Páginas

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Henrique é destaque no Jornal Nacional

henriqe_globo
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o ministro do Turismo,Henrique Eduardo Alves, se beneficiou do dinheiro desviado da Petrobras.
O ministro do Turismo é um dos aliados mais próximos de Michel Temer. Em dezembro de 2015, numa fase da Lava Jato que teve como alvo o PMDB, o Supremo autorizou buscas na casa dele, no Rio Grande do Norte.
No mês seguinte, o nome dele apareceu em mensagens trocadas entre o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, e o ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro.
O jornal “Folha de S.Paulo” revelou nesta segunda-feira (6) trechos do pedido de inquérito sobre repasses suspeitos da construtora OAS à campanha de Henrique Eduardo Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. O Jornal Nacional teve acesso à íntegra do documento. (Continuar lendo…)

domingo, 5 de junho de 2016

PENSANDO BEM...
Se você tem um problema comigo, fale para mim, não para os outros. Hoje eu sei os que me fazem bem, os que me fazem mal e os que não me fazem a menor falta.Desconhacido
QUANDO CABRAL AQUI CHEGOU.

Hoje está pior do que quando Cabral aqui chegou, aumentou a ladroagem de colarinho branco que não acaba mais, a infração, os impostos, o desemprego, fragilizaram as leis favorecendo os interesses dos políticos corruptos e corruptores retroagindo as leis para benefício da marginalização; o Código de Processo Penal Brasileiro arcaico, o nosso amado país tão lindo está precisando de leis mais eficientes que combatam a corrupção e retirem dos corruptos tudo que eles roubaram do povo e seja devolvido em saúde, educação e segurança pública com juros e correção não adianta só a prisão, pois os corruptos só irão sentir quando tiverem que devolverem o erário roubado da nação; Bezerra da Silva estava corretíssimo esta música e a cara do nosso país; É ladrão que não acaba mais.

Sem doação empresarial, eleição perde glamour

votoSem doações de empresas, as eleições municipais deste ano terão mais caixa dois e menos glamour, apostam marqueteiros e políticos ouvidos pela Folha.
A nova legislação eleitoral impõe uma dieta forçada às equipes de comunicação, que estudam não apenas contratar menos gente, como também substituir equipamentos sofisticados como câmeras cinematográficas por aparelhos de telefone celular.
Haverá um limite para os gastos –os candidatos não poderão usar mais de 70% dos recursos declarados pela campanha mais cara da eleição anterior.robsonpires

PT se agarra na teta da ‘quarentena remunerada’

Deu no Cláudio Humberto:
mamandoJá são dezenas os pedidos de “quarentena remunerada” à Comissão de Ética Pública da Presidência da República, cujos integrantes foram nomeados por Dilma Rousseff. Espertos, ex-ocupantes de boquinhas no governo petista querem continuar recebendo seus salários integrais alegando “dificuldade de encontrar trabalho”. A malandragem petista foi usada antes por Antônio Palocci, ex-ministro da Casa Civil de Dilma.
Ao menos seis ex-ministros de Dilma receberão R$ 31 mil por mês, sem trabalhar, alegando “conflito de interesses” com a iniciativa privada. Entre os que continuarão pendurados nas tetas do governo, recebendo salários integrais de ministro, estão Jaques Wagner e Miguel Rossetto.

O mandamento diz: não roubar

roubar_cofre
Líderes dos principais partidos reconhecem, em O Globo, que a Lava Jato vai derreter os grandes partidos e será preciso encontrar uma nova forma de fazer política.
O único mandamento da nova política é “não roubar”. O resto é consequência.www.robsonpires

