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terça-feira, 26 de abril de 2016

Com nomeação suspensa, Lula retorna ao Planalto para ajudar a barrar impeachment

Pela primeira vez desde que teve sua nomeação suspensa para a Casa Civil, há 41 dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou nesta segunda-feira, 25, ao Palácio do Planalto. Foi ao gabinete da presidente Dilma Rousseff, no terceiro andar, e conversou com ela e com ministros do PT sobre estratégias para enfrentar o processo de impeachment no Senado. Depois, todos foram jantar a sete quilômetros dali, no Palácio da Alvorada.
Para Lula, Dilma deve denunciar o "golpe" em todos os seus discursos. A ordem é para que o PT e os movimentos sociais não deem trégua ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). O ex-presidente vai conversar nesta terça-feira, 26, com senadores do PT, a fim de traçar o roteiro da ofensiva. Ele também terá um encontro, nos próximos dias, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Apesar de manterem o discurso oficial de que é possível virar o jogo do impeachment, parlamentares do PT e de partidos da base aliada do governo dão como certa a aprovação do afastamento de Dilma na primeira votação, no plenário do Senado, prevista para o dia 15 de maio. Se este cenário for confirmado, a presidente será obrigada a se afastar por até 180 dias.
Dilma já admite, nos bastidores, a possibilidade de defender a proposta que prevê a convocação de eleições presidenciais para encurtar em dois anos o seu mandato, mas ainda avalia o melhor momento de assumir a estratégia. Ministros próximos a Dilma, no entanto, afirmam que isso já é "fato consumado" porque ela não terá governabilidade com o País dividido, mesmo se não sofrer impeachment no julgamento final do Senado.
Pelo cronograma traçado em gabinetes do Planalto, o envio da proposta de emenda constitucional (PEC) ao Congresso, sugerindo eleições presidenciais em outubro - mês das disputas pelas Prefeituras -, ocorreria justamente no período do provável afastamento de Dilma.
A PEC precisa ser votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e só é aprovada se obtiver três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).
Na avaliação de Lula, se a presidente for mesmo afastada, a chance de ela retornar ao Planalto é remota. Mesmo assim, a estratégia consiste em infernizar a vida de Temer durante o provável "exílio" de Dilma, para expor as "fragilidades" do peemedebista e montar uma espécie de "governo paralelo", em oposição ao novo ocupante do Planalto.
"Se Temer assumir, ele não dura três meses no cargo porque não aceitaremos isso. Haverá protestos em todo o País", insistiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). "Nós não imaginamos que o PT queira exercitar a sua capacidade de fazer oposição fora da luta política convencional", provocou o ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB), aliado de Temer.

Dilma já admite defender convocação de novas eleições

A presidente Dilma Rousseff admite, nos bastidores, a possibilidade de defender a proposta que prevê a convocação de eleições presidenciais para encurtar em dois anos o seu mandato, mas ainda avalia o melhor momento de assumir a estratégia. Ministros próximos a Dilma dizem que isso já é "fato consumado" porque ela não terá governabilidade com o País dividido, mesmo se não sofrer impeachment no julgamento final do Senado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta segunda-feira, 25, com Dilma e tratou do assunto. Pela primeira vez desde que teve a nomeação suspensa para a Casa Civil, há 41 dias, Lula foi ao Palácio do Planalto. À noite, jantou com Dilma e com ministros, no Alvorada. Para Lula, porém, a hora é de concentrar esforços no movimento de resistência ao impeachment.

A ideia de novas eleições conta com o apoio da maioria do PT e até do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que há anos trava disputa com o vice-presidente Michel Temer sobre os rumos do PMDB. Até recentemente, Dilma resistia a aceitar a abreviação do seu mandato, mas, segundo auxiliares, começou a perceber que precisa fazer um gesto de "pacificação". Ela descarta a renúncia, mas acha que a proposta de eleições diretas pode ser uma contraofensiva ao que chama de "golpe".

Em conversas reservadas, ministros do PT argumentam que o plano, por si só, tem o condão de pôr Temer contra a parede. Além disso, tudo será feito para atrair o PSDB do senador Aécio Neves (MG), que quer vetar a participação de integrantes de seu partido em eventual governo Temer.

Apesar de manter o discurso oficial de que é possível virar o jogo do impeachment, senadores do PT e de partidos da base aliada do governo dão como certa a aprovação do afastamento de Dilma na primeira votação, no plenário do Senado, prevista agora para 15 de maio. Se este cenário for confirmado, a presidente será obrigada a se afastar por até 180 dias.

