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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

PREFEITO HÉLIO NOMEIA O CABO JUNIOR COMANDANTE DA GUARDA MUNICIPAL DE GUAMARÉ

O Prefeito do Município de Guamaré, Hélio Miranda, no uso de suas atribuições legais e da competência que lhe foi conferida pelo art. 45 da Lei Orgânica do Município.
Nomeou JOSÉ LOPES DA CUNHA JUNIOR, nas atribuições inerentes ao cargo de Comandante da Guarda Municipal, na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete Civil.
Desde o dia da sua nomeação que o novo comandante está trabalhando dia e noite para acertar os ponteiros da Guarda Municipal. Cabo Junior ganha aceitação popular já primeiros dias a frente da corporação.
GUAMARÉ EM DIA

PENSANDO BEM.

“Quando estiveres entre os lobos, uiva como eles.” George Gudjeff

ABSOLVIÇÕES SÃO "FRUSTRAÇÃO IMENSA", DIZ EX-PROCURADOR ROBERTO GURGEL.

Ex-chefe do Ministério Público atuou no julgamento principal do mensalão.
Para ele, punição dos condenados ficou ‘muito aquém’ do crime praticado.


O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel, que chefiou o Ministério Público durante as condenações do mensalão do PT, afirmou ao G1 que a absolvição de oito réus pelo crime de formação de quadrilha, entre eles o ex-ministro José Dirceu, gera "frustração imensa" na sociedade.
Nesta quinta-feira (27), durante o julgamento dos embargos infringentes, o STF decidiu, por maioria de votos, que os condenados no mensalão não se associaram com objetivo exclusivo e permanente de cometer crimes. Para o tribunal, Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino, dois ex-dirigentes do Banco Rural – Kátia Rabello e José Roberto Salgado –, além de Marcos Valério e seus dois ex-sócios não teriam formado uma quadrilha, mas sim cooperado uns com os outros para cometer os crimes do mensalão.
“A decisão acarreta frustração imensa porque acho que o Ministério Público provou amplamente na instrução a existência dessa quadrilha e não parece razoável a exigência de uma dedicação exclusiva ao crime. Basta que a gente lembre que talvez a mais famosa quadrilha do mundo ocidental, a máfia, não é dedicada somente ao crime”, disse Gurgel ao G1.
Para o ex-procurador-geral da República, a exigência de dedicação exclusiva ao crime definida por seis ministros como pré-requisito para que seja formada uma quadrilha é "incompatível" com a criminalidade dos dias atuais.

 VOCÊ LER A MATÉRIA NA ÍNTEGRA. AQUI 

Fonte: Nathalia Passarinho e Mariana Oliveira/G1

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Polícia prende 16 acusados de tráfico no interior do RN

Quatro dos presos: quadrilha era organizada, segundo a Polícia (Degepol)Quatro dos presos: quadrilha era organizada, segundo a Polícia (Degepol)
A Polícia Civil deflagrou hoje, em Santa Cruz, Currais Novos, Ceará-Mirim e Tangará, operação de combate ao tráfico de drogas denominada “Missionários do Inharé”, a fim de cumprir 18 mandados de prisão preventiva e de 21 mandados busca e apreensão expedidos pela Juíza Giselle Priscilla Draeger, da Vara Criminal  da Comarca de Santa Cruz/RN. Ao todo, a Polícia prendeu 16 pessoas, sendo três delas em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, além de um adolescente apreendido.

