Jeitinho brasileiro. A máxima é utilizada quando alguém deseja algo e procura driblar as dificuldades de forma - digamos - nada convencional. Essa prática está no cotidiano, podendo ser vista no ambiente de trabalho, na repartição pública, na igreja, em casa ou no meio da rua. Mas é na política que o vício aparece como se fosse regra. A malandragem histórica está intrisicamente ligada aos casos de corrupção, ou de comportamento de políticos e partidos que buscam, a todo custo, se dar bem.
Guardadas as devidas exceções, claro. O vício parece interminável. Agora, por - mau - exemplo, fala-se que o “jeitinho brasileiro” será usado para atenuar os efeitos da Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para valer a partir das eleições municipais deste ano.
A malandragem consiste em o político “ficha suja”, mesmo impedido pela lei, se lançar candidato e ser confirmado na convenção do partido, para depois esperar o indeferimento do registro de candidatura na Justiça Eleitoral. Nesse período, vai para as ruas com o discurso de que está sendo vítima dos adversários, sofrendo perseguição e pedindo o apoio do eleitor
Tem sido pauta recorrente nas calçadas da fama pau-ferrenses que será, exatamente, esta a estratégia que o grupo oposicionista da Terra dos Vaqueiros Bravios vai usar no pleito que se avizinha.
Num primeiro momento, segundo informações, o ex-prefeito, Nilton Figueiredo, vai registrar a candidatura, bota o bloco na rua e, lá na frente, quando a Justiça Eleitoral indeferir o pedido, com base na “Lei do Ficha Suja”, ele substituirá o nome por alguém de sua extrema confiança, possivelmente o ex-diretor do Dnocs, Elias Fernandes, o vereador Antônio Avelino ou, ainda, a esposa, Maria José, para enfrentar o postulante governista, Fabrício Torquato
que foi lançado pelo Democratas em agosto de 2010. Blog o capote
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