PEC

Pelo cronograma traçado em gabinetes do Palácio do Planalto, o envio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso, sugerindo eleições presidenciais em outubro - mês das disputas pelas Prefeituras -, ocorreria justamente nesse período. A PEC precisa ser votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e só é aprovada se obtiver três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).

"Vou lutar até que eleições diretas sejam realizadas, se eu for afastada do cargo, uma situação hipotética, que eu não acredito. Eu acredito que é desconfortável afastar uma pessoa inocente. Eu sou vítima de uma conspiração", afirmou Dilma, em entrevista ao Wall Street Journal.

Para Lula, se a presidente for mesmo afastada, a chance de ela retornar ao Planalto é remota. Mesmo assim, a estratégia consiste em infernizar a vida de Temer durante o provável "exílio" de Dilma, para expor as "fragilidades" do peemedebista e montar uma espécie de "governo paralelo", em oposição ao novo ocupante do Planalto.

A ordem é resistir até o julgamento final no Senado - que pode ocorrer em setembro -, entremeando a defesa política com recursos ao Supremo Tribunal Federal. "Se Temer assumir, ele não dura três meses no cargo porque não aceitaremos isso. Haverá protestos em todo o País", insistiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). "Nós não imaginamos que o PT queira exercitar a sua capacidade de fazer oposição fora da luta política convencional", provocou o ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB), aliado de Temer. 

De qualquer forma, o PT também já prepara uma narrativa para disputar a eleição presidencial de 2018. Embora seja alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e esteja na mira do Ministério Público, Lula ainda é o único nome do PT com potencial para concorrer à sucessão de Dilma.

Nas fileiras do partido há quem diga que, com a crise se agravando a cada dia, o impeachment da presidente pode representar a "salvação" de Lula. O raciocínio é que, se isso não ocorrer, ela continuará "sangrando" até 2018. Se sair antes, porém, o PT poderá usar o discurso do "golpe" e de que teve uma presidente "apeada do poder".

Governistas não querem tucano Anastasia, relator do impeachment no Senado

Logo após a eleição da comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, senadores da base do governo questionaram a indicação do tucano Antônio Anastasia (MG) para a relatoria da comissão. O  nome de Anastasia, ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem gerado polêmicas entre os parlamentares. A escolha do presidente e do relator será definida hoje (26) pela manhã, afirmou o senador Raimundo Lira PMDB-PB), indicado pelo partido para a presidência com a aceitação da oposição e do governo. Como segundo maior bloco do Senado, o PSDB quer que a relatoria fique com o partido.
 
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apresentou uma questão de ordem, com base no Código de Ética e Decoro Parlamentar, questionando a isenção e imparcialidade de Anastasia. Gleisi lembrou decisão do Conselho de Ética, que decidiu pela substituição do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) da relatoria do processo contra o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), em razão de o partido ter se pronunciado previamente pela cassação do mandato do senador.
 
Segundo a senadora, o PSDB já se manifestou favorável ao impeachment e que o senador, como relator, faria um relatório com o mesmo resultado. “Ocorre que a referida suspeição também pode decorrer, por evidente analogia, da posição pública e prévia do partido do senador sobre o julgamento ou, ainda, quando for abertamente adversário ou aliado político, com evidente interesse no desfecho da votação”, acrescentou a senadora.
 
Questão de ordem similar foi apresentada pela senadora Vanessa Graziotin (PcdoB-AM), que argumentou que o PSDB não poderia indicar a relatoria devido ao fato de o coordenador Jurídico Nacional do partido, Flávio Henrique Costa Pereira, ter subscrito o pedido de impeachment acatado por Cunha, além de ter atuação no pedido do PSDB junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impugnação da prestação de contas da presidenta Dilma Rousseff. “É evidente que paira sobre o PSDB, dessa forma, toda sorte de suspensão para a relatoria do procedimento sob exame. Vê-se, com toda clareza, as digitais do PSDB no pedido de impeachment da presidenta da República. Sendo assim, não poderá o senador Antonio Anastasia ou qualquer outro membro do partido funcionar como relator da comissão especial”, afirmou.
 Líder do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima (PB) rebateu as acusações. Segundo ele, não há previsão legal para declarar a suspeição de Anastasia. “É uma implicância do PT em relação a um quadro qualificado do PSDB, que tem todas as condições para exercer essa função em nome não apenas da comissão recém-eleita. Vamosdar sequência à eleição do presidente e do relator da comissão, dando, assim, início ao trabalho que o Brasil aguarda de forma ansiosa”, disse. 
Os pedidos foram recebidos pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, a competência para decidir é da comissão especial. Caso Anastasia seja confirmado, ele terá dez dias úteis para elaborar um parecer pela admissibilidade ou não do processo. O relatório é votado na comissão e, depois, submetido ao plenário, onde será preciso o voto de 41 dos 81 senadores para a instauração do processo. Instaurado o procedimento de impeachment, Dilma terá de se afastar da Presidência por 180 dias. Também cabe ao relator elaborar parecer final sobre o mérito das acusações, recomendando ou não a cassação do mandato.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

