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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Marina Silva dá mais um passo na criação do seu novo partido

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Marina aspira um projeto para disputar a presidência da República em 2014
Mais um passo foi dado nesta quarta-feira (27) para que o novo partido político de Marina Silva saia do papel. A Rede Sustentabilidade foi registrada em um cartório de Brasília e passa a ter CNPJ e endereço fixo, programa político e estatuto. O recolhimento de assinaturas e chamamento de filiados segue a todo vapor.
“Agora é a grande jornada com o recolhimento das 556 mil assinaturas. Se Deus quiser eu vou conseguir“, disse Marina Silva depois de assinar o registro em cartório do novo partido nesta quarta-feira, 27, acompanhada dos 16 membros da Executiva Nacional Provisória da siglam além de vários jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos.
A presidenciável se mostrou contente com a formalização do partido, que passa a ter CNPJ e endereço próprio, iniciando assim, o processo de registro junto à justiça eleitoral. Nesta quarta-feira, também foram registrados o programa de partido e o estatuto, que traz pontos inovadores, como a aceitação apenas de candidatos que não tenham condenações na justiça em segunda instância, semelhante à Lei da Ficha Limpa.

Henrique Eduardo teve contracheque engordado 115 vezes

Henrique-Eduardo-Alves-Foto-Rodolfo-Stuckert-Agência-SenadoO portal Movimento Ficha Limpa destaca nesta quinta-feira(28) que responsável por incluir na pauta o projeto que acaba com os salários extras dos parlamentares, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é justamente quem mais recebeu esse tipo de benefício: ao menos 115 vezes. Exercendo seu 11º mandato, Alves está na Casa desde 1971 e ficou sem receber apenas durante quatro anos, quando foi secretário de Governo e Projetos Especiais no Rio Grande do Norte, de 1999 a 2003.
O número de 115 salários é alcançado somando os benefícios pagos todos os anos aos recebidos por trabalho em sessões extraordinárias, que eram pagos até 2006. Quando Alves desfrutou do benefício pela primeira vez, a moeda em vigor no País era o cruzado. Desde então houve cinco trocas de moeda até a chegada do real, em 1994. Se os salários extras recebidos por ele fossem calculados pelo valor atual dos vencimentos dos deputados, de R$ 26.723,13, o total recebido ao longo desses anos superaria R$ 3 milhões.
Há registros de decretos legislativos determinando o pagamento de benefícios adicionais desde 1938. Esse primeiro extra, porém, era mais modesto e representava menos de 20% do salário. Nestes 59 anos ocorreram mudanças de valores e de quantidade de extras. Além do pagamento de salários no início e no fim de cada ano de trabalho, os parlamentares receberam durante vários anos benefícios por convocações extraordinárias nos meses de julho e janeiro. Quando eram chamados a votar projetos nos meses de suas férias, os deputados recebiam dois salários extras. No tempo em que Alves atua como deputado, isso ocorreu ao menos 19 vezes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


ACABOU A MORDOMIA


Fim do 14º e 15º é aprovado na Câmara


Eleições 2014

Rosalba é candidata à reeleição e ponto final


Vejo nas redes sociais, a tese de que estaria em gestação um “Plano B” para a governadora Rosalba Ciarlini (DEM): não seria candidata à reeleição e passaria a outro projeto de candidatura em 2014.
Menos, gente.
Vocês não conhecem Rosalba, menos ainda Carlos Augusto Rosado (DEM).
E esquecem de outro detalhe crucial: o vice é o dissidente governista Robinson Faria (PSD), pré-candidato declaradíssimo a governador.
Quer dizer então que ela deixaria a cadeira de governante, no Centro Administrativo, justamente para Robinson?
Menos, gente.
De verdade, Rosalba só tem um grande problema diante de si, para não ser candidata: ela mesma.
Se ganhar alguma robustez na imagem político-administrativa, a governadora ficará em “ponto de bala” para a campanha.  Quem viver, verá. E ponto final. http://blogcarlossantos.com.br/

ula ataca FHC: ‘Calado, deixa a mulher (Dilma) trabalhar’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu na Folha de São Paulo nesta terça-feira (26) a declaração de seu antecessor no cargo, Fernando Henrique Cardoso, de que a presidente Dilma Rousseff é ‘ingrata’ ao negar a herança dos governos do PSDB, dizendo ainda que a presidente cospe no prato que comeu. ”O que ele deveria é contribuir para Dilma continuar a governar o país bem. Deixa ela trabalhar. Ela sabe o que faz. Deixa a mulher trabalhar. Porque não é todo dia que o país elege uma mulher presidente’, disse o petista
”Eu acho que Fernando Henrique Cardoso deveria, no mínimo, ficar quieto. Acho que, neste país, cada um fala o que quiser e responde pelo que fala’, disse o ex-presidente.Lula, que na semana passada lançou Dilma como candidata petista à reeleição, disse que ela ‘sabe o que faz’ e que FHC deveria contribuir com o governo.