A Polícia Civil também apreendeu uma pistola calibre 380 com 13 munições, um colete à prova de balas, um revólver calibre 38 municiado, maconha, crack e uma certa quantidade de dinheiro fracionado a ser contabilizada.
A ação é fruto de uma investigação dos policiais civis da Delegacia de Narcóticos (Denarc-Natal), comandados pelos delegados Ulisses de Souza e Márcio Lemos, em conjunto com a equipe da 9ª Delegacia Regional de Polícia (9ª DRP). Os presos são acusados de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Segundo o delegado Márcio Lemos, as investigações apontam que havia em Santa Cruz/RN uma organização criminosa “extremamente articulada e cuidadosa”, voltada para a comercialização de drogas.
“Esse grupo possuía funções bem definidas e com certo nível organizacional e hierárquico. Cada membro da organização tinha seu modus operandi, mas que sempre se interligavam quando o assunto é tráfico ou comércio de armas, sem falar em assaltos e homicídios praticados por alguns membros”, explicou.
Os presos foram identificados como sendo Carlos Diego Franklin de Sousa, 18, vulgo Capa; Cícera Márcia Pontes de Souza; Everton Carlos de Araujo, 26, vulgo Evinho; Felucci Cardoso da Silva, 24 anos; José Cleodom de Souza Junior; Leandro Bento Pereira; Lenilson Bento Pereira; Maria Leandra dos Santos; José Alex Moreira de Souza, de 23 anos; Mayksamy dos Santos Pontes, 20, vulgo Maquita; Arnaldo da Silva Ribeiro, 28 anos; Orlando Vasco de Souza , 25 anos; Raimundo Kleber Benicio da Costa, 30, vulgo Cego; Randley Soares da Costa, 20 anos; Wesley Aslan de Souto, 21, vulgo Lelé; Tcharles Alfredo Barbosa de Lima, 25 anos.
O nome ‘Missionários do Inharé’ faz alusão à lenda que originou o nome da cidade de Santa Cruz/RN, município localizado a 115 km da capital, usando a figura do missionário que fez a Santa Cruz do Inharé para afastar todos os males da região. Ao todo, 120 policiais civis participaram da ação. (Com informações da Polícia Civil)

Supremo Tribunal Federal tem tarde triste, afirma Joaquim Barbosa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, vencido pela maioria da Corte que absolveu o ex-ministro José Dirceu & turma no crime de formação de quadrilha, desabafou:
“Esta é uma tarde triste para o Supremo Tribunal Federal, porque, com argumentos pífios,  foi reformada, foi jogada por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida, extremamente bem fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no segundo semestre de 2012.”
Essa decepção também é de todos os brasileiros honestos.
A Agência Brasil fez reportagem da decisão do STF:
No início da tarde, por 6 votos a 5, o Supremo absolveu oito condenados por formação de quadrilha. De acordo com o entendimento da maioria, os réus ligados aos núcleos financeiro e político não formaram uma quadrilha para cometer crimes. Os votos pela absolvição foram proferidos pelos ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Rosa Weber. Pela condenação, votaram Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Joaquim Barbosa.
Segundo o presidente do Tribunal, a atuação dos condenados em uma quadrilha ficou comprovada, porque a “estrutura delituosa estava em funcionamento” durante o período em que os crimes correram. A estrutura, segundo ele, era operada pelas empresas do publicitário Marcos Valério e pelos condenados ligados ao PT, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. “Como não dizer que toda essa trama não constitui quadrilha? Se não fosse a delação feita por um dos corrompidos [ex-deputado Roberto Jefferson] , muitos outros delitos continuariam a ser praticados”, disse.