No RN, ex-diretor do Idema é condenado a 17 anos de prisão

Gutson Bezerra terá que devolver R$ 13 milhões aos cofres públicos.
Decisão do juiz Guilherme Pinto foi divulgada nesta segunda-feira (25).
Gutson Reinaldo prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (22) (Foto: Fred Carvalho/ G1)
Gutson Reinaldo foi condenado a 17 anos deprisão (Foto: Fred Carvalho/ G1)
O ex-diretor do Idema no Rio Grande do Norte, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado e terá que restituir R$ 13.790.100,60 aos cofres públicos. A decisão é do juiz Guilherme Pinto sobre o processo da operação Candeeiro, que investigou fraudes no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte e foi deflagrada em setembro de 2015. Outras dez pessoas foram condenadas.
Gutson Bezerra foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi condenado ainda a perda de bens que inclui uma casa na Praia de Cotovelo, 13 apartamentos em prédios no bairro de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, e uma casa no condomínio Bosque das Palmeiras.
O ex-diretor financeiro do Idema, Clebson José Bezerril - que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual - foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa e terá que restituir R$ 4.510.136,63 aos cofres públicos. A pena dele seria de 15 anos e 9 meses de reclusão, mas, por causa da delação, a pena foi reduzida para 9 anos e 5 meses de reclusão em regime fechado.
Euclides Paulino de Macedo Neto, que é servidor do Idema e confessou participação no esquema, foi condenado a 7 anos e 9 meses de reclusão em regime semiaberto por peculato, uso de documento falso e associação criminosa. Ele terá que restiutuir R$ 510.744,46 aos cofres públicos.
O funcionário do setor de contabilidade do Idema João Eduardo de Oliveira Soares foi condenado a 7 anos e 3 meses de reclusão em regime semiaberto por peculato, uso de documento falso e associação criminosa. Ele terá que devolver R$ 146.144,60 aos cofres públicos.
Antonio Tavares Neto, que é empresário e admitiu que participou do esquema, foi condenado a 5 anos e 6 meses de reclusão no regime semiaberto por peculato e associação criminosa e terá que devolver R$ 364.599,86 aos cofres públicos.
Renato Bezerra de Medeiros, Elmo Pereira da Silva, Handerson Raniery Pereira e Aratusa Barbalho de Oliveira foram condenados por lavagem de dinheiro; Ramon Andrade Bacelar Felipe Sousa foi condenado por peculato e Faulkner Max Barbosa Mafra foi condenado por estelionato.

PENSANDO BEM...
Paciência e tempo dão mais resultado do que a força e a raiva.Jean de La Fontain

O PT a caminho da oposição: um partido perdido

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Depois de quase catorze anos no poder, o PT está prestes a voltar à oposição. E já dá mostras do que pretende. Com chances cada vez menores de barrar o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado, o partido se vê às voltas com manobras para deslegitimar um eventual governo Michel Temer – com destaque para o golpe das novas eleições, esta sim uma alternativa inconstitucional. Num gesto de desespero, membros do partido defendem uma Proposta de Emenda Constitucional que permitiria antecipar o pleito de 2018. Ou ainda a dupla renúncia de Dilma e Temer.
Duas ideias sem respaldo na realidade: a legenda que não conseguiu 172 votos para barrar o impeachment na Câmara não conseguiria os votos de 3/5 dos deputados necessários à aprovação de uma PEC. Tampouco é factível imaginar que Temer aceitasse um acordo desse tipo com o PT.
Fustigado pelo escândalo do petrolão, o partido pode desembarcar do Palácio do Planalto dentro de um mês, conforme o calendário do Senado. O PT tentará barrar o processo de impeachment com votos de aliados no Senado e deve provocar o Supremo Tribunal Federal a se manifestar sobre o mérito das acusações de crime de responsabilidade contra Dilma. Mas há outras iniciativas em gestação.
Desde a última sexta-feira, quando começou a série de debates na Câmara que culminou nos 367 votos favoráveis ao afastamento de Dilma, outras teses foram lançadas. Nenhuma delas pareceu unir o partido. Por iniciativa individual ou coletiva, parlamentares, representantes do governo, o comando nacional do PT e as bancadas na Câmara e no Senado adotaram posturas por vezes contraditórias.
Da Revista Veja

