Os arrastões em residências são um fato generalizado na capital?
O que chega ao nosso registro são casos em determinadas áreas da zona Sul. Mas estamos agindo. Esta semana conseguimos prender membros de três quadrilhas que estavam agindo em casas e comércios. A polícia está dando uma resposta à altura.
E por que ocorrem tantos casos?
A impunidade é muito forte. Para ter uma ideia, sábado passado, em Candelária, conseguimos prender, em flagrante, três adolescentes que estavam arrombando uma clínica. Os três foram presos, mas podem ir atrás da informação: já foram soltos e vão roubar novamente. Fica difícil nossa situação. É enxugar gelo. Por causa das leis brandas, fica complicado. Os bandidos pagam fiança e vão embora.
O senhor está à frente do Comando há quase quatro meses. Qual balanço faz do trabalho?
Mais de duas mil prisões foram efetuadas. Agora, infelizmente, desse montante, cerca de 10% continuam presos.
E esse problema que ocorre em alguns bairros da zona Sul, como Morro Banco, Nova Descoberta, Ponta Negra e Capim Macio? Quando haverá uma redução dos casos?
Estamos fazendo estudo de casos nesses locais para ver que tipo de policiamento será implantado. No prazo de 30 dias vamos diminuir esses casos. Vamos atuar com dois batalhões, Choque e Rocam.
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