Procuradores de Justiça visitam Fábio Faria e Henrique Alves

fabio faria projetosO deputado Fábio Faria (PSD/RN), vice-presidente da Câmara Federal, recebeu na tarde dessa terça-feira (26) o presidente da Associação Nacional do Ministério Público e os representantes de algumas associações estaduais, como do Rio Grande do Norte, Paraíba, Paraná e São Paulo.  Os procuradores cumprimentaram o parlamentar pela vaga na Mesa Diretora e aproveitaram a oportunidade para discutir a Proposta de Emenda à Constituição que restringe o poder de investigação do Ministério Público e outras instituições.
O texto da PEC 37/2011 restringe o poder de investigação às Polícias Civis e à Polícia Federal. De acordo com o procurador-geral de Justiça do RN, Manoel Onofre Neto, o que os representantes do Ministério Público querem é continuar combatendo a impunidade em colaboração com a polícia e outras instituições que também tem poder de investigação.
O vice-presidente acompanhou os procuradores na visita ao Presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN). Os parlamentares foram convidados para participar de um ato público contra a PEC 37/2011, no dia 24 de abril, em Brasília.

Vivaldo diz que PMDB está “na moita” e chama Nelter de coronel

vivaldo secretarioEm entrevista à Rádio Caicó AM na manhã desta quarta-feira (27) o deputado estadual Vivaldo Costa(PR) voltou a alfinetar o deputado estadual Nelter Queiroz que na sua opinião deveria tomar conta das questões do município de Jucurutu.
Vivaldo destacou que o deputado é “um coronel” e só se preocupa com si próprio, esquecendo-se de olhar as questões relevantes do seu município que tem um péssimo IDH - Índice de Desenvolvimento Humano.
Sobre as declarações do possível rompimento do PMDB com o Governo Rosalba, Vivaldo declarou que o PMDB está “na moita” e que Rosalba precisa se definir para poder lançar o seu projeto de reeleição. Vivaldo acredita que a aliança trincada entre as duas lideranças partidárias poderá rachar próximo do processo eleitoral de 2014, deixando Rosalba na mão com o seu projeto de reeleição.

Governadora e aliados tratam de “adequação”

ROSALBA ert
Tribuna do Norte também destaca que um dia após a reunião entre a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), assessores e a base aliada, em Brasília, e os discursos continuam em tom de “parceria administrativa” e “independência política”.  A chefe do Executivo e o secretário do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado, conversaram longamente com o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB); o ministro Garibaldi Alves (PMDB); o senador José Agripino Maia (DEM); os deputados João Maia (PR) e Betinho Rosado (DEM); e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN).
“Uma conversa franca”, afirmou o líder do PR. “Tocamos em feridas e a governadora assinalou que, se necessário, não vê problema em promover mudanças”, disse o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino. As críticas à forma como o Governo vem sendo conduzido, sobretudo no campo político, foram enérgicas. E partiram sobretudo do parlamentar do PMDB, hoje presidente da Congresso.
Os aliados se ressentiram de um diálogo aberto e das dificuldades que vem sendo relatadas por parlamentares parceiros, prefeitos e lideranças diversas para um contato, por mais simples que seja, com representantes da gestão. O secretário de articulação com os municípios, Esdras Alves, também participou da reunião e engrossou o coro governista de que os problemas são muitos, precisam ser solucionados e não houve espaço, durante muito tempo, para atender pleito de afins. Em determinado momento da reunião de aproximadamente três horas, o deputado Henrique Alves foi categórico: ou muda a forma de administrar e de lidar com aliados ou o Governo acabará sozinho.
O principal alvo de críticas foi o secretário do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado, que é apontado pelos insatisfeitos como o obstáculo para que os contatos com o Governo não se concretizem. Carlos Augusto também se prontificou em abrir as portas da administração e dialogar sempre que necessário com os parceiros.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PENSANDO BEM

" UM BOM VENCEDOR É AQUELE QUE PLANEJA SEUS PASSOS SEM PISAR EM NINGUÉM"

Muitos usam cargos na igreja só para obter benesses, diz presidente da CNBB


Na véspera de embarcar a Roma, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, disse que a renúncia do papa Bento 16 representa um "gesto profético" diante das divisões internas da Igreja Católica provocadas por "carreirismo". 

"Cargo na igreja não é honra, não é poder no sentido como entendemos, de opressão às outras pessoas ou de ser favorecido pelo cargo. Nesse sentido, a sua renúncia é um gesto profético", disse à Folha dom Damasceno, 76, um dos cinco cardeais brasileiros que estarão no conclave, a ser realizado logo após a saída de Bento 16, nesta quinta-feira. 