Bomba: Odebrecht delata13 governadores e 36 senadores

marcelo ode
Reportagem da revista “Veja” deste final de semana afirma que as delações premiadas do empresário Marcelo Odebrecht e de altos funcionários da empreiteira deverão citar pelo menos treze governadores e 36 senadores como beneficiários de propinas nas campanhas eleitorais de 2010 e 2014. De acordo com a publicação, a Odebrecht distribuiu, à margem da lei, cerca de R$ 100 milhões em recursos aos candidatos. Segundo a revista, Marcelo Odebrecht decidiu fazer o acordo de delação depois de todas as tentativas de livrá-lo da prisão.
A revista revela também que o ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, também dirá em sua delação premiada que pagou as reformas do sítio em Atibaia a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o tríplex no Guarujá realmente pertencia ao ex-presidente e que Aécio recebia 5% de propina das obras da Cidade Administrativa, em Minas Gerais, através de um emissário. Outros beneficiários citados pelo empresário são o atual ministro da Secretaria de Govern, Geddel Vieira; o senador Romero Jucá; o presidente do Senado, Renan Calheiros; e o deputado Eduardo Cunha, todos do PMDB. A revista lembra também que, depois de resistir, Pinheiro decidiu fazer acordo de delação premiada numa tentativa de reduzir sua pena de 16 anos.
Segundo a revista, a presidente afastada Dilma Rousseff será o principal alvo das revelações de Marcelo Odebrecht. O empresário — que está preso desde junho do ano passado e foi condenado a 19 anos de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa — confirmará aos investigadores da Operação Lava-Jato que a reeleição de Dilma foi financiada com propina depositada em contas no exterior, diz “Veja”.

sábado, 4 de junho de 2016

Os próximos delatados a cair: Geddel e Henrique Alves

gedel e henri
O colapso do governo provisório de Michel Temer não deve ficar restrito às duas demissões já ocorridas, de Romero Jucá e Fabiano Silveira, e à terceira, já anunciada, de Fábio Medina Osório, que deverá ser defenestrado da advocacia-geral da União nas próximas horas. Reportagem de capa da revista Veja, sobre a nova safra de delações, informa que estão denunciados por Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, ex-presidentes da Odebrecht e da OAS, outros dois escudeiros de Temer: os ministros Geddel Faria Lima, da Secretaria de Governo, e Henrique Eduardo Alves, do Turismo.
Ambos, do PMDB, estão entre os mais próximos aliados do presidente interino. Geddel é quem faz todas as articulações com parlamentares. Henrique Alves foi o primeiro a deixar o governo Dilma, quando a possibilidade de impeachment se tornou real.
Se forem mesmo afastados, já serão cinco ministros demitidos em praticamente um mês de governo provisório.
Magno Martins
PENSANDO BEM...

O que vai nos tornar uma sociedade mais justa, rica e bem educada são as medidas que tomarmos hoje em nossas casas, escolas, empresas e instituições.Milton Gamez

Justiça mantém preso ex-presidente do PSDB em Minas

narcio_depoimento
O juiz Gustavo Moreira, da Vara Criminal de Frutal, no Triângulo Mineiro, prorrogou a prisão do ex-secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais durante o governo de Antonio Anastasia (PSDB), Narcio Rodrigues (PSDB), e de outras cinco pessoas. Eles foram presos durante a Operação Aequalis, na última segunda-feira (30), por suspeita de envolvimento em desvio de verba pública. A decisão atende ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais. A prisão temporária é de mais cinco dias.
Entre os detidos estão Neif Chala, ex-servidor da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais; Alexandre Pereira Horta, engenheiro do Departamento de Obras Públicas de Minas Gerais; Luciano Lourenço dos Reis, funcionário da CWP Engenharia Ltda.; e Maurílio Reis Bretas, sócio administrador da CWP Engenharia Ltda. O presidente da multinacional Yser, Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, é considerado foragido. A defesa de Narcio Rodrigues não vai se manifestar sobre o assunto.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Humor de Corrida Maluca e Batidas

Milhões do caixa 2 de ex-ministro e atual governador de Minas era guardado em quitinete de Brasília

