
Agora, o processo de cassação do senador segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para exame dos aspectos constitucional, legal e jurídico, o que deverá ser feito no prazo de cinco sessões ordinárias. A partir daí, o documento precisa ser votado pelo plenário, em processo secreto de votação.
Costa demonstrou em seu relatório que os depoimentos de Demóstenes eram contraditórios. Ele dizia não ter conhecimento das atividades ilegais de Cachoeira, e em outros momentos tentava verificar se o contraventor ainda mantinha tais atividades. "Está mais que provado que o senador Demóstenes Torres tinha toda a ciência de que Cachoeira era um contraventor", disse no documento.
Segundo o relator da Comissão de Ética, o senador atuava como um "despachante de luxo" do contraventor, e que atuou em favor de Cachoeira não só em sua atividade no Senado, mas também na Anvisa, Ibama, DNPM, Ibram-DF, DNIT, Infraero, Receita Federal, MEC, Governo de Goiás e Prefeituras em Goiás.
O parlamentar foi acusado com base em denúncia do PSOL, que diz que ele teria trabalhado com a organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira, preso no presídio da Papuda, em Brasília.
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