Dilma pede sanções de Mercosul e Unasul ao Paí

Apesar do discurso mais moderado na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff elevou o tom na tarde de ontem e pediu sanções do Mercosul e da Unasul ao País, caso seu afastamento se concretize.
Pela manhã, na ONU, a referência à crise política foi vaga. Sem mencionar a palavra “golpe”, Dilma disse acreditar que a sociedade brasileira saberá “impedir quaisquer retrocessos”.
Até o vice-presidente Michel Temer considerou seu discurso “adequado”.
Mais tarde, porém, a jornalistas estrangeiros e brasileiros, a presidente voltou a falar em golpe e invocou a cláusula democrática do Mercosul e da Unasul.
Em nova cartada para usar os organismos internacionais em sua defesa, também decidiu designar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, para participarem hoje no Equador da reunião da Unasul. (Estado)

62% dos brasileiros querem novas eleições

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Pesquisa do Ibope mostra que apenas 8% dos brasileiros consideram que o simples impeachment da presidente Dilma Rousseff e sua substituição pelo vice Michel Temer seria “a melhor forma de superar a crise política”.  Segundo o levantamento, para 62% dos brasileiros, o melhor seria “Dilma e Temer saírem do governo e ocorrerem novas eleições”. Na faixa etária de 16 a 24 anos, o percentual atinge 70%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 18 de abril, em 142 municípios de todos os estados do país, mas os seus resultados tornaram-se públicos apenas hoje, na coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Com o título “Pouca confiança”, a nota assim apresenta o assunto: “Poucos duvidam que a essa altura Michel Temer não esteja praticamente com os dois pés na Presidência da República. Mas o caminho para que essa solução seja aceita pela população será árduo, a julgar por uma pesquisa inédita feita pelo Ibope”.
Em outra nota, Lauro Jardim diz que, em nome de Temer, o ex-deputado Sandro Mabel ofereceu 2 mil cargos comissionados para a bancada do PR votar pelo impeachment de Dilma, no último domingo (17). “Ou seja: cada deputado teria 142 cargos em troca do voto em Temer”.

Lava-Jato está no caminho de Temer à Presidência

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O vice-presidente Michel Temer (PMDB), que já está se preparando para assumir o lugar da presidente Dilma Rousseff (PT) caso o impeachment seja aprovado pelo Senado, tem a Lava-Jato em seu caminho. O nome dele apareceu pelo menos quatro vezes nas investigações sobre corrupção desde o início da operação, em março de 2014.
Temer foi citado por dois delatores: o senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e o lobista Júlio Camargo, o mesmo que confessou pagamento de propina de US$ 5 milhões para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

58 votos para despachar Dilma

No placar de O Antagonista, o impeachment conta hoje com 58 votos no Senado.
Dez a mais do que o dos jornais.
Quatro a mais do que o mínimo necessário para despachar Dilma.

Dilma pede sanções de Mercosul e Unasul ao País

Apesar do discurso mais moderado na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff elevou o tom na tarde de ontem e pediu sanções do Mercosul e da Unasul ao País, caso seu afastamento se concretize.
Pela manhã, na ONU, a referência à crise política foi vaga. Sem mencionar a palavra “golpe”, Dilma disse acreditar que a sociedade brasileira saberá “impedir quaisquer retrocessos”.
Até o vice-presidente Michel Temer considerou seu discurso “adequado”.
Mais tarde, porém, a jornalistas estrangeiros e brasileiros, a presidente voltou a falar em golpe e invocou a cláusula democrática do Mercosul e da Unasul.
Em nova cartada para usar os organismos internacionais em sua defesa, também decidiu designar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, para participarem hoje no Equador da reunião da Unasul. (Estado)