Mais detalhes da delação premiada de Bené, Benedito de Oliveira Neto, que faz revelações sobre o governador mineiro Fernando Pimentel, e sobre o governo do PT.
O material foi publicado pela Época:
FILIPE COUTINHO


A delação de Bené afirma ainda que a JHSF pagou caixa dois de campanha, simulando um contrato com o instituto de pesquisas Vox Populi. “Cerca de R$ 750 mil foram pagos mediante a quitação de despesas da campanha eleitoral de Pimentel junto ao Instituto Vox Populi. E, para viabilizar esse pagamento ao Instituto Vox Populi, o colaborador conversou com HUMBERTO e com um diretor comercial do instituto, MARCIO HIRAN, para que eles ajustassem a emissão da nota fiscal e a efetivação do pagamento. Os serviços declarados na nota fiscal não foram efetivamente prestados ao grupo JHSF, mas sim à campanha eleitoral de 2014 de FERNANDO PIMENTEL.”
Em nota, o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, desqualifica a delação de Bené. “É preciso lembrar que a delação por si só não é elemento de prova e a divulgação de parte de seu suposto conteúdo, ainda na fase do primeiro depoimento, além de ilegal, o que pode invalidá-la, não tem outro sentido senão o de influenciar a opinião pública e promover a antecipação da condenação do investigado”, diz.
A JHSF afirmou que recebeu “com surpresa a notícia de que foi mencionada em delação premiada” de Bené. A empresa afirma que “não cometeu qualquer ilícito, tendo feito apenas contribuições na forma da lei”. O Vox Populi diz que não comenta delações.

Marcelo Odebrecht diz que depois de doar 14 milhões, ouviu da própria Dilma Rousseff que tinha que pagar mais 12 milhões

A revista IstoÉ traz trechos da delação premiada do empresário Marcelo Odebrecht, que entrega a presidente afastada Dilma Rousseff aos leões.

BRASIL



O acerto de R$ 12 milhões
Em acordo de delação, Marcelo Odebrecht revela que a presidente Dilma cobrou pessoalmente doação de campanha para pagar via caixa dois o marqueteiro João Santana e o PMDB em 2014

Débora Bergamasco, Sérgio Parfellas



O diálogo que compromete Dilma
Entre o primeiro e o segundo turno da eleição de 2014, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, cobrou de Marcelo Odebrecht uma doação “por fora” no valor de R$ 12 milhões para serem repassados ao marqueteiro João Santana e ao PMDB. 
 Marcelo se recusou a fazer o repasse, mas diante da insistência de Edinho disse que iria procurar Dilma. Dias depois, em encontro pessoal, o empreiteiro e a presidente afastada mantiveram a conversa abaixo:
– Presidente, resolvi procurar a sra. para saber o seguinte: é mesmo para efetuar o pagamento exigido pelo Edinho?, perguntou Odebrecht.
– É para pagar, respondeu Dilma.
No acordo de delação premiada, firmado na última semana, o empreiteiro Marcelo Odebrecht fez uma revelação que, pela primeira vez, implica pessoalmente a presidente afastada Dilma Rousseff numa operação de caixa dois na eleição de 2014 – o que configura crime. 
Aos procuradores da Lava Jato, o empresário afirmou que a mandatária exigiu R$ 12 milhões para a campanha durante encontro privado entre os dois. A conversa ocorreu depois do primeiro turno da disputa presidencial. O recurso, segundo Odebrecht, abasteceu o caixa paralelo de Dilma e serviu para pagar o marqueteiro João Santana e o PMDB. 
A história narrada pelo empreiteiro é devastadora para as pretensões de Dilma de regressar ao poder. Nela, Marcelo Odebrecht atesta que a presidente afastada não apenas sabia como atuou pessoalmente numa operação criminosa. 
Aos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o empreiteiro desfiou com riqueza de detalhes a ação da presidente. O empresário contou que durante o período eleitoral foi procurado pelo então tesoureiro da campanha, Edinho Silva.