Anfitrião do papa durante visita ao Brasil, em 2007, dom Damasceno disse que o principal legado do pontífice alemão será o seu magistério e que, apesar de grande intelectual, deixa uma lição de humildade e simplicidade. 

Antes, em missa celebrada às 8h, dom Damasceno havia exortado a uma basílica lotada a pedir a Deus que os cardeais "possam também estar abertos aos sinais dos tempos de hoje" durante o processo de escolha para o novo papa. 

O cardeal também falou em entrevista coletiva, quando endossou a recente crítica do papa à "hipocrisia dentro da igreja": "Muitas vezes, você prega, anuncia e nem sempre vive o que está pregando". 
Também ali, dom Damasceno admitiu que "há pessoas em que eu penso mais" para o papado, mas que só decidirá o seu voto durante os encontros em Roma: "Ninguém tem uma estrela na testa para ser identificado como o candidato ideal". 


A seguir, trechos da entrevista concedida à Folha: 
Folha - O que significa "sinais dos tempos" para o senhor? Dom Raymundo Damasceno Assis - Significa mudanças profundas que todos nós experimentamos. Estamos falando hoje de uma mudança de época, e não de uma época de mudanças. Não são mudanças superficiais, mas que atingem a pessoa, os seus valores, o seu modo de viver, o seu estilo de vida, a sua maneira de julgar as coisas e de se relacionar com Deus, com o próximo, com a natureza.
O avanço das comunicações está afetando as pessoas no comportamento, nos valores, nas relações. Basta pensarmos hoje no celular, na internet, em todos esses meios modernos de comunicação, blog, YouTube etc.
Há a crise pela qual a família passa, o modelo de família hoje. São muitas as mudanças que estamos enfrentando, e a igreja tem de estar atenta a isso. São sinais dos tempos que nos falam também e que, portanto, o papa e nós, os bispos, temos de estar atentos para responder pastoralmente.
São muitos os desafios, não podemos desconhecer que a igreja também vive neste mundo, numa realidade histórica, não é só humana e divina. E a missão da igreja é responder a esses desafios com o anúncio do Evangelho. Sem perder a fidelidade do Evangelho, mas tem de atualizá-lo. Como fazer? Com que linguagem? De que maneira? Esses são os grandes desafios que nós temos pela frente. 

Qual legado o papa Bento 16 deixará para a igreja?
Ele nos deixa um legado muito rico quanto ao magistério. Grande teólogo, grande pensador, mesmo antes de ser papa, como sacerdote, como professor em uma das principais universidades da Alemanha. Depois, como cardeal em Munique e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ele publicou muitos textos, muitos livros.
Como papa, infelizmente não deixou as três encíclicas que esperávamos. Deixou uma sobre a caridade, sobre a esperança, mas faltou a encíclica sobre a fé. As homilias, as audiências gerais às quartas-feiras são riquíssimas.
Muitos comparavam o papa Bento 16 aos grandes padres do início da igreja, tamanha a riqueza teológica. Será apreciado ainda mais com o passar do tempo.
O papa Bento 16 é chamado de conservador, mas inovou ao renunciar pela primeira vez em mais de 600 anos. O ato abriu uma discussão sobre os rumos da igreja, como a fala recente de um cardeal escocês a favor do fim do celibato?
Primeiramente, você vê que esse termo conservador/progressista é relativo. Muitas vezes, chama-se um papa de conservador e ele faz inovações extraordinárias.
João 23 (1958-63) era considerado conservador. Ele começou a usar aquela toca que nenhum papa mais usava e estabeleceu o latim para a igreja, para Roma, num sínodo em que ele realizou.
E, no entanto, foi ele quem convocou o Concílio Vaticano 2º, que maior repercussão teve na vida da igreja.
O papa Bento 16 realmente inovou nesse sentido. Ninguém esperava essa renúncia. Sabíamos que o papa estava fragilizado fisicamente, faltava força, vigor, como ele disse, do ponto de vista físico e também de espírito.
Isso todo mundo sentia e via pela televisão, mas não se esperava que viria a renunciar. Foi um gesto de humildade, porque reconheceu as suas limitações e não ficou apegado ao poder. Quantos ficam apegados ao poder mesmo estando doente, que não largam de jeito nenhum, que se acham insubstituíveis?
Foi também um gesto de coragem, porque ele tem consciência da repercussão que teria o seu ato. Estamos vendo pelos meios de comunicação o impacto que a renúncia teve em toda a igreja.
E é um sinal profético. Se nós estamos preocupados com poder, com carreirismo na igreja, como ele fez aceno em algumas homilias, que é um dos pecados da igreja, essa busca do poder que cria divisão na igreja, então ele diz: "Eu renuncio, o cargo não é fundamental pra mim, eu cumpri a minha missão até quando eu podia cumprir. O apego ao poder, as honras, a glória do cargo, entrego a quem conduzir melhor a igreja no momento de hoje".
Com a consciência tranquila de quem cumpriu seu dever diante de nós. É um exemplo pra todos. Aqui em Aparecida, o papa nos deu um exemplo de humildade, de simplicidade, até um pouco tímido. 

