macieira (afastado do cargo preventivamente, por conta de procedimento disciplinar da Controladoria Geral da União). De acordo com a denúncia, as propinas foram pagas por Rychardson de Macedo (que também é réu) para viabilizar o recebimento de maior quantidade de recursos federais, por meio de convênio, e evitar consequências desfavoráveis decorrentes das auditorias.
Além da denúncia, o MPF apresentou uma ação de improbidade relativa às mesmas irregularidades. Ambas são assinadas pelo procurador da República Rodrigo Telles e apontam a prática de corrupção passiva, ativa e enriquecimento ilícito.
Repasses - De acordo com os convênios assinados pelo Ipem/RN com o Inmetro, o instituto nacional deveria transferir ao estadual 85% da receita arrecadada no Rio Grande do Norte com multas e outras taxas pagas por infratores. No entanto, em razão do acordo entre Rychardson de Macedo e Antônio Carlos Godinho, o Inmetro acabou transferindo um percentual bem maior.
Auditorias apontam que, em 2007, foi repassado ao Ipem/RN mais de 100% do valor arrecadado, enquanto em 2008 repassou-se 97%. Em 2010, durante os meses da gestão de Rychardson de Macedo, voltou a ser extrapolado o limite, ultrapassando os 100%.
Rychardson estabeleceu relação estreita com Antônio Godinho, ao ponto de tratá-lo pelo apelido de “Toninho”. Em seu depoimento, o ex-diretor do Ipem explicou: “O Ipem não tem verba própria, não recebe nada do Estado. (…) Se ele arrecadar por mês trezentos mil reais, teoricamente era pra descontar 15% do Inmetro (…). No meu caso não, sempre vinha a mais, porque, tipo assim, eu me relacionava muito bem com Toninho, que era o financeiro. Ele sempre mandava a mais.”
Diversas irregularidades cometidas no âmbito do Ipem/RN foram constatadas pelas auditorias do Inmetro, contudo a autarquia federal nunca tomou nenhuma providência efetiva em relação ao “quadro caótico e descontrolado da autarquia estadual”. Antônio Carlos Godinho não acatou recomendações para efetuar uma intervenção no Ipem/RN, nem mesmo de promover uma tomada de contas especial, para apurar responsabilidades.
“Não se tem notícia nem sequer da exigência por parte do Inmetro de que o Ipem/RN prestasse contas da aplicação dos recursos recebidos”, ressalta a denúncia do MPF. Rychardson de Macedo contava com o apoio de Antônio Godinho para impedir a instauração de tomadas de contas especiais: “Quando às vezes a auditoria detectava, aí ele entrava em contato com Autran: ‘Autran, vamos segurar aí’. Porque ele não sabia que eu dava dinheiro a Autran também.”
Auditorias - Rychardson de Macedo também estabeleceu vínculo próximo com o auditor-chefe do Inmetro, José Autran. Em virtude de combinação entre ambos, a autarquia federal acatava as justificativas apresentadas pelo Ipem/RN, relativas aos indícios de irregularidades.
O Ministério Público Federal destaca que, se tais indícios fossem devidamente apurados desde o início, poderia ter se evitado ou pelo menos inibido as práticas ilícitas promovidas ao longo da gestão de Rychardson, ou ao menos reduzido o prejuízo causado aos cofres públicos. “No entanto (…) o Inmetro, por meio de seu auditor-chefe, permaneceu inerte e foi complacente”.
Irregularidades no pagamento de diárias, contratação de “funcionários fantasmas”, impropriedades em licitação e contratos, além de favorecimento a empresas, foram constatadas pelas auditorias, mas acabaram não resultando em providências concretas, por parte do Inmetro. Os auditores apontaram várias vezes as mesmas irregularidades e recomendaram reiteradamente a abertura de tomadas de contas especiais, sem que o auditor-chefe adotasse alguma atitude prática.
