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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Prefeito flagrado ao pagar propina é denunciado por seis crimes no RN

Prefeito de Ielmo Marinho, RN, foi flagrado pagando propina a testemunha de processo contra ele (Foto: Reprodução/ MPRN)G1/RN – O Ministério Público do Rio Grande do Norte denunciou o prefeito de Ielmo Marinho, Bruno Patriota Medeiros, por corrupção ativa, coação, prevaricação, suborno, falsidade ideológica e associação criminosa. A denuncia foi entregue à Justiça potiguar nesta segunda-feira (5). O prefeito foi afastado do cargo durante a operação ‘Resistência’, deflagrada no dia 18 de setembro. Bruno Patriota foi filmado pagando propina para mudar o depoimento de uma testemunha de um processo administrativo que corre contra ele na câmara da cidade localizada na região Metropolitana de Natal.
Nas investigações, o MP constatou que o prefeito ofereceu vantagens indevidas a dois vereadores, que também são funcionários públicos em Ielmo Marinho. Foram oferecidas quantias de R$ 35 mil para cada um com o intuito de que os representantes dos Legislativo local não recebessem uma denúncia por crime de responsabilidade contra o prefeito, protocolada por Luiz Carlos Bidu Medeiros, o mesmo que gravou o vídeo incriminando o prefeito. Além do valor em dinheiro, Bruno Patriota ofereceu outros benefícios como nomeação para secretarias e cargos públicos junto à Administração Municipal.
De acordo com o Ministério Público, o prefeito ainda fez ameaças – em forma de retaliação política – afirmando que o processo de cassação causaria problemas tanto para o vereador como para o acusado e que as consequências não seriam boas para aqueles que votassem a favor da abertura do processo. A denúncia contra o prefeito e o vice-prefeito, no entanto, foi recebida por maioria na Câmara Municipal, em sessão realizada dia 5 de agosto.
As ameaças foram concretizadas pelo denunciado, segundo o MP, com o afastamento ou do não pagamento do salário referente a agosto de 2015 a agentes públicos municipais, parentes ou pessoas ligadas aos vereadores que não aceitaram as ofertas ilícitas.

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