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação parecia apreensivo e reproduzia o mesmo comportamento persuasivo identificado por outros delatores do esquema do Petrolão, quando abordados pelo tesoureiro. 
A tensão derivava da urgência em amealhar mais recursos para reforçar o caixa da presidente. Na conversa, em tom impositivo, Edinho cobrou do empresário uma doação por fora que extrapolava o valor já combinado com os petistas anteriormente: um adicional de R$ 12 milhões. Deste total, deixou claro Edinho, R$ 6 milhões seriam para bancar despesas com marqueteiro João Santana e R$ 6 milhões para serem repassados ao PMDB. 
Oficialmente, o Grupo Odebrecht já havia doado R$ 14 milhões à campanha. Como a quantia extra era alta e, com o acréscimo, o valor doado representaria quase o dobro do acerto inicial, Marcelo ficou intrigado com a abordagem do tesoureiro.
Num primeiro momento, o empreiteiro reagiu de maneira negativa. Disse que se recusaria a fazer o pagamento. Diante da insistência de Edinho, disse-lhe, então, que procuraria pessoalmente a presidente Dilma. Foi o que aconteceu na sequência. 
Embora estivesse em plena efervescência da campanha eleitoral, Dilma abriu um espaço em sua agenda para receber o empresário. No encontro, segundo relato aos procuradores, Marcelo Odebrecht foi direto ao ponto. Questionou se era mesmo para efetuar o repasse exigido por Edinho. Ao que Dilma respondeu, sem titubear: “É para pagar”.
Ao narrar o diálogo aos integrantes da Lava Jato, Odebrecht compromete a presidente afastada naquilo que ela alardeava como uma vantagem em relação aos demais políticos mencionados no Petrolão: a pretensa ausência de envolvimento pessoal num malfeito. 
No momento em que a mandatária lutava para ganhar algum fôlego a fim de tentar reverter o placar do impeachment no Senado, a delação de Odebrecht confirmando que ela exigiu R$ 12 milhões do empreiteiro – numa ação nada republicana destinada a abastecer o caixa dois de sua campanha – cai com uma bomba em seu colo. 
Pela letra fria da lei, utilizar-se de dinheiro não declarado na campanha eleitoral é fator decisivo para a perda do mandato presidencial. E Dilma não só se beneficiou do esquema do Petrolão como operou diretamente para que um recurso de caixa dois, portanto ilegal, irrigasse os cofres de sua campanha, conforme revelou Marcelo Odebrecht à Lava Jato. Embora não seja este o objeto do processo do impeachment em tramitação no Senado, o depoimento do empresário torna insustentável a situação de Dilma e praticamente inviabiliza o seu retorno à Presidência. 
Na Lava Jato, a delação de Odebrecht é tida como absolutamente verídica. Os procuradores e delegados têm certeza de que não se trata de apenas uma versão.
Tanto a Polícia Federal quanto a Procuradoria da República já reuniam evidências de que a Odebrecht havia alimentado as contas do marqueteiro João Santana por meio de caixa dois eleitoral. 
Em relato aos procuradores federais de Brasília na tentativa de sacramentar um acordo de delação premiada, Mônica Moura, mulher de Santana, havia reconhecido que, na disputa de 2014, pelo menos R$ 10 milhões teriam sido pagos a ela e ao marqueteiro fora da contabilidade oficial. 