“Chegou-se a propor até mesmo a intervenção do Inmetro no Ipem/RN, de tão caótica que a situação ficou”, reforça o MPF, complementando: “O auditor-chefe do Inmetro (…) assistiu a tudo isso passivamente. Suas análises dos relatórios de auditoria sempre foram favoráveis ao Ipem/RN”. José Autran só determinou a realização de tomada de contas especial quando Rychardson de Macedo já havia deixado a direção do instituto no RN.
Propinas – Em abril de 2008, Rychardson de Macedo adquiriu uma lancha e “presenteou” Antônio Carlos Godinho. “Chamei ele pra fazer uma visita aqui em Natal. (…) Aí eu levei ele pros parrachos. Que eu tinha um barco lá, a gente deu uma volta, ele externou que tinha vontade de ter um barco. Aí eu disse: ‘Não, vamos ver aí como é que a gente pode fazer, homem. Veja aí esse pacto que tá tendo do Ipem com o Inmetro, que arrecada esses quinze por cento. Mande um pouquinho a mais que aí eu vou procurar um barco aqui pra você e a gente se ajeita’. E assim foi feito. Eu arranjei um barco, comprei o barco por vinte mil reais, lá na marina”, relatou o ex-diretor do Ipem.
Rychardson de Macedo explicou ainda que o diretor do Inmetro costumava vir ao Rio Grande do Norte no verão: “(…) aqui eu alugava casa ali em Jacumã e ele sempre vinha, com ele, a namorada dele, uma vez veio com os filhos dele, os três filhos dele, e aqui eu custeava tudo, alugava carro pra ele, paguei as passagens dos filhos dele pra vir”.
As passagens para a namorada e filhos de Antônio Godinho foram adquiridas através do contrato do Ipem com a empresa Helo Turismo Ltda.. Foram compradas passagens de ida e volta de Goiânia e Rio de Janeiro, em nome dos filhos do auditor e de sua namorada. Rychardson declarou ainda ter pago hospedagem a eles em um hotel da capital, além do aluguel da casa em Jacumã.
Depósitos – José Autran exerceu o cargo de auditor-chefe do Inmetro até setembro deste ano, quando foi afastado preventivamente em procedimento administrativo disciplinar da Controladoria Geral da União. As buscas promovidas na Operação Pecado Capital resultaram na descoberta, na casa de um ex-diretor do Inmetro, de comprovantes de depósito na conta de José Autran nos valores de R$ 4 mil e R$ 3 mil, datados de abril e maio de 2006, anteriores à gestão de Rychardson.
A “fama” do auditor-chefe do Inmetro chegou a Rychardson de Macedo: “Eu ouvi falar que a gestão anterior pagava a José Autran, justamente pra poder resolver o resultado da auditoria. Não só na gestão anterior, como nas reuniões das redes. O que é a reunião das redes? Com todos os diretores… se comentava que grande parte pagava a ele, quando as auditorias iam. E aconteceu comigo. (…).”
Sobre o primeiro contato com o auditor-chefe, o ex-diretor do Ipem afirmou: “Ele disse: ‘Traga uns dez mil aí que eu ajeito aqui o relatório’. Aí eu disse: ‘Tá bom’. Aí como eu tinha a conta que Aécio tinha dele anterior, que Aécio me mostrou, disse: ‘Esse Autran é um bandido, recebe…’. Eu disse: ‘Me dê a conta aí. Eu vou meter pelo menos uns cinco mil aqui pra ele ficar na minha mão’.”
Quando ocorriam as auditorias, Rychardson era notificado e ia entregar em mãos a resposta sobre os questionamentos, aproveitando para realizar o pagamento da propina. “(…) ele cobrava uns sete, oito mil. Eu dava uma média que eu já tinha uma noção de quanto os outros davam”.
A quebra do sigilo bancário de Autran permitiu identificar depósitos que, no entender do MPF, são frutos de propinas. “Observa-se que o auditor-chefe do Inmetro (…) de fato recebeu vantagens pecuniárias para ser conivente com o esquema de desvio de recursos públicos do IPEM/RN. Ele foi favorecido com depósitos em dinheiro em conta bancária em março de 2008 e com várias entregas de dinheiro em espécie nos meses subsequentes do ano de 2008 e no  http://jornaldehoje.com.br/