O sr. mencionou o carreirismo. Esse é o grande motivo da divisão interna?
O papa Bento 16 fez uma alusão a isso. Muitas vezes a pessoa está usando o seu cargo não para servir. [Mas] muitas vezes, quem sabe, em busca de benesses, até para se promover mais ainda.
Ele não citou nomes, mas deu a entender que a comunhão é fundamental na igreja, que é fundamental entender na igreja que todo cargo é serviço, serviço à igreja, à comunidade, à sociedade.
Cargo na igreja não é honra, não é poder no sentido como entendemos, de opressão às outras pessoas, ou de ser favorecido pelo cargo. Nesse sentido, a sua renúncia é um gesto profético. 

Em 2007, o sr. disse que havia chegado a hora de a América Latina evangelizar a Europa. Essa percepção deveria ser levada em conta na escolha do papa?
Eu digo sempre que o continente não é decisivo, mas a América Latina está contribuindo hoje para a evangelização da Europa, da África, da Ásia. É um fato, é verdade.
Quantos brasileiros hoje, padres, membros de novas comunidades e leigos consagrados estão na Europa no campo da evangelização, da comunicação?
Então a América Latina está contribuindo para a Europa, embora não tanto quanto nós gostaríamos.

Mas isso não quer dizer que seja o critério decisivo para a escolha do papa. 
Então quais são esses critérios?
Um perfil que atenda às necessidades de hoje da igreja. Isso se faz num processo de discernimento, num clima de oração e reflexão, de partilha de experiências durante o conclave, talvez até antes do conclave, nos contatos entre os cardeais.
É muito difícil antecipar isso, mas, de um modo geral, é uma pessoa de experiência pastoral, de diálogo, que promova o diálogo no mundo de hoje entre os povos, entre as religiões, cristãs e não cristãs, uma pessoa sensível aos problemas sociais. E preparado também do ponto de vista teológico, filosófico, intelectual. É um conjunto de elementos. 

Como presidente da CNBB, o que o senhor quer falar ao novo papa?
Os nossos anseios são de uma igreja missionária, dinâmica, uma igreja capaz de renovar-se para cumprir sua missão, que quer justamente estar no estado permanente de missão. Essa missão não é só dos bispos, mas de todo cristão e de todo batizado.
Uma igreja solidária com os pobres sobretudo, que esteja a serviço do mundo, e não o mundo a serviço da igreja. 

Não é só no Vaticano: Padre é flagrado fazendo sexo na casa paroquial e será indiciado por estupro de menina de sete anos no RJ

Não é só no Vaticano que a Igreja Católica vive às voltas com denúncias de escândalos sexuais. Em Niterói, a Polícia Civil vai indiciar um padre por estupro de vulnerável. Ele teria abusado de uma menina, hoje com 10 anos, quando ela ainda tinha 7 anos. Mas não foi só: de acordo com depoimentos prestados na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, Emilson Soares Corrêa também manteve relações sexuais com outra menor, sua afilhada e irmã da outra vítima, desde quando ela tinha 13 anos.


Emilson, de 56 anos, era o responsável pela paróquia da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango. Uma das vítimas era coroinha da igreja e foi batizada, aos 13 anos, pelo padre, que também foi o padrinho de batismo. A partir do batizado, "O padre passou a aliciá-la e tocá-la em suas partes íntimas em troca de presentes como sorvetes, chocolates e passeios", conforme relatou a vítima, hoje com 19 anos, à polícia.

O EXTRA teve acesso a um vídeo, feito pela vítima, que mostra Emilson fazendo sexo com uma adolescente em plena casa paroquial. Segundo a vítima, que armou a situação para denunciar o padre, a garota teria 15 anos.

A denúncia foi levada à delegacia pelo pai das meninas. Segundo ele, foi sua ex-mulher que flagrou a filha mais velha discutindo com o padre. Na ocasião, ela revelou à mãe que se relacionava sexualmente com o padrinho.

- Quando soube que minha filha mais velha estava sendo abusada, perguntei à mais nova se havia ocorrido algo com ela. Ela disse que durante um passeio a um sítio, quando tinha sete anos, o padre tocou em sua partes íntimas - contou ele.

Envolvimento emocional

Em petição enviada à delegacia, Emilson confessa ter mantido relações sexuais com a mais velha das duas irmãs, mas só a partir de quando ela completou 18 anos. Segundo o texto, ele "se sentiu envolvido emocionalmente" com a menina.

A delegada Marta Dominguez, que abriu o inquérito, explica que a denúncia só leva em consideração o estupro da irmã mais nova. Segundo ela, o caso da outra menina não se enquadra no crime: a vítima já tem mais de 14 anos, e não ficou provado que houve ameaça.