Com a decisão da maioria dos ministros, as penas atuais ficam mantidas porque as condenações por formação de quadrilha não foram confirmadas. Os réus aguardavam o julgamento dos recursos. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu vai continuar com pena de sete anos e onze meses de prisão em regime semiaberto; o ex-deputado José Genoino, com quatro anos e oito meses, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, seis anos e oito meses.
O publicitário Marcos Valério foi condenado a 40 anos. Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios dele, cumprem mais de 25 anos em regime fechado. Todos estão presos desde novembro do ano passado, devido às penas para as quais não cabem mais recursos, como peculato, corrupção, evasão de divisas.
A sessão de hoje foi iniciada com o voto do ministro Teori Zavascki, que também absolveu os oito réus. Com o voto do ministro, o placar a favor do provimento dos embargos ficou em 5 a 1. Zavascki argumentou que as penas no crime de quadrilha foi “exacerbada” e sem a devida fundamentação jurídica.
O placar favorável aos condenados foi formado com o voto da ministra Rosa Weber, que reafirmou a posição na definição das penas, em 2012. A ministra reiterou que as provas não demonstraram um vínculo associativo entre os condenados de forma estável, fato de caracteriza uma quadrilha. Segundo ela, é necessário que a união dos integrantes seja feita especificamente para a prática de crimes. “Continuo convencida de que não se configurou o crime de quadrilha”, disse a ministra.
Em seguida, Gilmar Mendes acompanhou Luiz Fux e defendeu a condenação dos acusados. Marco Aurélio acatou em parte os embargos. O ministro considerou que houve o crime de quadrilha, pois “houve permanência e estabilidade na prática, e houve acima de tudo entrosamento” na prática criminosa. Mas, em seu voto, ele discordou da dosimetria da pena dada aos condenados. O ministro votou pela diminuição da pena, conforme votou nos embargos de declaração.
Antes de finalizar o voto, Marco Aurélio fez críticas ao novo entendimento firmado pelo Tribunal. “A maioria está formada. O Supremo de ontem assentou a condenação, e o fez por 6 a 4, e o de hoje muda a lógica e, com a devida vênia, inverte este placar”, disse.
Para o ministro, o resultado dos embargos, não levou em consideração as provas do julgamento. “O nosso pronunciamento se fez a partir da prova. E da prova, a meu ver, contundente, quanto à existência, não de uma simples coautoria, mas quanto à existência do crime previsto no artigo 288 do Código Penal.”
Em seguida, Celso de Mello votou contra os embargos e salientou que a decisão do STF de condenar pelo crime foi “corretíssima”. O ministro lembrou que o crime dispensa, “como diz a jurisprudência, o exame aprofundado do grau de participação de cada um”. E que o vínculo da quadrilha ficou demonstrado por ter se projetado entre 2002 e 2005. “O reconhecimento desse cenário põe em evidência, de forma clara, a ofensa que esses condenados cometeram contra a paz pública”, observou.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma agora à tarde o julgamento para analisar os recursos de três condenados por lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado João Paulo Cunha. Jornal de Fato.