Henrique Alves será indicado pelo PMDB para integrar o segundo mandato de Dilma

Atual presidente da Câmara Federal está na lista de indicações elaborada pela cúpula peemedebista

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Não adianta mais o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), derrotado para o governo do Estado na última eleição, afirmar que irá passar os próximos quatro anos dedicando-se ao exercício do empresariado, conforme afirmou recentemente. Em discussão a portas fechadas, o vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o futuro presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fecharam a lista de indicações de ministeriáveis do PMDB para o próximo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

Ao todo, o PMDB deverá ser contemplado com seis ministérios. Segundo informações veiculadas esta manhã pela imprensa nacional, Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha se acertaram, num encontro que tiveram a três, acerca da divisão dos ministérios que cabem ao PMDB da Câmara e do Senado. “Ficou acordado que Eduardo Cunha, por exemplo, indicará o nome de Henrique Eduardo Alves. Temer quer fazer Eliseu Padilha ministro também. O PMDB do Senado ficaria, além da vaga já certa para Kátia Abreu, com as indicações de Eunício Oliveira e Eduardo Braga”, destaca o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja.
Não se sabe, porém, para qual ministério Henrique seria indicado. É certo que o peemedebista, em que pese ter perdido a eleição e sua indicação para o primeiro escalão do governo federal ser uma espécie de prêmio de consolação, não se mostra receptivo a um ministério de somenos importância, como o Turismo. Segundo o jornalista Claudio Humberto, sondado para a pasta, Henrique torceu o nariz e chegou a considerar ofensa. Afinal, como presidente da Câmara dos Deputados é um político influente em Brasília. A parceria com o governo Dilma Rousseff, em torno de votações importantes neste ano, deveria credenciá-lo a pastas mais essenciais, como Integração Nacional ou Saúde.
Apesar disso, aguarda-se a posição oficial da presidente Dilma Rousseff. O que é certo é que, com a indicação de Henrique para um ministério, o retorno de Garibaldi Filho, atual ministro da previdência demissionário, é tido como inviável, por não se conceber, com raras exceções, dois parentes ocupando ministérios federais. A despeito, até, do que ocorreu no próprio governo Dilma Rousseff, quando Gleise Hofmam ocupou a chefia do gabinete presidencial e o seu marido, Paulo Bernardo, o ministério das Telecomunicações. Entretanto, ambos eram petistas, o partido do governo.
Caso confirme-se a indicação de Henrique para um ministério, o destino de Garibaldi deverá ser mesmo o Senado Federal. E caso Henrique aceite o ministério, comprovará que palavra de político, hoje em dia, é um risco na água. “Vou experimentar um pouco ser político e empresário. Vou fazer um pouco dos dois”, afirmou ele recentemente, jurando de pés juntos que não seria ministro do governo Dilma Rousseff. http://jornaldehoje.com.br/

sábado, 22 de novembro de 2014

Casa de oficial da PM é alvo de tiros durante a madrugada na Grande Natal

Portão da casa ficou com marca dos tiros (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)
Portão da casa ficou com marca dos tiros
(Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)
A casa de um oficial da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi alvo de tiros durante a madrugada deste sábado (22), em São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal. O major Manoel Kennedy, atualmente, comanda o 4º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento na Zona Norte da capital. O oficial mora em Cidade das Rosas, bairro de São Gonçalo.
"Estamos todos bem, eu e minha família. Não sei porque isso aconteceu. Exerço liderança satisfatória no Batalhão. A gente sabe que não consegue ser unanimidade, mas tento fazer sempre o melhor trabalho pelo policiamento da Zona Norte. Nunca recebi nenhuma ameaça. Nem pessoalmente, nem por telefone", disse o major.
Após o incidente, o major acionou a Polícia Civil, que vai instaurar um inquérito com o objetivo de chegar aos autores dos disparos. O comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo, disse que a PM também vai auxiliar nas investigações. "Já tomamos conhecimento do fato, que é grave. Coloquei o setor de inteligência da PM para ajudar nas investigações", antecipou Araújo.
Ao todo, foram recolhidas 10 cápsulas de balas. Segundo o coronel coronel Araújo, essas cápsulas são de pistola calibre ponto 40, de uso restrito das polícias. O caso será investigado pela equipe da delegacia de São Gonçalo do Amarante.http://g1.globo.com/rn

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Escândalo da Petrobras é o maior caso de corrupção do mundo moderno

Há rumores de o escândalo da Petrobras no governo da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) é o maior“caso” de corrupção de um país democrático na história do mundo moderno.
Há quem tema que as “somas” ultrapassem o PIB de alguns países do mundo. E que em termos de valores o mensalão são apenas “centavos” em uma singela comparação.
É o que vem rolando nos grupos de redes sociais.

