De repente nos sentamos e sentimos estar a nossa alma
secando. Frustrações pululam dentro de nós avisando-nos que o os resultados
pretendidos nem sempre foram alcançados.
Palavras de desncorajamento ecoam dentro de nós e, então,
surge de novo com intensidade cada vez mais marcante uma ponta de vontade de
desistir. Virar a mesa, abandonar o barco, viver uma vida mais simples na qual
menores esforços produzam maiores resultados.
O parágrafo acima é muitas vezes o retrato de muitos momentos
da alma pastoral. Pastores e pastoras ao longo do seus ministérios defrontam-se
com situações desencorajadoras que as vezes convencem alguns a desistir.
Por outras vezes, os desafios gigantescos do ministério
pastoral, levam a tantos outros a mediocrizarem-se e por falta de força para
vencer os gigantes à frente, vêem- a si mesmos como gafanhotos incapazes de
conquistar a terra que mana leite e mel.
Mas esta não deve ser a última palavra da nossa vida. Não
podemos deixar o desencorajamento instalar-se em nós . Ele pode até ser uma
vírgula, mas não pode ser jamais um ponto final na nossa caminhada.
Neste texto virtual desejo trazer a sua memória aquilo que
lhe pode dar esperança e encorajamento. Quando me encontro abatido e
questionando se vale mesmo a pena todo nosso esforço ministerial, procuro me
encorajar com estas verdades:
Estou trabalhando aqui, mas os resultados do meu trabalho
se estendem até o além. Carrego comigo o mais nobre de todos o s chamados: a
vocação de uma trabalho pastoral de extensão eterna. Por isto as dificuldades
presentes não podem esconder o brilho dos resultados eternos.
Os resultados do meu esforço pastoral podem mudar uma
geração. É incrível como nossa ação pastoral pode mudar por gerações a vida de
famílias. Nem sempre o presente é o canteiro onde vejo o fruto do meu trabalho,
mas o futuro que eu não vejo está grávido do que estou fazendo agora.
Não existe voz maior dentro e fora de mim que possa roubar
a singularidade do meu chamado diante de Deus. Poucas tarefas nesta existência
são tão sublimes, impactantes e eficientes quanto o ministério pastoral. Por
mais fortes que sejam as vozes de desencorajamento, nenhuma delas soará em mim
mais alto do que a voz a lembrar-me a sublimidade divina do que faço.
Problemas podem ser transformados em desafios ao
crescimento, crises podem ser transformadas em oportunidades de vitória, dores
podem ser transformadas em instrumentos de aperfeiçoamento. Quando penso assim
sinto que tudo quanto pode me desencorajar no fundo pode ser revertido par o
meu próprio encorajamento. Os problemas, as crises e as dores do ministério
pastoral podem ser transformados num dos mais intenso combustíveis a que eu
continue de cabeça erguida e prosseguindo para o alvo ao qual Deus me tem
chamado.
Estas verdades são pequenas gotas de encorajamento num mar de
desencorajamento dentro do qual muitas vezes vivemos. Neste caso uma gota faz
toda a diferença e tudo pode mudar quando olharmos nosso momentos pelo prisma
desta verdades. Sim, verdades que encorajam. Rev. Eduardo Rosa Pedreira
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