Segundo Monica, só a Odebrecht pagou via caixa dois ao menos R$ 4 milhões. Em dinheiro vivo. 
Pelo acordo firmado com a Lava Jato, ela tinha ficado de relatar de que maneira e por quem foram repassados os outros R$ 6 milhões. Os valores teriam sido entregues diretamente para ela e usados para pagar fornecedores na área de comunicação. Os investigadores e agentes da PF já tinham identificado um depósito para o casal feito pela Odebrecht numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, de US$ 3 milhões.
Agora é possível entender a razão do embaraço da presidente afastada ao discorrer sobre o tema em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada no último final de semana. 
Instada a se manifestar sobre a possibilidade de o empreiteiro a acusar de pedir dinheiro para pagar o marketing da campanha de 2014, a presidente afastada lançou mão de um discurso que, à luz dos fatos novos expostos por Marcelo Odebrecht no acordo de delação, não pára mais em pé: 
“Eu jamais tive conversa com o Marcelo Odebrecht sobre isso”. 
“Eu paguei R$ 70 milhões para o João Santana (em 2014). Tudo declarado para o TSE. Onde é que está o caixa dois?”, perguntou ela. 
Na referida entrevista, Dilma já havia se encalacrado ao negar que tivesse mantido encontros com o empreiteiro no Alvorada e “não se lembrar” de reuniões com o mesmo interlocutor no Palácio do Planalto. 
De acordo com os arquivos eletrônicos do Planalto, Dilma recebeu Odebrecht quatro vezes desde a sua posse. Duas no Palácio da Alvorada (em 26 de março e 25 de julho de 2014, ano eleitoral) e duas no Planalto (10 de janeiro e 10 de outubro de 2013).
Unindo as peças do quebra-cabeças disponíveis até agora também é possível entender com mais clareza o motivo pelo qual a presidente Dilma se esforçou pela soltura de Marcelo Odebrecht da prisão: ela temia que viesse a público exatamente o que o empresário revelou aos procuradores da Lava Jato – e que, agora, ISTOÉ divulga com exclusividade. 
 Em sua delação, Delcídio do Amaral (sem partido- MS) expôs a gigantesca preocupação da presidente com o tema. Disse que Dilma nomeou o ministro Marcelo Navarro ao STJ em troca do seu compromisso de produzir um relatório em favor da liberdade do empreiteiro. Delcídio personifica a chamada prova testemunhal. Segundo ele, a nomeação de Navarro destinada ao propósito de soltar Odebrecht foi tratada por Dilma em conversas com ele próprio, durante caminhadas nos jardins do Alvorada. 
Como se sabe, Navarro realmente emitiu parecer pela concessão de um habeas corpus a Odebrecht, mas acabou sendo voto vencido no tribunal. Com base no depoimento de Delcídio o procurador-geral da Repúbica, Rodrigo Janot, requisitou ao STF a abertura de um inquérito para apurar se Dilma obstruiu a Justiça, o que também é considerado crime. 
Quando o então líder do governo assinou o acordo de delação, João Santana e sua mulher ainda desfrutavam a liberdade com o dinheiro das petrotraficâncias.