Maracanã & SUS

Cadeira da Copa X Cadeira do Sus

PENSANDO BEM.

“O poder revela o homem”. Sófocles

Comissão aprova afastamento de presidente, governador e prefeito candidatos à reeleição

politicoO debate sobre o fim da reeleição para chefes do Poder Executivo foi retomado, nesta quarta-feira (26), durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A motivação foi a proposta de emenda à Constituição (PEC 48/2012) da senadora Ana Amélia (PP-RS) que determina o afastamento do presidente da República, governador e prefeito que decidirem disputar um novo mandato no cargo.
A matéria acabou sendo aprovada com os votos contrários dos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), José Pimentel (PT-CE) e Romero Jucá (PMDB-RR). “Esta é a medida mais urgente e necessária dentro da reforma política. É ética, moral e da maior relevância para o aprimoramento da democracia no país”, sustentou o relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC).

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PROPOSTA APROVADA OBRIGA PRESIDENTE A SE AFASTAR PARA TENTAR REELEIÇÃO.

Exigência também passa a valer para prefeitos e governadores, de acordo com proposta de emenda constitucional aprovada pela CCJ do Senado. Afastamento teria de ocorrer quatro meses antes da eleição.

Presidente da República, governador ou prefeito que quiser disputar a reeleição terá de se afastar do cargo quatro meses antes da votação. É o que prevê proposta de emenda à Constituição (PEC 48/12) aprovada, nesta quarta-feira (26), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Atualmente, a lei eleitoral garante aos chefes do Executivo o direito de tentar renovar o mandato no exercício do cargo.
Ministros, servidores da União, funcionários de agências reguladoras ou outros órgãos executivos são obrigados a deixar seus postos até seis meses antes das eleições. Hoje o presidente da República, os governadores e os prefeitos só precisam deixar antecipadamente o mandato, também seis meses antes da votação, se forem candidatos a cargos diferentes.
Autora da proposta, a senadora Ana Amélia (PP-RS) diz que o afastamento é necessário para garantir a igualdade de condições entre os candidatos, coibindo o uso da máquina pública e os benefícios da exposição da imagem de quem está no exercício do mandato. “As atuais regras legais e da Justiça eleitoral têm sido impotentes para coibir o uso da chamada máquina pública em favor da reeleição em favor daquele que tem o comando da administração”.
Na CCJ, cinco senadores votaram contra a PEC. O texto deve ser analisado pelo plenário, onde precisará do apoio de 49 dos 81 senadores, em dois turnos de votação. Só então será enviada à Câmara, onde será submetida à Comissão de Constituição e Justiça, a uma comissão especial para análise de mérito e dois turnos de votação em plenário. Pela PEC, as novas regras entram em vigor um ano após a promulgação da mudança na Constituição. Ou seja, se a emenda for incluída no texto constitucional ainda em 2014, os prefeitos candidatos à reeleição, em 2016, terão de se afastar do cargo quatro meses antes da votação.

Fonte: Carol Oliveira/http://congressoemfoco.uol.com.br/
Foto: José Cruz/ABr

Mensaleiros podem vir para o presídio federal de Mossoró

presidio mossoroJosias de Souza destaca que o Ministério Público do Distrito Federal enviou um ofício à Vara de Execuções Penais da Capital da República. No texto, pede a adoção de providências para que o governo de Brasília, chefiado pelo petista Agnelo Queiroz, interrompa os privilégios concedidos aos presidiários ilustres do mensalão. Há três remanescentes em Brasília: Delúbio Soares, José Dirceu e João Paulo Cunha.
O documento anota que, na hipótese de ficar constatada a “impossibilidade de correção das irregularidades”, o Ministério Público “requer, desde já, que seja encaminhada representação ao Supremo Tribunal Federal”, para requisitar a “transferência” dos condenados “do sistema prisional do DF para um dos presídios federais.” São quatro as unidades do gênero. Localizam-se em Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (foto) e Catanduvas (PR).

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Agripino na sessão do Plano Real: “FHC entregou um Brasil novo a quem o sucedeu”

Na sessão de homenagem aos 20 anos do Plano Real, nesta terça-feira (25), no Congresso Nacional, o líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), disse que o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda na implantação do Plano (1994), deixou o Brasil com finanças públicas equilibradas e padrão ético respeitável. “FHC entregou a Presidência da República com as finanças equilibradas, com projeção de modernidade, padrão ético respeitável e deu um Brasil novo a quem o sucedeu”, frisou.
Segundo José Agripino, ao contrário do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 /1999-2002), o país enfrenta hoje um momento crítico, de baixa perspectiva de crescimento. “O Brasil de hoje é um país com quadro de crescimento de 1.9% do PIB em quatro anos. Somos uma nação que luta com uma das cargas tributárias mais altas do mundo e com taxas de juros crescentes já que esse é o único remédio do governo para combater a inflação, ao invés de cortar gasto público de má qualidade”, criticou.
Agripino lembrou ainda que, durante os oito anos de governo FHC, representantes de vários ministérios se reuniam com frequência para debater a economia do país com seriedade e compromisso. “O grande fator que difere o Brasil de hoje do de 20 anos é que, durante oito anos, ocorriam as reuniões da Câmara de Política Econômica em que as pessoas trabalhavam harmonicamente, sem disputar umas com as outras, para derrotar a inflação”, ressaltou.
De acordo com o senador, as más escolhas do governo do PT para os rumos da economia nacional fazem com que o país tenha credibilidade zero no cenário internacional. “Somos um país incompetitivo, sem infraestrutura, com carga tributária alta e taxas de juros absurdas. Corremos risco em termos de credibilidade internacional, com investimentos poucos e lentos”, afirmou o senador.

Estiveram presentes na sessão de homenagem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco; o ex-presidente do BNDES, Edmar Bacha, e deputados que participaram da articulação política na época do Plano Real. “Tenho um ditado que anda comigo: ‘cesteiro que faz um cesto faz um cento’. E, no caso do Brasil, quem combateu a inflação foi essa equipe que está aqui. Quero dizer que estamos vivos, de pé, prontos para luta”.