PT não entregará obra da Transposição do São Francisco

Deu no Cláudio Humberto:
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Se aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT) entrará para a História do Brasil como maior case de estelionato eleitoral. Vendida como competente gerente, Dilma não conseguiu fazer deslanchar as principais obras do governo, seja como ministra ou como presidente da República. São incontáveis obras que tiveram aumento de preço no decorrer de sua execução.
Somando o trem-bala, a ferrovia Norte-Sul e a Transposição do São Francisco, estão previstos gastos na ordem de R$ 49,3 bilhões. Inacabada, a transposição passou de R$ 4,58 bilhões para R$ 8,2 bilhões. A previsão de conclusão da obra: 2017.

Tiririca 'Como não prometi nada na campanha, o que eu fizer é lucro'



sábado, 23 de abril de 2016

Dilma perdeu condições de governar, diz líder do PMDB no Senado

Deu no Cláudio Humberto:
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O líder do PMDB e o mais provável futuro presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), avalia que a presidente Dilma perdeu totalmente as condições políticas de governar o Brasil, e isso será fundamental na sua destituição. Eunício afirmou a esta coluna que apoia o afastamento de Dilma e que recomendará sua bancada a votar pelo impeachment. O senador não tem dúvidas de que a presidente será mesmo demitida

Dilma será afastada dia 11

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Foi encerrado, ontem, o prazo para que os blocos partidários indiquem seus representantes para a comissão especial destinada a analisar o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. Dos 21 integrantes da comissão, 17 já foram escolhidos, mas, formalmente, o bloco composto por PT e PDT, com direito a quatro senadores, só apresentaram seus representantes no apagar das luzes.
A comissão especial deverá ser instalada na próxima segunda-feira, com a eleição do presidente e do relator do colegiado. No mesmo dia, as indicações de nomes para ocupar a comissão serão votadas pelos senadores no plenário. Além dos 21 membros titulares, serão eleitos outros 21 suplentes para a comissão. Os partidos foram divididos em cinco blocos, que tiveram direito a número de vagas proporcional ao tamanho das bancadas das legendas que formam o bloco.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

NOTA DE FALECIMENTO

Professor Zominho e toda a família Câmara.

Perder uma mãe será sempre um golpe terrível e do qual jamais recuperamos totalmente, mas perder uma mãe tão querida e amiga quanto a sua, ainda mais. Os meus pêsames, meu amigo. Professor Zominho que o senhor Deus conforte  todos os familiares.

Lamento mesmo muito, e gostaria de poder, de alguma forma, aliviar seu sofrimento, pois sei como você era chegado à sua querida mãe; Dona Iracema uma senhora exemplar em nossa sociedade São Pedrense. 

Infelizmente este é o desfecho inevitável para todos nós, mas sei que aceitar tão cruel despedida é quase impossível. Mas faça por isso, e pense que sua mãe viveu uma vida plena e feliz e que deixa uma família linda, forte, corajosa e que ela quereria ver você lutando pela sua felicidade. 

Agora dói demais, eu sei, mas com o tempo ficará mais leve e no lugar de tão grande sofrimento restará uma eterna e profunda saudade, através da qual sua mãe estará sempre presente.


Saiba que é com um profundo tom de tristeza que hoje endereço estas palavras a você, pois servem para lamentar a sua perda irreparável. Os meus mais sentidos pêsames pelo falecimento da sua ente querida 

Que as lembranças de quem se foi possam confortar seu coração e que quem partiu descanse em paz!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

SÃO PEDRO RN: EM 2016 REVIRAVOLTA PODE ATRAPALHAR PLANOS. NÃO HAVERÁ GOLPE (03) CANDIDATOS ESTÃO CONFIRMADAS PARA DISPUTAREM AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE OUTUBRO.