ENCONTRADO O CORPO DO ASSALTANTE DA FARMÁCIA

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Foi encontrado hoje nas primeiras horas da manhã, o corpo de um homem próximo à margem do rio Potengi, em São Pedro. Segundo informes extraoficiais trata-se do individuo conhecido por "BOY LEL" residente no planalto em Natal/RN, o qual tem familiares em São Pedro/RN, que juntamente com uma mulher, assaltaram uma farmácia e um posto de combustíveis no último sábado.
A mulher foi detida logo após troca de tiros com a polícia quando assaltavam o posto. O homem tinha fugido pelo mato em direção ao rio. No tiroteio com a polícia, ele foi atingido e acabou morrendo.
Próximo ao corpo, tinha ainda a arma utilizada no assalto, 3 celulares e dentro das calças, um volume que supõe-se que seja o dinheiro roubado no posto.
Há informes que o individuo encontrado hoje por populares após a troca de tiros com policiais deste dest no último sábado, também é suspeito de ter assaltado o posto São Pedro e tomado uma moto BROS no Bairro dos Fiés em São Pedro/RN a (08) dias atrás.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Betinho Segundo diz que PP está de portas abertas para Rosalba

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Em entrevista ao programa RN Acontece, da Band, o deputado federal eleitoBetinho Rosado Segundo disse que uma das opções partidárias da governadora Rosalba Ciarlini pode ser o Partido Progressista.
“Ela ainda não disse se vai, realmente, deixar o DEM. Quem já disse que deixa o DEM foi Carlos Augusto. Mas se Rosalba quiser  ingressar no PP será muito bem recebida”, destacou o parlamentar.

Governadora inaugura obras de saneamento básico em Goianinha e Tibau do Sul

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A governadora Rosalba Ciarlini inaugurou, nesta segunda-feira (17), obras de esgotamento sanitário nas cidades de Goianinha e Tibau do Sul, no litoral sul do Rio Grande do Norte. A chefe do Executivo estava acompanhada do diretor-presidente da CAERN, Yuri Tasso. Em Goianinha, a solenidade contou com a presença do vice-prefeito e secretário municipal de Educação, Rudemberg Lisboa, de diretores da CAERN e vereadores. “Essa é uma obra de grande significado para Goianinha, a Governadora foi visionária ao decidir concluir e ampliar o serviço que tanto beneficiará nossa população”, disse o Vice-prefeito de Goianinha.
O projeto executado no município inclui uma estação elevatória, 5,8 Km de emissário, uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e 16 quilômetros de rede coletora. Juntos os equipamentos permitem a realização de 3.041 ligações domiciliares. Um aumento de 17% para 74% da cobertura de saneamento básico. Antes todo o esgoto era destinado para o rio sem nenhum tipo de tratamento.
Tibau do Sul
Em Tibau do Sul, a solenidade de inauguração foi acompanhada pelo prefeito, Valdenício Costa, do presidente do Sindágua, Alberto Moura, e de vereadores do município. A obra beneficiará nove mil pessoas, o que representa o atendimento de 92% da população urbana e praias. O sistema é composto por 2.270 ligações domiciliares. Foram assentados 20,6 quilômetros de tubos na rede coletora de esgotos e mais 11,5 quilômetros de emissários, tubos que levam os dejetos até a estação de tratamento. Concluída a construção do sistema, os beneficiados serão autorizados a providenciar as ligações de seus imóveis à rede.

Robinson se encontra com Henrique nesta segunda

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Passado o “calor do pleito eleitoral” está previsto para a tarde de hoje o primeiro encontro do governador eleito Robinson Faria com o seu adversário nas urnas o deputado Henrique AlvesRobinsonparticipará do evento “Pacto pela Boa Governança: Um Retrato do Brasil”, promovido pelo Tribunal de Contas da União.

Revista aponta Natal como uma das melhores cidades do Nordeste para se viver

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Natal foi eleita a melhor cidade para se viver no Nordeste e a 13ª do país, segundo uma pesquisa encomendada pela revista América Economia Brasil ao Delta Economics & Finance. A iniciativa acabou originando o primeiro “Índice das Melhores e Maiores Cidades Brasileiras”, o BCI100.
Para definir o índice, a pesquisa analisou, nas 100 grandes cidades do país, um conjunto de 77 atributos distribuídos em dez categorias distintas: geral, governança, bem-estar, econômico, financeiro, domicílio, saúde, educação, segurança e digital.
Confira o ranking das cidades AQUI

Deputados potiguares usam dinheiro público para pagar consultoria de condenado

Ex-prefeito “ficha suja”, Robenilson recebeu quase R$ 300 mil por consultoria a Sandra e Paulo Wagner

