
Em depoimento ao delegado Ulisses de Souza, a dupla chegou a dizer que consegue arrombar um carro em poucos segundos. “Em alguns veículos, eles quebraram uma parte de plásticos que fica na parte superior do capô e cortam os fios do alarme. Depois disso, usando chaves de fenda eles abriram a porta e roubavam sons e objetos pessoais”, relata o titular do 5º DP. Ulisses de Souza informou que foram apreendidos dezenas de aparelhos de sons nas casas dos acusados, que foram presos no Pitimbu e em Cidade Nova. “Diante das imagens, eles acabaram confessando o crime”, completa o delegado do 5º Distrito. Gustavo dos Santos, no entanto, que se disse estudante de engenharia, declarou esse crime do shopping foi o único realizado por ele. “Eu apenas acompanhava o meu amigo [Daniel Mendonça], mas era ele que arrombava os carros”, afirmou o jovem. Em contrapartida, Gustavo foi taxativo ao fazer uma grave acusação contra outros policiais civis. O preso afirmou que há 20 dias sofreu extorsão por parte de agentes da Delegacia Especializada em Defesa e Propriedade de Veículos (Deprov).
“Eles foram até a minha casa e disseram que tinham um mandado de busca e apreensão, o que era mentira. Depois, disseram que eu teria que pagar para que as investigações fossem arquivadas lá na Deprov”, contou. Ainda de acordo com Gustavo dos Santos, os policiais civis teriam pedido a quantia de R$ 4.800. “Eles entraram lá em casa e disseram: ‘você vai ter que nos pagar o valor referente ao prejuízo que as vítimas tiveram nos arrombamentos’. Mas, eu não tinha nenhum dinheiro”, ressaltou o preso. Questionado pelos nomes dos policiais que tinham promovido a extorsão, o preso disse que não sabia, mas frisou que conhece os dois caso os veja. As mesmas declarações dadas por Gustavo para a imprensa foram feitas durante o depoimento para o delegado Ulisses de Souza, que colocou tudo no auto de prisão. A partir de agora, o titular do 5º DP deverá encaminhar as denúncias feitas por Gustavo dos Santos para que seja aberto um procedimento investigativo e o caso seja investigado pela Corregedoria da Polícia Civil. Fonte: Thyago Macedo
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