Antes mesmo da prisão dos dois, a PF havia recolhido no celular de Marcelo Odebrecht uma mensagem endereçada a um executivo de sua empreiteira crivada de suspeitas: 
“Dizer do risco cta [conta] suíça chegar na campanha dela.” 
O cheiro de pólvora resultava do óbvio “risco” insinuado no texto de Odebrecht de que a conta na Suíça fosse descoberta e ficasse estabelecida a conexão com a campanha de Dilma em 2014. 
Com a delação de Marcelo Odebrecht, surge a peça que restava para compor um cenário letal para a presidente afastada na luta contra o impeachment. 
A Polícia Federal também já havia anexado ao inquérito da Operação Acarajé documentos apreendidos com a secretária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares, presa em março. 
Uma das planilhas encontradas tinha o título “Feira-evento 14”. 
O documento detalhava sete pagamentos feitos entre 24 de outubro e 7 de novembro de 2014, totalizando R$ 4 milhões. 
Os investigadores descobriram que “Feira” era o apelido usado por funcionários da Odebrecht e pelo próprio ex-presidente da empresa para identificar a mulher do marqueteiro, responsável por cuidar das negociações financeiras do casal e da agência de publicidade Pólis, que comandou as campanhas da presidente Dilma Rousseff, em 2010 e 2014, e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
Há duas semanas, em meio à divulgação das conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, soube-se que o meio político, em especial os caciques do PMDB, já precificava o potencial devastador da delação de Odebrecht sobre Dilma Rousseff. Num diálogo com Machado, ex-presidente da Transpetro, o presidente do Senado, Renan Calheiros, diz que a situação de Dilma Rousseff se tornaria insustentável a partir da delação da Odebrecht, porque iria “mostrar as contas” dela. 
“Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito”, disse-lhe o ex-presidente da Transpetro. 
“Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é corrupta”, sapecou Renan. 
Ao que Machado, na réplica, sentencia o desenlace irremediável da presidente. 
“Acabou, não tem mais jeito. Então a melhor solução para ela, não sei quem podia dizer, é renunciar ou pedir licença”. 
O ex-senador José Sarney, em outro diálogo, repete o enredo entoado pelo antigo colega de Senado. Diz que a delação da Odebrecht “é uma metralhadora de [calibre] ponto 100”e relaciona a empreiteira a uma ação que a presidente afastada Dilma Rousseff teria feito diretamente durante campanha eleitoral. 
“Nesse caso, ao que eu sei, o único em que ela [Dilma] está envolvida diretamente é que falou com o pessoal da Odebrecht para dar para campanha do… E responsabilizar aquele [inaudível]”.
Preso desde junho de 2015 nas dependências da PF em Curitiba, Marcelo Odebrecht ainda deverá envolver no que vem sendo chamado de “delações das delações” ou “delação definitiva” ao menos 38 políticos. 
Um capítulo, em especial, é relativo ao ex-presidente Lula. O empreiteiro promete detalhar como se deram as obras do sítio em Atibaia (SP), cuja propriedade é atribuída ao petista. 
Outro personagem que também pode vir à baila é Giles Azevedo, braço-direito da presidente afastada, elo de Dilma com a agência Pepper. 
O empresário ainda pretende contar sobre financiamentos de campanhas eleitorais feitas no Brasil e no exterior – não só a de Dilma Rousseff. 
Na prática, a delação propriamente dita ainda não foi assinada. Após intensas negociações, a Odebrecht subscreveu um acordo de confidencialidade com a Lava Jato. O termo representa o início formal da negociação de delação. O termo é uma garantia para que o empresário comece a desnudar fatos ocorridos no esquema do Petrolão. Só depois da verificação do teor dos depoimentos pela força-tarefa da Lava Jato é que a Justiça avalizará o acordo. 
Há a expectativa de que próprio Emílio Odebrecht, pai de Marcelo, preste depoimentos. No atual estágio, e pela disposição dos envolvidos, é muito difícil que haja um recuo. 