Sacerdote é suspenso pela Arquidiocese

Diante da denúncia, a Arquidiocese de Niterói informa que decidiu pela "suspensão temporária do sacerdote". Atualmente, o padre não é responsável por nenhuma paróquia. O órgão também alegou, em nota, que a acusação está sendo investigada e que "o próprio sacerdote levou a denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma".

A delegada Marta Dominguez disse que só aguarda um depoimento do pai das vítimas para encerrar o inquérito. O padre foi procurado em quatro números de telefone - inclusive aqueles citados em seu depoimento - mas não foi encontrado. http://www.glaucialima.com/
Pensando bem…

“Se é bom viver, todavia é melhor sonhar, e o melhor de tudo, despertar”. Antonio Machado, poeta espanhol

Base aliada divulga nota pela unidade para RN "aproveitar oportunidade histórica"

POLÍTICA

Aliados emitem nota pela união para RN "aproveitar oportunidade histórica

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


"Democracia"

“Donos” de siglas regem sistema partidário no Brasil

Da Folha de São Paulo
Vítor Nósseis preside o PSC desde 1985. Daniel Tourinho assumiu o cargo mais alto do hoje PTC em 1989. A exemplo deles, outros 13 presidentes de partidos políticos estão no posto há mais de dez anos.
Há exemplos em siglas nanicas, médias e grandes. Após várias reeleições, alguns são considerados “donos” de siglas. Somam mandatos mais duradouros que o de presidentes africanos notórios pela longevidade no poder.
A gestão do líder do PSC, por exemplo, é mais longa que a do presidente de Uganda, Yoweri Museveni, há 27 anos no comando do país. Já o líder do PTC assumiu no ano em que o ditador do Sudão, Omar Bashir, chegou ao poder.
No grupo, que reúne metade dos 30 dirigentes de partidos, está o deputado Roberto Freire, presidente do PPS há 21 anos, e o vice-presidente da República, Michel Temer, que comanda o PMDB desde 2001. Hoje ele está licenciado, mas deve ser reeleito em março.
Já partidos como PRTB, de Levy Fidelix, e PSDC, de Eymael, nunca estiveram nas mãos de outra pessoa.
Para a cientista política Maria do Socorro Souza Braga, da Universidade Federal de São Carlos, duas situações levam à permanência de um presidente por tantos anos.

A primeira são os partidos “de notáveis”, que giram ao redor de um líder. “É uma legenda fraca.” Em outros casos, há tantas correntes internos que, quando alguém se legitima, fica como nome de consenso, como no PMDB.
Os prazos de mandato são diferentes em cada sigla. É comum líderes serem escolhidos em convenções a cada dois ou quatro anos. Mas o estatuto do PMN, por exemplo, não prevê limite de mandato. Oscar Noronha Filho é presidente desde 1998.
No PMDB, o mandato é de dois anos com reeleição indefinida. No PT, são três anos com direito a uma reeleição.
Em 2015, o PSC deverá reeleger Nósseis “se for a vontade de seus pares”. Ele disse que, como a sigla não “exclui nem segrega”, é desproporcional a comparação com dirigentes de países africanos.
Tourinho, do PTC, reeleito no ano passado, disse que “renovação não significa troca de nomes” e que, no partido, decisões são tomadas por consenso. Ele ressaltou que também não há limites para reeleições de deputados e vereadores no Brasil.
Já Temer disse, via assessoria, que o PMDB faz convenções e que, “se há recondução da direção, é por meio da manifestação democrática dos filiados que votam”.
Para Roseli Coelho, da Fundação Escola de Sociologia e Política, deveria haver limite para reeleição, “senão o partido fica empoeirado”.

G-20 AVALIA BARRAR CORRUPTOS NOS PAÍSES-MEMBROS, MAS BRASIL RESISTE.


O Grupo dos 20 (G-20) estuda uma proposta para barrar a circulação de corruptos e corruptores nos seus países-membros a partir da negativa de vistos e de refúgio. A proposta, encabeçada pelos Estados Unidos, é vista com reticências no governo brasileiro.
O Estado teve acesso a documentos que relatam a falta de consenso dentro do governo em apresentar uma manifestação sobre o tema, apesar da pressão internacional. Desde o ano passado, membros da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério das Relações Exteriores, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça estão envolvidos no debate, considerado "sensível", "polêmico" e "difícil". As autoridades brasileiras não conseguem definir quem seria afetado pela medida. Fonte: Alana Rizzo - Estadão/blog do Noblat

Lula inicia roteiro de viagens para cimentar alianças

20130121040415_cv_lula_gdeA coluna Poder da Folha de São Paulo destaca que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa, na próxima quinta-feira, um roteiro de viagens para intensificar a articulação com a base aliada em torno do palanque de Dilma Rousseff, lançada por ele na semana passada à reeleição em 2014.
A proposta é que Lula percorra pelo menos dez Estados até maio. Nesta semana, ele participa, em Fortaleza, do primeiro seminário da série programada pelo PT para celebrar os dez anos do partido no governo federal.
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), convidado para o seminário petista que discutirá o combate à pobreza, acompanhará Lula em outros compromissos.