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Ciro Marques
Repórter de Política
Impedido de ser candidato em 2012 devido à condição de “ficha suja”, o ex-prefeito de Bento Fernandes, José Robenilson Ferreira, do PR, segue se dando bem na política mas, agora, como “consultor”. Proprietário da Associação Nacional de Gestão Pública (Angesp), Robenilson recebeu quase R$ 300 mil em 2014 por prestar consultoria aos deputados federais Sandra Rosado (PSB) e Paulo Wagner (PV). Detalhe: o pagamento ao ex-prefeito condenado foi feito por meio da verba indenizatória da Câmara Federal, dinheiro público usado nos gabinetes dos parlamentares em Brasília.
A verba indenizatória é uma espécie de quantia que os deputados federais recebem todo mês para ressarci-los dos custos com a atividade parlamentar. Alguns são econômicos com a utilização da cota e gastam pouco mais de R$ 10 mil mensais. Outros, como Sandra e Paulo Wagner, chegam a gastar até R$ 50 mil dessa verba pública. E, justamente nos meses em que os gastos dessa dupla foram maiores, Robenilson e a Angesp estiveram presentes.
O curioso é que Robenilson Fernandes é, reconhecidamente, “ficha suja”. Tem condenações transitadas em julgado no Tribunal de Contas da União (TCU), o que fez a Justiça Eleitoral barrar a candidatura dele em 2012, quando tentou ser mais uma vez prefeito de Bento Fernandes.
Além dessas condenações, Robenilson responde a outros vários processos na promotoria de Justiça de João Câmara (responsável pela área de Bento Fernandes). São ações cíveis e criminais que poderiam impedi-lo, inclusive, de ser contratado (ou sua empresa) por órgãos públicos. O problema para o MP é que Robenilson não é encontrado e não assina as notificações judiciais, dificultando o trâmite processual e retardando o julgamento.
Segundo o MP, por sinal, nem na própria Angesp, Robenilson é encontrado para assinar as notificações judiciais. Bom, pelo menos, não pelos notificadores, porque pelos deputados federais, o ex-prefeito sempre parece disponível. Afinal, em oito meses do último ano, Robenilson apareceu para assinar o “recibo” de prestação de consultoria e receber dinheiro público por meio do gabinete de Paulo Wagner.
Em dois desses meses, ressalta-se, Robenilson Ferreira recebeu R$ 25 mil pela consultoria. Nos outros cinco, R$ 20 mil. E, no mês passado, Paulo Wagner chegou a pagar R$ 35 mil ao ex-prefeito condenado. Ao final, o serviço prestado pelo consultor Robenilson Fernandes custou R$ 190 mil ao gabinete de Paulo Wagner… Ou melhor: a Câmara Federal.
O deputado federal do PV, porém, não foi o único que precisou da consultoria de Robenilson Fernandes. Sandra Rosado, que assim como Paulo Wagner, não conseguiu se reeleger, pagou R$ 75 mil a agência do ex-prefeito. O valor representa a soma de três pagamentos feitos por ela nos meses de maio, julho e agosto deste ano.
Todos esses dados estão disponíveis no site da Câmara Federal e podem ser acessados com uma rápida pesquisa sobre utilização da verba indenizatória desses deputados. Se o levantamento for mais antigo, porém, envolverá mais gente: Betinho Rosado, do PP, por exemplo. Isso porque, no ano passado, o parlamentar cunhado da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pagou R$ 20 mil para Robenilson em setembro e R$ 19,6 mil em abril.
CONTRATAÇÃO
É importante lembrar que, por se utilizar da verba indenizatória para fazer o pagamento, os deputados federais puderam contratar a agência de Robenilson sem a necessidade de fazer licitação, por exemplo. O trabalho, que consumiu, somando os pagamentos feitos por Paulo Wagner e Sandra Rosado, R$ 265 mil.
Pelo portal da transparência da Câmara Federal, em Brasília, apesar de se ter acesso a nota fiscal e ao “recibo” de pagamento, não está disponível qual espécie de consultoria Robenilson prestou para os parlamentares. “Consultoria/assessoria na elaboração de estratégias sobre matérias legislativas em tramitação no Congresso Nacional, relatadas nas comissões técnicas da Câmara dos Deputados”, apontou um dos recebidos apresentados por Paulo Wagner para ser ressarcido na Casa Legislativa. http://jornaldehoje.com.br/