O próprio juiz Sérgio Moro, num inequívoco gesto de boa vontade, extinguiu na última semana um dos processos contra a empreiteira. Ou seja, está mais do que escancarado o caminho para a oficialização da delação de Odebrecht. Péssima notícia para os políticos. Ótima para o País.
A tática recorrente de Edinho
O delator Ricardo Pessoa, da UTC, relatou aos investigadores que o tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, Edinho Silva, o pressionou a doar mais dinheiro. “O Edinho me disse: ‘Você tem obras na Petrobrás e tem aditivos. Não pode só contribuir com isso. Tem que contribuir com mais. Estou precisando’”.
O tesoureiro queria R$ 20 milhões. Pessoa ofereceu R$ 5 milhões no primeiro turno e mais R$ 5 milhões no segundo turno. Mas foram pagos R$ 7,5 milhões. 
Em delação premiada, Otavio Azevedo, da Andrade Gutierrez, também disse que Edinho Silva o pressionou para doar além do combinado. Pressionado, o executivo transferiu mais R$ 10 milhões para o caixa da petista. O total de doação declarada da empresa à campanha dela foi de R$ 20 milhões.
“Dilma mentiu sobre Pasadena”
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró desmentiu versão da presidente afastada, Dilma Rousseff, sobre a compra da refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. E disse também supor que ela sabia do esquema de pagamento de propinas a políticos com dinheiro da petroleira. 
Em sua delação premiada tornada pública na quinta-feira 2 consta que a petista, à época presidente do Conselho Administrativo da Petrobras, teve acesso a todas as informações e cláusulas do negócio bilionário que só causou prejuízos à estatal. 
“Não corresponde à realidade a afirmativa de Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque não sabia dessas cláusulas.” 
E continuou: “Dilma Rousseff tinha todas as informações sobre a refinaria de Pasadena; que o Conselho de Administração não aprova temas com base em resumo executivo”.
O documento revela ainda “que o declarante supõe que Dilma Rousseff sabia que políticos do Partido dos Trabalhadores recebiam propina oriunda da Petrobras, que, no entanto, o declarante nunca tratou diretamente com Dilma, sobre o repasse de propina.”
Ele também destacou que a transação foi autorizado com muito mais rapidez do que o de costume. 
“O projeto foi aprovado na Diretoria Executiva da Petrobras numa quinta e na sexta o projeto foi aprovado no Conselho de Administração; que esse procedimento não era usual”, foi registrado pelos investigadores.
Quando já estava preso, Cerveró afirmou ter ouvido do advogado do ex-senador Delcídio do Amaral que Dilma atuaria para “cuidar dos meninos”, tirando Cerveró e o também ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa da cadeia. 
Além de Dilma, Cerveró revelou que, em 2000, houve orientação da cúpula da Petrobras para contratar a empresa de PRS Energia, de Paulo Henrique Cardoso, filho do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Propina paga despesas pessoais
E-mails comprovam que Dilma sabia do Petrolão e teve despesas pagas com recursos do esquema. Segundo o jornal O GLOBO, as mensagens mostram que a compra de um teleprompter para a petista e até os custos do deslocamento de seu cabeleireiro, Celso Kamura, foram bancados por envolvidos nos desvios. 
Em entrevista à ISTOÉ em 2011, Kamura disse que o marqueteiro João Santana custeava os serviços dele à presidente “em ocasiões de Estado”. 
As novas evidências contra a petista não param por aí. 
Em delação, o empresário Benedito Oliveira, o Bené, revelou que Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete de Dilma, firmou contratos do governo com agências para quitar despesas eleitorais. 
Conforme já havia revelado ISTOÉ, Giles era o braço-direito de Dilma para tarefas espinhosas. Não fazia nada sem seu conhecimento. Como quando indicou para Danielle Fonteles, da Pepper, contas para receber caixa dois de campanha.