Henrique admite a Lula que poderá ser candidato a governador ou a senador

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Uma conversa “muito boa”, de quase duas horas, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estrela maior do PT, sondou o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), sobre seu projeto político-eleitoral para 2014. “Lula interessou-se em perguntar qual meu projeto em 2014, se seria candidato a governador ou a senador. Eu disse que estava muito cedo”, conta Henrique.
É a primeira vez que Henrique Alves admite que avalia – ou avaliará – a possibilidade de disputar um cargo majoritário no Rio Grande do Norte. Com onze mandatos de deputado federal, filho do ex-ministro e ex-governador Aluizio Alves, Henrique já disputou duas vezes, sem sucesso, a prefeitura de Natal, em 1988 e 1992. Nos idos de 2000, foi secretário do governo Garibaldi e pré-candidato a governador e a vice-presidente da República, mas ambos os projetos não se concretizaram. Chegar ao governo do Estado é um sonho antigo dele e do falecido pai, tido como maior liderança política que o Estado já teve.
Apesar de admitir a Lula que poderá ser candidato a governador ou a senador, Henrique fez questão de frisar que está muito cedo para essa discussão. Em sua avaliação, o debate prejudica o RN. Nessa hora, ele defende a união das forças políticas do Estado, para aproveitar a oportunidade que o Estado tem com um ministro no governo federal (Garibaldi Filho) e um presidente de Poder.
Por Alex Viana

PROJETOS DE CONTRATOS DO EXECUTIVO SERÃO VOTADOS NA SESSÃO ORDINÁRIA DESTA TERÇA 26


Mais uma vez a Câmara Municipal voltará a reunir-se ordinariamente nesta terça-feira, 26/02, e a grande expectativa fica em torno da votação dos Projetos 01 e 02/2013 enviados pelo executivo municipal, que juntos gerarão as contratações de 190 funcionários para a o município.
Dentre os cargos em votação estão 59 cargos comissionados e 131 contratos. Em maior quantidade serão: 40 ASG ( salários de 678 reais); 25 professores (salários de 700 reais) e 25 coordenadores (salários de 750 reais). Os maiores salários serão de médicos (3 vagas) no valor de 7.240 + 300 reais; Secretários (9 vagas), Procurador Geral do Município (1 vaga), Controlador Geral do Município (1 vaga) e Tesoureiro (1 vaga) no valor de 3000 reais cada.Blog atualidadesp

sábado, 23 de fevereiro de 2013

FUGA NO CDP DE SÃO PAULO DO POTENGÍ/RN


Por volta das 04h30min. Do dia 23/02/2013, fugiram (05) presos custodiados neste CDP, segundo informações não oficiais, os fugitivos iniciaram um buraco na parede no franco direito que dar acesso ao SESC por volta das 11h00 da Sexta Feira e no Sábado de madrugada conseguiram êxito fugindo, os fugitivos são:  



                                                                                




MATERIAL USADO PARA FUGIREM
PEDRO DINO DA SILVA
JOÃO EWERTO BELMIRO RANGEL
GILVAN MANOEL DA SILVA
FERNANDO CARDOSO DA SILVA
FRANCISCO RONIELE DA COSTA

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PENSANDO EM

MATAR UM LEÃO POR DIA É FÁCIL, DIFÍCIL É CONVIVER COM AS COBRAS. Anônimo. 

A GATA DA SEXTA FEIRA, TARADOS E UMA VERDADEIRA ESCULTURA ATE O BISPO TREMEU NA BASE.


Valério e delegados da PF têm R$ 14 mi bloqueados

Empresário e outros 11 réus são acusados de espionagem e ameaças contra fiscais paulistas

Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Justiça Federal decretou em caráter liminar o bloqueio de R$ 14,12 milhões do empresário Marcos Valério e de outros 11 acusados - entre eles três delegados da Polícia Federal e quatro advogados. Condenado a 40 anos de prisão no julgamento do mensalão, Valério responderá agora por improbidade administrativa sob acusação de coordenar em 2008 um esquema de espionagem, fraude e ameaças contra dois fiscais de rendas do Estado de São Paulo que pretendiam aplicar multa de R$ 95 milhões à cervejaria de um amigo dele, Walter Faria.
Veja também:

