O cenário nacional é bem diferente do estadual. Há candidatura definidas e encaminhadas. Nomes importantes já retiraram o time de campo para o pleito vindouro. A presidente Dilma Rousseff disputa a reeleição pelo PT. A tão comentada possibilidade de racha no partido com o ex-presidente Lula entrando na parada já foi completamente descartada pelo líder petista. O companheiro de chapa dela será o mesmo de 2010: Michel Temer.
O PSDB já tem um nome definido. Será o senador mineiro Aécio Neves. Ele é o nome natural do partido desde o final das eleições de 2010. Desgastado pelas seguidas derrotas, o ex-governador paulista José Serra já anunciou que não tentará pela terceira vez chegar ao Palácio do Planalto.
A novidade das eleições deste ano será o palanque formado pelos ex-aliados do PT, Eduardo Campos e Marina Silva. Campos se tornou alternativa à dicotomia PT/PSDB devido ao desempenho como governador de Pernambuco. Marina também era um nome dos mais fortes. Estava em segundo lugar nas pesquisas, mas a criação da Rede Sustentabilidade não se viabilizou e ela levou o seu grupo para o PSB para as eleições desse ano. Ela já disse que apoiará o nome de Eduardo Campos. A tendência é de que Marina seja a vice do líder socialista.
O cenário para a corrida ao Planalto está delineado, falta apenas definir o vice de Aécio que pode ser do DEM. Com exceção de 2002, quando a peemedebista Rita Camata (ES) foi a vice de Serra, desde 1994 que o antigo PFL indica o companheiro de chapa do protagonista tucano. Mais uma vez o senador potiguar José Agripino é cotado para a vaga. Desta vez numa posição bem mais discreta que a de 2006 quando perdeu para o pernambucano (hoje ministro do TCU) José Jorge.
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