O mau político mente por natureza, mas em períodos eleitorais ele se supera. Até mesmo na formulação de uma frase, o maldito consegue dizer mais mentiras que palavras, aqui em nosso município já começou alguns políticos querendo nocautearem outros que dizem não terem votos suficientes para se elegerem, mas quando estavam do lado desses senhores eles eram ovacionados por estarem ajudando na campanha eleitoral passada, deixem que o povo juguem nas urnas não vocês tentarem passarem uma rasteira na candidatura de “A ou B” isto é uma vergonha, quem vota tem o direito de ser votado, (03) três candidaturas já estão confirmadas para as eleições de outubro poderíamos ter quatro candidaturas como falai aqui no ano de 2015, mas em conversas que ouço extra oficiais a prefeita não irá concorrer à reeleição deste ano. 
Bem lembrado, infelizmente em nosso município ainda se enquadra neste perfil tão absurdo e arcaico, sabe – se que tem gente por aí que cultiva esse tipo de política mesquinha avarenta e miserável em pleno século XXI, deixando de lado o progresso, as razões, a dignidade e acima de tudo a liberdade das pessoas, comprometendo o futuro de tanta gente principalmente o futuro dos jovens, amigos quando começam as eleições em São Pedro parecem que começou uma batalha para a guerra, lembrem-se que quando passarem as eleições todos ficaram em São Pedro, qualquer um dos (03) três candidatos que for eleito pensem mais no desenvolvimento de nosso município não pensem só em desvio do erário público para benefício de uma meia dúzia pessoas não, devolvam para o povo em benefício tais com: saúde, educação e segurança, procurem também trazerem emprego e renda para o nosso município. O qual é berço de nossa capital para que algumas pessoas se libertem de tanto assistencialismo o povo precisa de trabalho e liberdade, por qual motivo os políticos não querem o povo livre? Os políticos acham que ainda estão no tempo do coronelismo.
Lembrem-se que todos nós iremos partirmos desta para outra e com certeza iremos prestarmos contas com o que aqui praticamos. Deus não dorme ele é fiel e as injustiças todos pagarão em dobro. Deus está de olhos abertos 24 horas, 365 e por toda eternidade.

Henrique Alves tem CNH retida após se negar a soprar bafômetro em Natal

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O ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) se recusou a fazer um teste de bafômetro ao ser parado em uma blitz realizada pela Polícia Militar e Detran na madrugada desta quinta-feira (21) na Zona Sul de Natal. “Como não soprou o aparelho, a carteira de habilitação dele ficou retida”, afirmou o capitão Styvenson Valentim, coordenador da Operação Lei Seca no estado. Seis policiais militares também foram autuados.
Ainda segundo o capitão, Henrique Alves tem até cinco dias úteis para ir ao Detran reaver o documento. “Sem o teste do bafômetro não ficou comprovada a ingestão de bebida alcoólica. Assim, ele não vai responder criminalmente. Mas, ele ainda vai responder administrativamente e vai pagar multa de R$ 1.915,40”, explicou Styvenson. O G1 tentou falar com a assessoria de Henrique, mas não conseguiu contato.
Ainda de acordo com o capitão, a blitz realizada na madrugada terminou com 16 pessoas presas e 132 CNHs recolhidas. A fiscalização aconteceu na rotatória da avenida Engenheiro Roberto Freire com a Rota do Sol, via de acesso às praias do litoral Sul potiguar.
Um carro oficial do Estado foi apreendido. O veículo era conduzido por um policial militar, que também foi autuado por ser recusar a soprar o bafômetro. PMs da Paraíba, Pernambuco e de Brasília também irão responder administrativamente.
G1/RN

Apreensão de CNH de Henrique repercute na imprensa nacional

O Estadão destacou que o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, apontado como “um dos cinco homens mais fortes de Michel Temer”, negou-se a fazer o teste de bafômetro na madrugada de hoje, em Natal. Com a negativa, a carteira de habilitação do político, que é presidente estadual do PMDB potiguar, foi retida.
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Brasil foi traído por Dilma e por classe política, diz revista britânica

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A revista britânica “The Economist” dedicou um texto de sua edição impressa desta semana para a “grande traição” que o Brasil sofreu, tanto pela presidente Dilma Rousseff quanto pela classe política. A votação do impeachment no domingo (17) na Câmara dos Deputados é um dos mais estranhos momentos entre as cenas bizarras que o Congresso testemunhou nos últimos anos, de acordo com a publicação.
Como exemplo, há os confetes jogados pelo deputado Wladimir Costa (SD-SP) e as dedicatórias, durante os dez segundos de votação de cada parlamentar, a religiões, cidades de origem e causas envolvendo pets e corretores de seguro.
A reportagem, que é a capa da edição da América Latina, avalia que a votação veio num “momento de desespero”. Há forte recessão, previsão de queda do PIB, altas taxas de inflação e desemprego. A responsabilidade, de acordo com a revista, deve ser atribuída a Dilma e aos políticos, envolvidos em corrupção e negligência.