A juíza Anita Villani, da 1.ª Vara Federal em Santos, decretou ainda a quebra do sigilo fiscal e bancário de Valério e seus parceiros.
Em 119 páginas, o procurador da República Andrey Borges de Mendonça reconstitui passo a passo o envolvimento de Valério na trama. Ele transcreve diálogos de Valério interceptados pela PF no âmbito da Operação Avalanche, desencadeada em outubro daquele ano - na ocasião ele ficou preso por quase três meses.
A ação de improbidade é um desdobramento do processo criminal da Avalanche. O procurador destaca a "capacidade de comando" de Valério e requereu a decretação de indisponibilidade de bens dele e dos outros, de maneira solidária, naquele montante. O cálculo para os R$ 14,12 milhões foi feito a partir do que seria pago aos federais pelo inquérito forjado, R$ 3 milhões, acrescido do valor referente ao enriquecimento ilícito e multa.
Andrey Mendonça anexou cerca de mil páginas de provas documentais. Requereu afastamento do cargo de dois delegados da PF que estão na ativa - Antonio Hadano e Silvio Salazar - medida rejeitada pela juíza -, e cassação da aposentadoria de um delegado.
A juíza Anita Villani observou. "Há robustos elementos a indicar a prática de atos de improbidade administrativa pelos réus que, mediante contraprestação de vutuosa quantia, atuaram em desrespeito aos deveres da função (para os servidores), ou induziram e concorreram para tal conduta (para os demais réus, não servidores), prejudicando pessoas inocentes com a instauração de inquérito policial sabidamente forjado."
‘Valores elevados’. Para a juíza, "as transcrições dos áudios demonstram a participação dos réus e seu conhecimento acerca dos fatos, demonstram que receberam valores elevados para praticarem os atos de improbidade".
O procurador relata que Valério e o advogado Rogério Tolentino, também condenado no mensalão, "arquitetaram esquema de desmoralização e difamação" dos fiscais Antonio Carlos de Moura Campos e Eduardo Fridman que lavraram autuação da Cervejaria Petrópolis. Segundo a PF, Valério e Faria cooptaram os delegados e outros policiais, a quem iriam pagar R$ 3 milhões pelo falso inquérito contra os fiscais.
Capacidade.A Inteligência da PF grampeou ligação de 5 de junho de 2008 entre dois advogados. Um deles diz. "Ele (Valério) quer dinheiro, né?" Chamam Valério de "coordenador" do golpe. Em escuta de 2 de julho Ildeu Pereira, advogado, pergunta a Valério sobre o andamento das negociações. "Correu tudo bem aí, né?". O condenado do mensalão responde. "Eu não sou o anjo do mau agouro meu amigo."
Quando distribui ordens a um interlocutor, Valério é taxativo. "Vai precisar de uma atuação firme sua e dos seus advogados." Tais medidas, segundo anotações apreendidas com Ildeu, compreenderiam a quebra do sigilo dos familiares dos fiscais. "Esse diálogo demonstra a capacidade de comando de Marcos Valério", alerta o procurador Andrey Mendonça ao transcrever conversa do operador do mensalão, captada em 6 de agosto, às 15h38. 

'Marina e Campos são costelas do projeto petista', diz Aécio

Pré-candidato à Presidência, senador diz que o PSDB tem visão oposta à do PT no combate à pobreza, pois o governo só quer 'administrá-la'

EUGÊNIA LOPES - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Virtual candidato do PSDB à Presidência da República em 2014, o senador Aécio Neves (MG) garante que o partido está pronto para o embate com a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e com possíveis adversários, como a ex-ministra Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Para o tucano, as eventuais candidaturas de Marina e de Campos são "costelas" do projeto inicial do governo petista, o que beneficia a oposição. "Nós somos claramente oposição ao governo do PT", afirma Aécio. "Nós não estamos no divã." Em entrevista ao Estado, o tucano lamentou a antecipação do processo eleitoral e criticou o governo do PT que, em sua visão, "se contenta em administrar a pobreza". "Nós queremos a superação da pobreza. E isso não se faz apenas com políticas de transferência de renda, que são importantes e devem continuar. Mas isso se faz com investimentos maciços em educação."
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Quando será lançada sua candidatura à Presidência? 