TRF5 determina indisponibilidade de bens de Gilson Moura

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), em Recife, acatou parcialmente o recurso do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) e determinou a indisponibilidade dos bens do deputado estadual Gilson Moura, até o valor de R$ 74 mil, enquanto ele responde à Ação de Improbidade nº 0800359-67.2014.4.05.8400. Essa ação trata do possível envolvimento do parlamentar no esquema de desvio de recursos públicos do Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem/RN), sobretudo através da nomeação de funcionários “fantasmas”.
Em sua decisão, o desembargador Federal Lázaro Guimarães reverteu liminarmente decisão do juiz Federal Ivan Lira e considerou que “o Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que a decretação de indisponibilidade de bens do réu, na ação de improbidade, prescinde da demonstração de que haja perigo de dilapidação do patrimônio, daí assistir razão ao Ministério Público em pleitear a medida. (…) Ante o exposto, defiro, em parte, a antecipação da tutela recursal para determinar a indisponibilidade de bens do agravado até o limite de R$ 74 mil reais”.
A decisão do TRF5 resulta de um recurso apresentado pelo MPF, e assinado pelo procurador da República Kleber Martins, cujo objetivo era reformar a decisão da Justiça Federal em Natal, que permitiu a Gilson Moura continuar no cargo e com a disponibilidade de seus bens. O Tribunal Regional Federal indeferiu, porém, o pedido de afastamento do parlamentar do mandato de deputado estadual.
No entender do procurador, a indisponibilidade de bens de Gilson Moura se fazia necessária para garantir que, em caso de uma provável condenação, o parlamentar disponha de recursos para ressarcir o erário pelos desvios que causou, bem como para pagar as multas que de regra acompanham as condenações.
Improbidade - Segundo o MPF, a partir do primeiro semestre de 2007, durante o segundo mandato da governadora Wilma de Faria, o “controle informal” do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN) foi entregue ao deputado Estadual Gilson Moura, como aparente moeda de troca pelo apoio político prestado ao governo.
De posse do poder político de indicar livremente aqueles que deveriam ocupar os cargos do Ipem/RN, Gilson Moura indicou como diretor geral da entidade Rychardson de Macedo Bernardo, a quem incumbiu a tarefa de mensalmente desviar significativas quantias de recursos públicos, quer para honrar “compromissos políticos” que o deputado possuía com “lideranças” que o apoiavam, quer para, simplesmente, locupletar-se às custas do erário público.
De acordo com o recurso, o desvio se dava, principalmente, através da nomeação de funcionários “fantasmas” nos quadros do Ipem/RN e na simulação de despesas com fornecedores de produtos e serviços à entidade. Os “fantasmas” eram pessoas que não prestavam qualquer serviço ao instituto. Em verdade, elas ou haviam prestado algum serviço nas campanhas políticas de Gilson Moura, ou eram simplesmente utilizadas para devolver a Rychardson de Macedo Bernardo quase que a totalidade dos salários que recebiam, ficando com pouco mais de 10%.
Para incrementar os valores desviados, Rychardson de Macedo Bernardo ainda costumava creditar aos funcionários “fantasmas” o pagamento de diárias, como se houvessem viajado para outras cidades a serviço do Ipem/RN. Alguns desses funcionários sequer sabiam onde se localizada a sede do instituto.
Quanto à simulação de despesas, era frequente o simples saque de valores dos cofres do Ipem/RN para fins particulares, cabendo a Rychardson de Macedo obter de fornecedores de produtos e serviços notas fiscais de supostas compras de materiais, combustíveis ou serviços, como se os saques tivessem se dado para o pagamento de alguma compra da autarquia estadual. No final do mês, de posse do montante total desviado, o então diretor geral fazia o rateio do apurado com Gilson Moura.
A prática rotineira de desvio de recursos foi amplamente confessada pelo próprio Rychardson de Macedo Bernardo, após celebrar acordo de delação premiada com os Ministérios Públicos Estadual e Federal.
 Assessoria de Comunicação  da Procuradoria da República no RN
Fones: (84) 3232-3960 / 9119-9675
Leia a matéria na integra: Fonte: Assessoria de Comunicação/http://www.prrn.mpf.mp.br/