Sumiram os computadores do Banco do Brasil, hein Dilma?

compu
Funcionários do Banco do Brasil estão intrigados com o sumiço de computadores de sua Diretoria de Governo, às vésperas da votação do impeachment. A suspeita é de “queima de arquivos” ou “sabotagem”, para sonegar arquivos essenciais ao novo governo. O BB confirmou a remoção na última semana da gestão Dilma, mas o objetivo seria “modernizar” os equipamentos ou “transferi-los” para outros setores. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Especialistas em tecnologia explicam: dados sigilosos ficam no disco rígido (HD) dos computadores, e não na rede ou na “nuvem”.
Ao contrário das informações institucionais e do sistema de rede do BB, o que está nos HD’s dos computadores pode não ser recuperado.
O que é segredo de justiça, por exemplo, fica guardado só no disco do computador, diz um funcionário, daí a pressa no sumiço dos arquivos.
O diretor de Governo do BB era Jânio Carlos Macedo desde outubro de 2015. Agora ele é secretário-executivo do Ministério do Trabalho.

Falta comida na Venezuela. O PT ia fazer isso com o Brasil

Protestos em massa ocorreram em várias áreas de Caracas, na Venezuela, por causa de falta de comida, de bens e serviços.
As manifestações começaram depois que os militares do Exército Nacional confiscaram produtos em várias partes do bairro San Martín a fim de enviá-los aos centros de abastecimento locais, onde são entregues à população. Segundo a informação divulgada pelo canal de televisão NTN24, os habitantes do bairro quiseram impedir o confisco.
A agência El Nacional informa que, nos confrontos, o Exército usou gás lacrimogêneo. Depois, os protestos se deslocaram para outros bairros de Caracas, chegando também ao centro da cidade, onde as pessoas encheram a Avenida das Forças Armadas, entrando em confronto com os militares. Seis pessoas foram detidas.www.robsonpires

Nestor Cerveró vai pagar R$ 18 milhões à Petrobras por corrupção

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró deixará a prisão no próximo dia 24 de junho, mas terá que devolver aos cofres públicos mais de R$ 18 milhões por conta da sua participação no esquema de corrupção da estatal, revelado pela Operação Lava Jato.
Os valores serão devolvidos para a estatal e a para União. Além da quantidade em dinheiro, ele também terá que repassar à Petrobras 10.266 ações da empresa. Se não cumprir o combinado, ele poderá perder imóveis, terrenos e uma fazenda que ele tem em cidades como Rio, Petrópolis e Teresópolis.
Ao deixar a cadeia nas próximas semanas, ele terá que cumprir prisão domiciliar, não podendo se ausentar da sua casa pelo prazo de um ano e seis meses.
Os termos do acordo de delação premiada foram negociados com a Procuradoria-Geral da República e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no fim do ano passado. Nesta quarta-feira, 2, o documento foi tornado público.
O acordo foi fechado depois de vir à tona o esquema do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) para tentar comprar o silêncio de Cerveró e evitar que o ex-diretor fizesse a delação.
Ex-diretor da área internacional da Petrobras, ele está preso desde janeiro de 2015. Em sua delação, ele afirma que a presidente afastada Dilma Rousseff mentiu sobre a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos e que ele "supõe" que soubesse que políticos do PT recebiam propina.
Ele também implica políticos do PMDB, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que teria lhe chamado em seu gabinete para reclamar da "falta de propina".
Cerveró também afirma que entre as supostas irregularidades que presenciou na Petrobras durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) está a contratação de uma empresa ligada ao filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso.http://novojornal.jor.br/#

quarta-feira, 1 de junho de 2016

“Ninguém vai interferir na Lava Jato”, diz Temer

Resultado de imagem para temer

Ao dar posse, hoje (1°), a presidentes de bancos e instituições públicas, o presidente interino, Michel Temer, disse que revelaria pela “enésima vez” que “ninguém vai interferir” na Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.
“A toda hora, leio uma ou outra notícia que o objetivo é derrubar a Lava Jato. Sem nenhum deboche, digo pela enésima vez, não haverá a menor possibilidade de qualquer interferência do Executivo nesta matéria”, disse. Robson Pires

Engano.

Foi um engano!

Paulo Martins - Dilma corrupta, montou o esquema na Petrobras e foi prem...

O LIXO DE NOSSA CIDADE ONTEM NÃO FOI RECOLHIDO.

O que está acontecendo com o recolhimento do lixo em nossa cidade que ontem dia do recolhimento não foi recolhido pelo pessoal que trabalha em uma firma terceirizada , hoje cedo em uma conversa formal com um dos garis perguntei-o por qual motivo o lixo não tinha sido recolhido das ruas e a resposta foi a seguinte: nós estamos com dois meses de salários atrasados irei para o trabalho hoje se não tivermos uma resposta satisfatória novamente não iremos trabalhar e sim só quando recebermos nossos salários atrasados. Esperarmos que o responsável pela pasta que responde pela coleta do lixo de explicações a população por qual motivo a firma terceirizada está com os salários dos garis atrasados. Pois este é um trabalho essencial para qual quer cidade no Brasil, esperamos que a situação seja resolvida o mais rápido possível.