Estamos prontos para o embate. Mas nós faremos a nosso tempo. Não vamos navegar nas águas que nos impuserem. Estou muito tranquilo, mas não há porque antecipar a definição de uma candidatura. O mais importante agora para oposição é garantir efetivamente sua unidade, construir a nova agenda para o Brasil. O PSDB deve oficializar uma candidatura para obter apoios, no início de 2014. Este ano de 2013 é o ano de o PSDB estabelecer o contraponto. É o ano que PSDB tem que trabalhar para que as pessoas percebam que temos uma visão de País distinta dessa que está aí.
Qual é a visão do PSDB?
Temos uma visão conceitual oposta à do PT em relação à pobreza. O PT se contenta em administrar a pobreza. Nós queremos a superação da pobreza. E isso não se faz apenas com políticas de transferência de renda, que são importantes e devem continuar. Mas isso se faz com investimentos maciços em educação. É aí que vamos ter um país realmente livre da pobreza. Agora, anunciar numa grande jogada de marketing que o Brasil acabou com a miséria é um desrespeito a, pelo menos, 48% de brasileiros de até 14 anos de idade que vivem sem saneamento básico, e a mais da metade das famílias de brasileiros que vive sem tratamento de lixo.
O governador Eduardo Campos (PSB) e a ex-ministra Marina Silva também são possíveis candidatos em 2014. O senhor teme o confronto com eles?
Acho extremamente positivo que essas candidaturas possam vir. Elas têm gerado preocupação no campo do governo. Porque, na verdade, são costelas de um projeto inicial do governo do PT. A Marina traz um conteúdo importante ao debate. Ela é uma competidora importante e respeitável e tem um discurso, uma proposta moderna para o Brasil. E o Eduardo também traz oxigênio novo a essa disputa. Do ponto de vista do PSDB e do meu pessoal, são todos muito bem vindos. Se alguma preocupação existe, pode ter certeza de que não é no nosso campo. A preocupação hoje dessas candidaturas é muito maior do lado do governo. São forças que se distanciaram do governo.

Não há uma preocupação sua em perder votos para Eduardo Campos que, como o senhor, é um candidato jovem e apontado como um bom governador? 
Independente da faixa do eleitorado que ele (Eduardo Campos) venha a atingir, ele é saudável na disputa. Temos hoje uma tranquilidade maior do ponto de vista de onde nós estamos nessa disputa. Porque nós não estamos no divã. Nós somos claramente oposição ao governo do PT do ponto de vista administrativo, de gestão econômica, de importância dos conceitos éticos. A nossa ação será de enfrentamento, independente de eu vir a ser ou não candidato. Caberá aos outros definir de que forma vão se posicionar nesse espectro. Para ao Brasil é melhor uma disputa não polarizada desde o início.

Existe alguma chance de o PSDB vir a se aliar ao PSB na eleição presidencial de 2014? 
O PSB e o PSDB têm proximidades grandes em vários Estados. A começar por Minas. Mas tenho de reconhecer, e respeito, que hoje a aliança do PSB no plano nacional é com o PT. Agora, o PSB vai ter que decidir se é governo ou não. Ele vai ter o tempo dele. O Eduardo sabe conduzir essa questão adequadamente. Eu trabalhei e ajudei no crescimento do PSB. O partido tem não só governo de Pernambuco, que é a base eleitoral do Eduardo, e o governo do Ceará. Talvez seja a capital de Minas a maior vitrine do PSB. E me orgulho muito de ter contribuído para isso. Na prática quero o PSB fortalecido.

Na campanha de 2014, o PSDB pretende resgatar o legado dos oito anos de governo Fernando Henrique? 
Nós erramos gravemente ao não valorizarmos o nosso legado nos últimos anos. É uma responsabilidade coletiva do partido. Temos feito enorme esforço de valorização desse legado. Temos de refrescar a memória dos brasileiros que, se nós temos o Brasil de hoje, nós tivemos o governo do presidente Fernando Henrique com o controle da inflação, a modernização da economia, as privatizações, a Lei de Responsabilidade Fiscal. Todas essas, por mais que a presidente Dilma não reconheça, são heranças benditas. Tão benditas que, do ponto de vista da macroeconomia, foram mantidas pelo atual governo. Temos muito orgulho do nosso legado. Mas não vamos ficar apenas nele. Estamos com olhos no futuro. O PT comemorou seus 10 anos de governo com olho no retrovisor, talvez preocupado em o PSDB poder chegar muito perto e acabar atropelando.

O senhor teme sofrer retaliações por parte de José Serra, uma vez que aliados do ex-governador de São Paulo o culpam por ele ter perdido as eleições em Minas, em 2010? 
De forma alguma. Isso é uma lenda. Essa é uma visão antiga e atrasada de quem não acompanhou as eleições em Minas. O resultado foi muito positivo. O Serra ganhou a eleição em Belo Horizonte. Ganhou com uma candidatura do PT e com a Dilma que é de Belo Horizonte. Você acha que é pouca coisa? Acho extraordinário. Essa avaliação é equivocada. O Serra teve em Minas Gerais um desempenho compatível com a campanha que nós fizemos com todo o nosso esforço. As pessoas mistificam muito essa história de divisão Aécio/Serra. Ele teve sempre o nosso apoio.

Seu nome hoje é o que mais une o PSDB? 

O PSDB sabe que o instrumento que ele tem para eventualmente disputar com chances é a sua unidade. E ela vai acontecer. Seja em torno do meu nome, seja em torno do nome do Serra, do Geraldo Alckmin. Não estamos colocando nomes neste momento. Nós temos um objetivo maior: apresentar ao Brasil uma alternativa de projeto. O PT abdicou de ter um projeto de País para se contentar em ter exclusivamente um projeto de poder. E nós queremos apresentar algo novo para o Brasil, ousado, correto. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de unir o PSDB