Fátima confirma formação do bloco PT/PSD na majoritária

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Tribuna do Norte - A deputada federal Fátima Bezerra (PT/RN) divulgou nota oficial, na manhã desta terça-feria (25), em que confirma os avanços nos entendimentos para compor a chapa majoritária com o vice-governador Robinson Faria (PSD/RN), disputando a vaga para o Senado nas próximas eleições. No texto, a deputada destaca que PT e PSD, entram em uma “fase de agendas com encontros, visitas, reuniões programáticas e busca de outros parceiros” para ampliar esse bloco, e que as conversas com outros partidos, a partir de agora, só serão realizadas “em bloco”. Ou seja, incluindo os planos eleitorais e os pré-candidatos dos dois partidos ao governo (Robinson Faria) e ao Senado (a própria Fátima). Dessas conversas, ressalta a nota da deputada, estão previamente excluídos o PSDB e o DEM.
Sobre uma possível continuidade das conversas com o PMDB, a nota da deputada também é enfática ao afirmar que elas estão “descartadas unilateralmente” pelos peemedebistas, baseando-se, segundo Fátima, nas ultimas informações sobre conversas do partido do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo, com a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB). “As informações que recebemos dão conta de um avançado estágio na composição com o PSB, com este indicando a vaga em disputa para o senado”, afirma a nota.

Pistoleiro solto por engano do anexo de Acaçuz é preso em SP

A Polícia Militar de Capão Redondo, no Estado de São Paulo, prendeu nesta segunda-feira, 24, o pistoleiro Bartogaleno Alves Saldanha, de 32 anos, que havia sido solto por engano do Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga (anexo de Alcaçuz), no Rio Grande do Norte.
Bartô, como é mais conhecido, já tem pelo menos 3 condenações por crimes de homicidio. No julgamento do quarto homicidio, Bartô figucou no processo como mandante e o promotor Armando Lúcio Ribeiro estranho. "O Bartô não manda matar. Ele mata", disse o promotor, que pediu a absolvição do réu.
Absolvido neste processo (julgamento aconteceu no segundo semestre de 2013), porém condenado em outros três, Bartô foi encaminhado pelo juiz Vagnos Kelly para o Presídio Rogério Coutinho, em Natal. Lá chegando, o preso apresentou o resultado do julgamento lhe absolvendo da acusação daquele homicidio.
O direitor do presídio, de nome Marcos, disse que pediu informações se havia mandatos na Polinter e como não havia, soltou um dos homens mais temido do Oeste do Rio Grande do Norte. Na época, o juiz Henrique Baltazar Vilar dos Santos, que é a Vara de Execuções Penais em Natal, ficou revoltado, e enviou ofício a Secretaria de Interior Justiça e Cidadania para que o diretor Marcos fosse afastado.
O diretor não foi afastado. Há poucos dias foi publicada a sua exoneração, mas em função do pedido do próprio Marcos.
Para recapturar Bartô, o Poder Judiciário do Rio Grande do Norte contou com ajuda do serviço de inteligência da Policia Federal, que localizou o pistoleiro fugitivo e indicou a Policia MIlitar da cidade de Capão Redondo, onde estava escondido, para prendê-lo. A prisão aconteceu nesta segunda-feira, 24. Bartô não reagiu.
O próximo passo, segundo relata o juiz Henrique Baltazar Vilar dos Santos, é transferir o preso para o sistema pena do Rio Grande do Norte. Inclusive está na pauta para ser submetido a mais um julgamento no Tribunal do Júri Popular de Mossoró no próximo mês.
A maioria dos crimes que Bartô responde no RN foram praticados em Janduis, de onde é natural. Jornal de Fato.